20 junho, 2017

Portugal arde por (quase) todos os lados, ou, o fogo lento e as chamas vivas...

O título é antigo. E se aqui o trago é pela actualidade de coisas das quais pouco se fala e outras que até andam escondidas. É que não se chega a este ponto sem um percurso de criminosa inércia.
Dizem que a hora é de imensa tristeza.
Eu digo que a hora é de desesperada raiva.
Foto JFS/Global Imagens
obrigado dr. Octopus, por me ter lembrado

7 comentários:

  1. Criminosa inércia é o termo exacto para uma tragédia que causa grande tristeza, mas que não pede silêncio.

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  2. Se o interior do país é votado ao abandono, o que é que podemos esperar; nem aviões, nem limpezas, nada substitui a vivência humana. Façam o que fizerem, sem povoar o interior voltamos todos os anos à mesma ladainha.

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  3. Também ia comentar sobre a "criminosa inércia".

    Ontem, numa festa com 75 pessoas (todas conhecidas) não houve ninguém, que quando me vieram cumprimentar, não se referisse à tragédia, portugueses e não portugueses que era a maioria. Sabiam que a causa tinha sido uma trovoada seca mas todos tinham os seus palpites: país pobre, falta de recursos, negligência por parte das autoridades florestais quanto à limpeza de algumas áreas e outras sugestões que a chave poderiam ter diminuído a tragédia. Eu pouco elaborei na medida em que sabemos que o povo português é o deixa andar, que as leis, se existem, são para ser contornadas...

    Agora vou ler os links.

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  4. Cuide-se dos vivos; enterrem-se os mortos; apaguem-se os incêndios e depois avaliem-se as responsabilidades. Caso contrário, tornar-nos-emos crueis... (digo eu.)

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  5. Faço um voto de silêncio, só falarei de incêndios no inverno.
    Um abraço de perto do inferno

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  6. Subscrevo as palavras de Cid Simões.

    Maria João

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