16 junho, 2012

Seara Nova, uma conferência que me fez recordar o meu dever de oficio

Hoje, assisti a uma conferência de que foram oradores Paquete de Oliveira (professor Universitário e ex-Provedor do Telespectador) e Alfredo Maia (Presidente da Direcção Nacional do Sindicato dos Jornalistas). Estive lá e com pena de não ter estado num outro lado. Fi-lo  por dever de oficio, pois, se bem se lembram, teve este blogue como seu projecto inicial denunciar casos de manipulação da opinião pública ou da omissão de tudo o que concorressem para que esta se formasse com verdade. Falou-se de como o poder económico se apoderou de jornais e televisão, de como domina redacções  e de como a "coisa" funciona
À medida que ia ouvindo ia lembrando trabalho meu. Lembrei-me de um post, onde comparava os malefícios do tabaco com os avisos disso, em confronto com a ausência de avisos iguais a serem obrigatórios nos jornais. E dizia: "Todos os jornais deviam em cabeçalho (ou rodapé) anunciar em caixa alta: "Ler esta porcaria mata a cidadania" ou então "Não procure o omitido, publicá-lo pode produzir outro resultado"... 
Não pude deixar de recordar o quanto o sistema instalado na imprensa evoluiu, desde que a Globo ensinou, grosseiramente, como manipular em situação limite e de forma a evitar que um candidato da esquerda fosse eleito presidente, em 1989. Os processos estão aí. Por enquanto a sua eficiência é visível a  evitar que tal confronto se dê. Uns pensam que não temos gente como o Lula. Eu, limito-me a achar que "eles" não vão deixar que haja...



Por cá, estes processos são usados para evitar "surpresas"...

9 comentários:

  1. Ainda bem que estiveste presente

    Eu estive a marchar

    Na verdade
    estivemos perto
    Abraço

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  2. Trago um beijo e um sorriso.
    Bom fim de semana! :)

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  3. Ainda bem que alguém pensa alto.
    Obrigada pelo serviço que prestas aos Blogosféricos.

    Beijinho

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  4. É bom estares na NET!

    Não entendo porque só tabaco tem esses avisos: e o álcoól?!

    Bom domingo

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  5. Rogério,

    Esse video é mesmo um case study. Será que já se chega ao ponto de se ensinar isso nas escolas superiores de jornalismo?

    Repito os comentários anteriores: é mesmo útil tua presença na blogosfera. Há sempre alguma coisa que se ganha em te ler.

    Continua!

    Beijinho

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  6. Até as escolhas foram despidas do livre arbítrio que as definia.
    Tudo acenta num sério problema - a Ética - o código de conduta desejavél e esperado dos responsáveis pela Comunicação Social, falha redondamente, quando esses serviços estão,eles próprios dependentes dos Orgãos do Poder.
    Uma máquina maquiavélica de difícil desmontagem.


    Lídia

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  7. Não podemos ter um Lula,ou uma Dilma, porque não há por cá gente dessa boa massa.

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  8. Ui..Ui!... - ASSENTA

    Substituí uma frase onde tinha usado o verbo "acentuar" e deu este lamentável resultado ;)
    Peço desculpa.



    Lídia

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