11 agosto, 2016

Fogos & negócios


«Parece impossível… No final do século passado, enquanto o combate aos incêndios florestais foi uma “Missão”, a Força Aérea Portuguesa operava os meios aéreos em Portugal, mas quando esse combate passou a ser um “Negócio” arrumaram-se os C-130, os kit MAFFS para os equiparem ficaram a apodrecer, os bombeiros exaustos, os meios de substituição não aparecem e….o flagelo continua.
Quais as vantagens? A centralização dos meios aéreos na Força Aérea com custos reduzidos para o erário público, bem como a poupança em termos de manutenção (dado o background existente) e uma logística dos meios incomensuravelmente mais rápida e operacional.
Parece que, conforme noticiado em 09jun2016, o MAI recusou entregar à Força Aérea, a gestão e operação dos meios aéreos de combate a incêndios, bem como os de emergência médica, optando por manter o actual estado de coisas, com várias entidades, várias frotas, cada uma no seu “interesse” e custos acumulados para todos, incluindo contratação dentro e fora do país.
Espanha, EUA, Grécia, Croácia, Marrocos, são exemplos de países onde os meios aéreos de combate a incêndios são operados pela Força Aérea local. Parece impossível…»
Importante testemunho, este.
Leiam outros (texto e comentários)  e interroguem-se sobre o papel nossa imprensa...

9 comentários:

  1. Impossível, parece, mas infelizmente em Portugal as coisas deste género são todas mais do que possíveis...

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  2. Não tenho podido ver nada, Rogério, senão uma imagem - sem som... - aqui, outra ali... estou a fazer um trabalho "à pressão" e com uma "dead line" muito curta. Posso, no entanto, imaginar que nada disto tem feito eco nos média...

    Abraço!

    Maria João

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    1. Os média têm sido coniventes (além de alentarem os pirómanos)

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  3. como dizia o traste, o Estado deve ser mínimo...

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  4. Alguém me diz quantos hectares arderam
    antes subsidiados para reflorestação?

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    1. Boa pergunta, para a qual
      tenho uma meia resposta!
      (É que vai já a seguir...)

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  5. Infelizmente em Portugal tudo é possível.
    Especialmente se contribui para encher os bolsos a algum "cão grande"

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