30 julho, 2014

"Rosa Sangue" ou até onde pode ir a emoção. A deles e a minha.



Partilho esta sala com toda a gente. Ela, quem chega e quase não dou pela chegada. A televisão está quase sempre ligada. Quando em quando, entre um e outro comentário ou montagem de um post, interrompo, cumprimento, ou dou atenção ao momento e logo me deixo absorver pelas tarefas avinagradas, por este redescobrir, na espuma de todos os dias, algo que o não seja. 

Assim, não fui ter com eles. Eles é que romperam a minha concentração e me sacudiram, num abanão de emoções. Não tenho a certeza se a canção era boa ou não. Não deu para perceber se o poema era belo de morrer, ou se a sua teatralização tinha erros de enquadramento, perspectiva ou iluminação. Não sei tudo isso. Mas ficou-me a emoção da verdade de uma entrega, total, plena. E isso é mais que mero entretenimento. É arte. 
Ganharam os três em cena. Ganhei eu. Valeu a pena.

5 comentários:

  1. E com este belo texto ganhámos todos. Valeu a pena serem eles a irromperem pela sua sala e interromperem aquilo que 'avinagrava' no momento.
    Do poema emocionou-me este trecho final:

    " Dobra a dor e entrega amor sincero.
    Honra tanto esmero, cala o desespero,

    É simples, tudo o que é da vida herdou sentido,
    Tem-te se for tido, sabe ser vivido,
    Fala-te ao ouvido e nasces tu..."

    Num momento,
    tudo pode fazer sentido,
    quando a emoção nos canta ao ouvido.
    Estou consigo, amigo!

    Um beijo " Rosa Sangue". Lindo!

    ResponderEliminar
  2. Vi em directo e também gostei. Principalmente da Mariza, porque o moço irrita-me um bocado.

    ResponderEliminar