14 dezembro, 2011

Convenção de Lisboa | Auditoria Cidadã | 17 de Dezembro


Não se lamente, participe. Vá! Já se decidiu? Não? Leia, então...
“Quanto é que devemos? Quem é que pediu o dinheiro emprestado? Por que razão se degradaram de tal forma as finanças públicas que só pudemos viver com dinheiro emprestado? Que decisões nos levaram a essa situação de fragilidade? Quem negociou os empréstimos? Quando? Em que condições? A quem pedimos? A quem devemos? Quem ganhou com os empréstimos? Que parte da dívida corresponde a capital? Quanto corresponde a juros? Quanto corresponde a comissões? Comissões devidas a quem? Porquê? Recebemos todo o dinheiro? O que fizemos com ele?   Seguiram-se as regras de prudência, de transparência, de independência exigíveis no manuseamento de dinheiros públicos? A que fiscalizações, auditorias e avaliações foram submetidos estes processos? Quais foram as suas conclusões e recomendações?”
A honra perdida de todos nós, por José Vítor Malheiros, in Público - 13/12/2011 (ler texto integral)

11 comentários:

  1. Muito bem Rogério.
    Estar activo, participar é importante e imprescindível.
    Uma auditoria cidadã levada a sério poderia levar a revoluções internas importantes, não iguais à da Islândia, porque nada é igual ou se repete, mas quem sabe à descoberta de um outro modelo. A utopia só o é enquanto não se transforma em realidade.
    Tenho pena de dizer que não vou, mas dia 17 já tenho agendada uma actividade de rua da Amnistia Internacional no Porto e já não ganho para muitas viagens, tenho que me limitar a agir na minha cidade, porque um funcionário do Estado como eu, é nos tempos que correm o mais chicotado nos seus direitos e nos seus proventos, apesar de pagar todos os impostos, depois de espoliado e maltratado, ao ponto de o curto e já mutilado subsídio de Natal que o meu patrão-Estado me pagou este ano não me chegar para lhe pagar a "ele" o IRS que entendeu cobrar-me, que ainda por cima não vejo aproveitado em benefícios sociais para ninguém, bem pelo contrário.

    Faça-se a auditoria a ver se entendemos estas contas.

    E vou, avinagrada, mas já desabafei, :))

    Beijinhos
    Branca

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  2. Não vou. Tenho trabalho mais no centro do país. Mas fico à espera de ler aqui o que se passou por lá.
    Bom trabalho.

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  3. Estou tão longe para poder ir... , mas juro que adorava saber a resposta a todas estas questões. Ai como gostava... :-)

    Um beijinho, Rogério!!

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  4. Os escritores Alice Vieira, Mário de Carvalho e Urbano Tavares Rodrigues, o poeta Manuel Gusmão, a realizadora Raquel Freire, os arquitetos Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto Moura, os sindicalistas Ernesto Cartaxo e Kalidás Barreto, o presidente do sindicato dos jornalistas, Alfredo Maia, e os professores universitários António Avelãs Nunes, Carlos Mota Soares, Isabel Allegro, José Barata Moura e Manuel Loff, entre outros, lançaram um apelo, denunciando e condenando "as opções, os conteúdos e as consequências de uma orientação política que vem arrastando o país para uma dependência crescente, avolumando injustiças e desigualdades, hipotecando as suas possibilidades de crescimento, estrangulando o presente e comprometendo o futuro das jovens gerações".
    Quase simultaneamente surge a Convenção de Lisboa a promover uma iniciativa para uma AUDITORIA CIDADÃ À DÍVIDA PÚBLICA. No cinema S.Jorge, dia 17 de Dezembro, a começar às 9.30 horas e até às 18.30 (Faz a inscrição (gratuita) aqui – http://5dias.net/2011/12/05/convencao-de-lisboa-auditoria-cidada-17-de-dezembro/ ).
    E decerto outros agrupamentos surgirão que, simultaneamente ou não, agirão em conformidade com objectivos comuns. O primeiro deles será sem sombras de dúvida identificar quem são os inimigos, não estejamos com eufemismos, os traidores do Povo e da Pátria. Os órgãos de comunicação social e outros têm dificultado essa identificação.
    O tempo urge.
    Sintomaticamente, hoje 14, Sérgio Ribeiro fez um “post” no anonimosecxxi com o título "As cont(H)abilidades governamentais para ouvinte ver"

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  5. admiro mesmo, Rogério, a sua intervenção activa!

    um abraço

    manuela

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  6. Obrigada por toda esta informação que considero muito importante. Embora não possa estar presente, procurarei estar atenta para perceber as conclusões que serão apuradas nessa "Auditoria Cidadã".

    L.B.

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  7. Meu amigo:
    Estas iniciativas têm que ser cada vez mais frequentes e urgentes.
    Já não podemos dizer que não sabemos, que ignoramos o que se passa à nossa volta.
    Embora não possa estar presente, vou estar atenta.
    Obrigada por mais esta partilha!

    beijinhos

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  8. O "5 dias "? não foi de lá que saiu o coiso para o gabinete do Relvas? vá de retro satanás...

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  9. Entretanto fui ler, o documento tem a data de 17 de Dezembro de 2011, ora pelas minhas contas ainda estamos a 15... Ok, eu hoje estou numa de contra..., não se pode estar sempre numa de paz.
    :)))

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  10. Ariel,

    Quanto ao primeiro comentário, a Dª Esmeralda e a vizinha do 4º andar, que andam sempre a falar, até podem saber disso... As vizinhas? São as do prédio do Rogérito....

    Quanto ao segundo comentário, pois é. Que despautério. Editar-se em 15 (para ser lido) com a data de aprovação que é exactamente a data da reunião...
    O documento "devia" ser publicado, aprovado e sujeito a ovação...em antecipação,
    era escusada a sessão.

    Era na era?

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