26 fevereiro, 2013

Michele Obama direct White House: And the Oscar goes to... Argo

A imprevisibilidade prevista?  Ganhou a coboiada!
Não sei quantos italianos, entre a urna de voto e o televisor, tiveram actos esclarecidos. Não sei quantos portugueses entre o Prós e Contras, a chegada da troika e o serão prolongado, tiveram (ou fizeram) o juízo necessário. Não sei se ou se. Mas é crível que do cerco montado para que se infantilizem as mentes, haja mentes resistentes ao infantilismo militante com que nos cercam. Tudo isto a propósito de Argo, na contextualização do prémio dado. Sim porque não é apenas a Itália que está ameaçada de ingovernalibidade, é toda a humanidade, com o beneplácito da Casa Branca e de governos eleitos...
 
Este meu texto enquadra o editado, aqui, e que reporta um outro escrito 20 dias antes da cerimónia que terá tido centenas de milhões de expectadores. Dele reproduzo a parte final:
"...como um projeto de propaganda, Argo é incrível – como documento, porém, é espúrio. Mas, num momento em que o Irão necessita ter sua imagem ainda mais destruída, nada melhor do que assistirmos a um filme com bárbaros pulando muros, gritando numa língua incompreensível e vestindo-se de modo exótico: assim, saberemos muito bem quem é o bom e o mau. Se um povo como o iraniano quase cometeu uma atrocidade com seis “diplomatas” estadunidenses, o que poderá fazer com uma bomba nuclear em mãos? Essa é a outra função do cinema, nos mostrar quem são os mocinhos e os bandidos, pois mesmo nos westerns eles podem ser difíceis de identificar e é necessário que alguém nos guie para não “aprendermos errado”. Com isso, só nos resta aguardamos até o dia 24 de fevereiro para ouvirmos: “And the Oscar goes to… Argo!”
 Não perca o texto integral, de Renatho Costa

10 comentários:

  1. Desculpa mas ando afastado da caixa mágica -agora é só a tampa- mas o que é isso de "oscares"?

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  2. Não vi o filme.

    Apostava no "Lincoln" que vi e gostei.

    O consumidor assíduo de cinema estará preparado para ter uma visualização crítica do filme. Os outros sairão conforme entraram.

    Um beijo

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  3. Rogério

    Muito obrigado por ajudar a propagar o texto do Renato Costa, quanto maior o número de pessoas que tenham conhecimento disso, menor será o número de pessoas manipuladas mentammentes pelo "império" estaduniense Hollywoodiano.


    Um grande abraço meu amigo

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  4. Concordo com o pensamento de que é toda a humanidade que está à beira da ingorvernabilidade....

    Quanto ao Argo, não gostei. Para mim "Guia para um final Feliz", "Django" ou "Amor" eram os meus preferidos.

    Abraço

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  5. Gosto de cinema, os ÓSCARES,leva-os p vento.
    E, viva "AMOUR"...

    Abracinho

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  6. Estou como o jrd, afastada da caixinha mágica... tão afastada que, nos últimos tempos, tenho tido o correspondente disjuntor desligado, para não gastar rigorosamente electricidade nenhuma... mas compreendi muito bem este post!


    Beijinho!

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  7. Meu amigo, apesar de ser uma fã de cinema, Hollywood é uma indústria e os óscares, propaganda e desfile de vaidades.
    Dos nomeados e ou premiados acabei de ver os Miseráveis e gostei bastante, tanto que lhe dediquei um post.
    Quanto ao Argo não é de todo o meu género preferido e agora ainda mais depois de ler o excelente texto de Renatho Costa.
    Infelizmente as coboiadas ainda vendem.

    beijinho

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  8. Rogério,

    Não há dúvida que o texto "premonitório" de Renatho Costa é excelente.

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  9. O que por aqui se diz, é que quem arquitetou o plano para a saída dos americanos do Irão, pondo em risco a sua segurança pessoal , foi o embaixador canadiano que não foi devidamente reconhecido no filme.

    Outros dizem que se trata apenas de um filme sem intuito de mostrar factos históricos rigorosamente exatos.

    Um segredo muito bem guardado foi a participação de Michelle Obama.

    Coincidência?

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  10. Hollywood já era. De há uns anos a esta parte, os prémios são cirurgicamente atribuídos e já não premeiam a Arte.

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