10 agosto, 2010

A fisiologia do cérebro explica muita coisa - I

"O cérebro é uma mistura de processos de baixo nível e de alto nível, não podemos deixar de olhar para ele de uma forma completamente integrada"- José Carlos Princípe cientista in "Cérebro em cima da mesa" (ver aqui)

Escusado será dizer que, numa perspectiva avinagrada (aquela que mostra a verdade das coisas), os nossos cientistas só tem da realidade do cérebro, uma visão limitada. Não é de admirar, pois não investigam com o recurso aos meios que me são disponibilizados para o mesmo efeito. O trabalho que vou apresentar não só decorre do uso desses meios, como da minha prodigiosa capacidade analítica em cerca de 65 anos de observação do comportamento humano, 40 dos quais sobre a influência de correntes evolucionistas que asseguram que todas as coisas já tiveram forma diferente e o seu futuro não será igual ao seu presente. Também parte da sabedoria popular, estilo "de pequenino é que se torce o pepino". Outra ferramenta de análise similar é a dialéctica da vida, que determina que cada dia é o primeiro dia do resto que falta ao cérebro (como bem disse um cantor que também entra nisto). Assim, o cérebro tende a ser, morfologicamente, aquilo que o meio (satisfação das necessidades básicas, educação, cultura, meio social, traumas de infância e carreira profissional) determina que seja. A imagem acima, é o resultado de uma "rogériografia" ampliada do cérebro de um individuo adulto, similar ao meu e que em tempos foi considerado normal. Olhando a figura, podemos visualizar: Duas grandes zonas (hemisférios), por onde proliferam os tais processos de alto e de baixo nível (como veremos, em posts seguintes, existem cérebros com processos sem nível nenhum, o que contraria a tese dos cientistas, privados que estão do uso da Rogériografia) Os próprios processos, representados por figuras diversas, correspondendo a centros de desenvolvimento e comando de actividades distintas. Num cérebro normal podemos observar um individuo muito ecléctico, culto, trabalhador e não só... A forma equilibrada como se repartem as actividades de trabalho intelectual (hemisfério em favo -o esquerdo - onde os processos de actividade séria se localizam) e o trabalho lúdico, da fantasia das artes e dos afectos (hemisfério - o direito - em open space, repleto de verde e fantástica alegria) Entre os dois hemisférios existe uma função de elevada importância para o desenvolvimento equilibrado do cérebro e que, num cérebro normal, assegura que as tarefas burocráticas sejam preenchidas por processos alegres, lúdicos ou com um passado nas artes (a figurinha abaixo retrata esse processo de alto nível, onde a menina comunica o que deverá ser feito a sério depois de se ter aprendido a brincar, lá no recreio) 
Em posts seguintes apresentarei "rogériografias" de indivíduos anormais, devidamente caracterizadas e comparadas com o normal, propondo-vos a identificação de grupos sociais portadores de cérebros similares, tais como: "elites governantes"; "jornalistas de referência"; "classe média"; "bloguistas cor-de-rosa" e outras raças humanas...



AVISO PRÉVIO
As Rogériografias que irão ser apresentadas não são, por enquanto, uma tecnologia aplicável às mulheres. As vezes que tentei, perdi-me em outras análises e o sistema entrou em colapso. Assim, contínuo a não entender esse género (mas ainda não perdi a esperança, ficarão para um próximo estudo). Assumo, por mera metodologia, a igualdade de características entre os cérebros dos dois géneros...

13 comentários:

  1. Amigo querido!

    Confesso, pronto! Rendo-me...
    Estou a dormir em pé, não li nada, mas não podia ir dormir sem te dar um beijinho.

    Até amanhã!
    Fica bem,

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  2. Boa noite Rogério,
    muito interessante, mas mais interessante ainda é não conseguir aplicar as Rogériografias ás mulheres, fico à espera da continuação.

    Beijinhos,
    Ana Martins
    Ave Sem Asas

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  3. Caro Rogério :)
    ... talvez e não apliquem às mulheres - o autor é que sabe! mas, que nelas provocam efeitos benfazejos, provocam... a mim, para já, fizeram-me sorrir e acicataram-me o sentido de humor... obrigado!... fico a aguardar os próximos desenvolvimentos :)
    Abraço :)

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  4. Caro Rogério

    Assim à primeira, o meu cerebro não consegue enchergar lá muito o sítio onde o meu caro quer chegar, é assim como quem diz "é muita areia para a minha camioneta" mas por experiências dos seus posts anteriores depois de ler 2/3 vezes lá vou percebendo.
    Agora confessar a dificuldade em "rogériagrafrar" o cerebro femininino, acho que se meteu numa alhada das grandes. É que "elas" não vão aceitar a exclusão, como já se começa a notar.
    Abraço

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  5. Caríssimo, a mim parece-me bem essa metodologia Rogériográfica de pressupor a igualdade de características entre os cérebros dos dois género..., mas por outro lado não me parece nada bem esta mesma metodologia..
    em qualquer dos casos, a curiosidade consome-me....!

    :)))

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  6. Bem venham lá os próximos episódios para que eu possa perceber algo mais.
    Há pessoas com mais massa cinzenta que se adapta e vive da política, outros da religião, outros das artes em geral cada um na sua especialidade
    Rogério veio mesmo transtornar a minha dor ............

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  7. O cérebro esse desconhecido
    surpreende-nos a cada instante-
    para bem e para o seu contrário.

    Se me fosse dada a possibilidade
    (estou no domínio da ficção)
    de escolher entre agrafia e alexia - apesar dos parcos meios disponíveis, preferi escrever.

    Meu caro não me pergunte porquê, não vá a "coisa" degenerar e agrafia.
    O seu testo criativo é um desafio à reflexão e deve merecer o respeito de todos os que não tendo verdades absolutas se confessam ignorantes.
    Por mim falo com um abraço amigo

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  8. Reparei após o improviso

    que o texto está cheio de gralhas

    Não leve a mal

    Abraço

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  9. NOTICIA DE ÚLTIMA HORA

    Fazendo um teste ao lado feminino da minha alma e de seguida ao meu cérebro os resultados são surpreendentes e prontamente aferidos com os testes da Isa, num post seu que eu hei-de aqui replicar....

    O último dos meus posts será a dar conta dessa novidade cientifica...

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  10. Caro Puma,

    Claro que não levo a mal.
    A gralha é um pássaro um tanto inconveniente... Mas lido bem com elas. Convivo com gralhas desde os tempos em que fui revisor de textos no saudoso Diário de Lisboa corrigindo textos de jornalistas (e de linotipistas)... Não era por isso que deixava de os admirar, beber seus conteúdos, desejar imitá-los...

    Abraço amigo

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  11. Boa Rogério,

    Fico à espera e aceito a metodologia!

    Beijo

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  12. Amigo Rogério!

    Salvou-te a última frase...mas mal!!!
    Vou ver o que nos dizes na segunda parte...

    Beijinhos

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  13. de algum modo , meu cérebro tem dificuldade em estar no mesmo lugar em que estou - acho isso ótimo.

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