13 junho, 2015

Dia de Santo António, uma data de uma célebre desgarrada e de outras coisas que eu me lembro...

Um quadro não é uma quadra. Mas lembra dezenas, em dezenas de comentários e em quase três milhares de espreitadelas, no top do ranking das visualizações. Ao post do top dei por nome «Santo António, à desgarrada: Leve um meu manjerico. Eu, com as quadras fico» e foram tantas as quadras trocadas, ficando-me (ainda) o odor popular dos versos delas. E foi assim os anos seguintes, um após outro, e outro
Mas este ano foi diferente. Não coloquei no beiral qualquer vaso. Não quero correr o risco de ficar com um manjerico  nem ter a decepção de não ter qualquer quadra. Talvez o tempo justifique a ausência de desgarradas e quadras. Talvez a data deva ser apenas lembrada pelo que vale a pena lembrar dela: O nascimento de Fernando Pessoa; as mortes de Vasco Gonçalves, de Álvaro Cunhal, de Eugénio de Andrade. Coincidências que nos marcam, no dia de Santo António, dado a folguedos.
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 Era assim a minha janela, tal como eu a tinha quando me separei dela... se quiser deixar uma quadra, agradeço, mas não leva nada. Não por raiva ou desespero... sei lá, "eu hoje não me recomendo"!


6 comentários:

  1. Bom dia
    Espero que tenhas recuperado a boa disposição.

    Datas que nos enchem de gratas recordações.
    Outras vezes apenas nos trazem desenganos.
    Noticias tristes e muitas, muitas emoções
    Políticos podres repetem-se todos os anos.

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  2. Não sei porquê, e que o Santo me perdoe, nunca fui muito ligada a Santo António.
    Penso que só fui um ano a Lisboa pelo Santo António em 1976, e não fui ver as marchas, fui antes dar uma volta por alguns bairros. Meu Santo de eleição sempre foi o S. João, talvez pelas minhas raízes nortenhas, talvez por influência de meu pai que sempre construía no S. João um enorme balão de ar quente, que lançava na Seca onde vivíamos, ou talvez porque era no S. João que se faziam lá as fogueiras.
    Não sei.
    O nascimento de Fernando Pessoa é algo bom para festejar. As mortes são apenas físicas. Homens como os citados nunca morrem. A história sempre os lembrará.
    Um abraço e anime-se.

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  3. Sobre os "trezes" já passados
    Nada tenho a dizer
    Dos que ainda não chegaram
    É que preciso saber

    Há trezes que são vazios
    Sem vasinhos às janelas
    O santo não faz milagres
    Se ausente o verde delas

    Não levo um manjerico
    Porque o santo está doente
    Falta o Álvaro, o Eugénio
    Falta tanto a toda a gente

    No dia de Santo António
    Pode não se recomendar
    Mas nos outros que o ano tem
    Não há tempo a esbanjar.


    Um beijo

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  4. Se em vez de casamenteiro
    Santo António descasasse
    Separando Pedro e Paulo
    Assim sim, teria classe!!


    Beijico
    e cá levo o manjerico...

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  5. Gosto dos santos populares à mesa das sardinhas

    Abraço

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  6. Mesmo sem eu levar nada
    Vou lhe escrever uma quadra
    A "Conversa Avinagrada"
    merece ser celebrada.

    Um beijinho e boa semana









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