08 junho, 2015

"Nós somos os livros que lemos" (Top 10 da Feira do Livro)

As editoras querem vendas rápidas e o encaixe financeiro assegurado. Seleccionam o produto conforme o comportamento do público e os leitores querem ler o prolongamento dos telejornais e de alguns jornais que, sendo gratuitos, são uma boa promoção de quem, se assim não fosse, não teria a reputação para vender um só paragrafo... A cultura dos povos também se avalia pelos autores lidos, pelos temas escolhidos...
 A Feira do Livro talvez seja mais do que o seu top de vendas, mas o seu top de vendas é um triste retrato do que se vai lendo. E o que se vai lendo é premonitor  do que vai acontecendo...
Autores portugueses? Que é feito deles?
(este post é um aditamento ao post anterior


5 comentários:

  1. Não li nenhum, nem espero vir a ler, a não ser talvez o Umberto Eco.
    De facto, eu leio quase só autores portugueses e nunca me canso. Um deslumbramento ler boa escrita em português!

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  2. Nem vale a pena acrescentar mais palavras...

    Beijos, Rogério.

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  3. O que é que os livros que leio dizem de mim? São variados em género que até podem confundir qualquer análise que se pretendesse fazer. : )
    Reconheço que há bons escritores portugueses que merecem ser lidos por todos nós, que merecem ser aplaudidos e debatidos. Mas há tantos escritores dos mais variados antecedentes que nos trazem outras perspetivas, outras análises e criatividade, outras formas de interpretação, outros debates estimulantes e interativos... que nos deslumbram e entusiasmam ao ponto de pensarmos que a vida não vai ser suficientemente longa para nos abrir o espaço necessário de forma a abranger horizontes ainda mais vastos ou simplesmente fazer-nos entrar numa fase instrospetiva que nos enriquece... : )
    Vou começar um novo livro que me vai proporcionar momentos muito prazerosos mas que não implicam ou necessitam de análises profundas! : )

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  4. Sempre gostei da DONA TERESA, que regeu com pulso de ferro o que era seu por direito depois de ter ficado viúva do Conde D. Henrique de Borgonha, com apenas 25 anos.
    Ela confrontou a meia-irmã e rival, a rainha Urraca de Castela, o pai, a igreja Católica, os nobres portucalenses e até mesmo o seu próprio filho D. Afonso Henriques, na lendária Batalha de São Mamede, em 1128.

    O único livro que gostaria de ler, mas tenho medo que a autora me desiluda.

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  5. Está confirmado, os meus gostos não fazem parte dos tops :)

    Um beijinho e bom feriado

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