03 setembro, 2011

Sábado... Foi assim, a semana que hoje finda (9)

As ideias, feixes de luz necessários, não se têm confrontado.
O pior: se deixarem de existir a escuridão será completa

No plano pessoal - A semana não correu mal. Despertei ódios e paixões que é sinal de continuar vivo, fugir ao banal e provocar desassossego...

Acontecimentos relevantes - Confirmaram-se todas as suspeitas: o que se diz, no contexto de um gesto democrático (uma eleição), é para fazer exactamente o contrário logo passada a votação. Confirma-se que as propaladas gorduras do Estado estão no lado errado das própriamente ditas. Constata-se que as únicas propostas claras para estimular a economia partem das organizações sindicais ao reclamarem aumentos salariais (parece ironia mas, face ao desemprego, se o poder de compra não se reforça, quem vai comprar o que se produz? E vale a pena produzir aquilo que não se vende?). Confirma-se que as privatizações são para acontecer e que a não taxação das fortunas é para dar confiança ao capital de que podem comprar, sem risco... 

Conceitos adquiridos:  RNB - Rendimento Nacional Bruto

Descobertas: Guardo o dia de hoje para o efeito (vou àquela Festa que se diz não haver tão bela como ela). Para já conto com uma: esta

16 comentários:

  1. Esclareço que no meu caso, não despertou ódio nenhum, rrsss, nem tão pouco critiquei o post anterior, o seu conteúdo ou qualidade e muito menos o seu autor :) apenas discordo das opções políticas... é permitido, julgo :)mas tão pouco sou adepta dos opções do governo...
    Desejo então uma boa Festa!! beijinho e bom resto de fim-de-semana!

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  2. Guardar o dia de hoje para uma Redescoberta!

    Abraço

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  3. Do que mais gostei foi da sua análise do plano pessoal. As outras estão a (h)abituar-nos a que sejam como são.

    Digo-lhe que senti uma certa inveja.

    Beijo

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  4. se não formos feitos de ódio e de paixão

    seremos feitos de quê?

    seja bonita a festa, pá!

    manuela

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  5. Também lá gostava de ter ido, àquela que não há nenhuma como ela.Mas os 72 já têm muito uso e não dão para muito... Para me penitenciar fui visitar o local para onde foi o José de Sousa quando a 1 de Setembro de 1921 foi "dentro" por andar a distribuir propaganda, talvez na zona de Alcântara.O Forte de S.Julião da Barra que também foi prisão política,mesmo durante a 1ª República. Não foi sozinho, foi outro com ele, para o mesmo local. O resto do grupo, salvo erro nove, foram para o Limoeiro. Hoje quase se não ouve falar dele mas trabalhou bastante com o Bento de Jesus Caraça e o Bento Gonçalves.

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  6. Se vai à Festa, divirta-se!

    Quanto ao que se promete e não cumpre , quem vota já sabe disso, não é?

    Bom domingo

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  7. Mas desta vez vai acabar o fim de semana em beleza :)

    Bjos

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  8. Caro amigo:
    Vou e venho, o tempo passa e os "acontecimentos relevantes" são cada vez mais decepcionantes.
    Procurar desassossego é o melhor que se pode fazer no actual contexto.
    Boa Festa em Boa Companhia é o que lhe desejo para terminar o fds em beleza.

    beijinhos

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  9. Caro Rogério
    Vivemos numa sociedade de consumo.
    A eleiçõess já foram há muito enleadas na venda como se se tratasse de um vulgar cosmético em qua as propriedade propaladas nunca são confirmadas.Antes pelo contrário.
    Um dia havemos de dar a volta a isto.

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  10. Quando despertamos sentimentos quaiswuer que sejam e sempre bom, sinal que somos ouvidos.

    A minna semana, fiz como a mafalda de quino num dos cartons deixei o mundo de lado e fui brincar com os meus brinquedos

    Bjjinhos
    Paula

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  11. Gosto sobretudo do desassossego...
    Um grande bj e divirta-se, se bem que muito menos do que poderia. Enfim...
    Bjs

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  12. Especialmente quanto aos "acontecimentos relevantes" foi uma semana intensa, um amontoado de medidas tidas por quem gosta mesmo de mandar [perigosamente]...
    E nós, cá vamos andando "com a cabeça entre as orelhas".

    L.B.

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  13. Despertou ódios? Não acredito!
    Divirta-se bastante na Festa e bom fim de semana.

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  14. Passo a respostas em sequência. Nomes não, apenas a referência a uma ou outra opinião: começo por dizer que é urgente ter ideias, ideias sobre isto e sobre aquilo, mas tê-las. São diferentes? Não importa, na diversidade alguma coisa de jeito se há-de arranjar (sem ideias é que não se vai a nenhum lugar). Que ninguém se habitue ao que se quer dar hábito. A sociedade de consumo é para quem pode consumir, mais uns trocados podem ser a safa para quem tem destinada a porta fechada para a não mais abrir. Despertei ódios sim, talvez pequenos e envergonhados...

    Jaime, hoje ninguém vai preso por distribuir propaganda, mas muitos o olharão "de banda"...

    A Festa estava bonita, ouvi os "quelâ" e redescobri, entre outras descobertas, que a solidariedade não é palavra vã (estava tanta gente...)

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  15. Um homem de sorte: adquiriste conceitos,retiveste acontecimentos relevantes (já me tinha dado conta também...mas pensei ser minha imaginação desvairada) fizeste uma descoberta...e vais à festa à qual que...como verás se me leres...não posso ir, por enquanto....
    Tudo de bom, cavalheiro.
    BShell

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  16. olá Rogério,

    e quem que tem a possibilidade de taxar as fortunas?
    governo algum que eu saiba.
    quem as tem, também tem os melhores economistas e sabe como e onde reinveste e coloca o dinheiro, (que o deixa de ser), de forma a não ser taxado.
    resta-lhes o que é a partida a formula do imediato, aumento do IVA e outras formas de ir buscar a vencimentos sejam eles altos ou baixos, tendo o contra de baixar o consumo interno e ver as empresas fecharem por não venderem seus produtos, já que a exportação é o nosso dilema por não ser-mos concorrentes de peso, sendo que tal não melhorará na base dos salários baixos, mão de obra sem qualificação.
    a máquina pesada do estado é uma realidade, mas também não me parece que seja cortar na educação, na cultura, saúde e até nos ordenados dos funcionários que se lá vai. sim no despesismo com organismos e gente pendura que prolifera na dita máquina.
    sectores estratégicos vão ser privatizados, porque dão dinheiro fácil e assim vivemos de remendos em vez de "obras" de fundo.

    kandandos... inté!

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