27 maio, 2011

Inquietações. Talvez sem fundamento...




Texto de Bertold Brecht de 1934 que ontem postei foi publicado pouco depois da eleição de Hitler. Dois factos me fazem passar este video: Primeiro, os comentários lá colocados sobre ser a mentira uma inevitabilidade da politica, independentemente dos regimes. Tais afirmações receio-as complacentes; segundo, nesta fase da campanha eleitoral, é clara a apropriação por parte da direita do discurso e das mensagens de esquerda, para suportar uma demagogia sem limites. Como o que se vai seguir é de grande sofrimento com riscos de desestabilização social, sobram-me inquietações...


10 comentários:

  1. Caro Rogério
    Li o post anterior e tencionava comentar.
    Mas depois deste, achei que está tudo dito. Só a genialidade de Charles Chaplim podia produzir uma obra destas.
    A verdade, sim a verdade só tem uma forma de ser descrita. com verdade!

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  2. As suas inquietações partilho-as. Não sei se partilha a fúria que sinto com a falta de tomada de posiçaõ do povo português através do voto...

    Tudo de bom

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  3. Tem razão, Rogério, a mentira na política não é uma inevitabilidade. É uma nova regra de jogo introduzida pelos partidos do arco do poder.
    Também estou preocupado com o futuro, independentemente dos resultados das eleições.Cada vez que vejo notícias sobre a Grécia, parece-me estar a antever o nosso futuro próximo.

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  4. Caro Rogério
    Faz tempo que não comento embora leia sempre seus posts, mas o blogger tem andado parvo, pior que ele só os nossos politicos.

    As inquietações amigo Rogério também são partilhadas por o meu eu, mais do que nunca, faz tempo que não sentia uma angústia, revolta-me a impotência que se instala e assusta-me bastante o futuro, se é que é futuro, mas a mentira sempre existiu e vai continuar faz parte do sistema, não vai ser agora que vamos ter uma politica transparente, está fora de questão.
    Abraço bom fim de semana

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  5. Pois a mim assusta-me a rapidez com que a História se está a repetir!
    A mentira sempre existiu, mas cá em Portugal é o fazer de nós povo mais ou menos inteligente, uns calhaus com dois olhos! Esta fantochada sem limites esta bandalheira despregada, este achincalhar das almas sensatas que a tudo assistem impotentes só dá vontade de dizer uma coisa... este País precisa de uma Revolução! Estou farta de tanto gozo que levamos a todas as horas, todos os dias! Sempre os mesmos actores, com papéis medíocres para entreter e enganar quem?! A comunicação social pertence-lhes e os pivots são lambe botas do regime, os comentadores parciais e pagos para difundirem atrocidades! Estes homens e mulheres esqueceram-se que representam uma grande parte do povo português e que são pagos para o servir?! O povo não se cansa disto?! Vai aturar tudo até ao limite?! APRE!! que estou farta de me sentir impotente! Tomara eu ter uns mísseis! depois digam que sou radical. Para grandes males, grandes remédios. Quando é que os portugueses abrem os olhos e se capacitam disso?! O Estado novo foi erguido na mentira, na tortura e no assassínio! Existiam forças a temer, mesmo assim houve quem lhe fizesse frente! Agora o País agonia do enxovalhamento, da mentira, do roubo e da injustiça!... e que foi feito dos homens? onde estão os homens?! porque não lutam pelo futuro de seus filhos e netos???

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  6. 1
    dia
    de
    cada
    vez

    Não é assim no mar, caro navegante?

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  7. A mentira na política não é inevitabilidade, ou não deveria ser. A verdade é que não tenho em mente nenhum regime que não a tenha praticado ao longo da história da humanidade... provavelmente o defeito não é da política mas da natureza homens.

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  8. Dizes bem. Cada vez mais, cá dentro inquietação, inquietação...

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  9. São inquietações reais, às vezes dolorosas e até revoltantes!...

    Um beijo

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