19 setembro, 2018

Sobre o Brasil, a Globo e o candidato de Lula

«Com Lula, parafraseando Chico Buarque, construímos um país onde um operário brasileiro não falava grosso com um indígena boliviano e se relacionava de igual para igual com as grandes potências. No Brasil do golpe, falamos grosso com a Venezuela enquanto lambemos as botas dos Estados Unidos. Além de não se coadunar com a identidade das classes populares em relação aos nossos vizinhos, a diplomacia brasileira representa um crime contra larga tradição diplomática do país.»
ler tudo em O Lado Oculto 

O texto acima, extrato de um artigo que olha para 500 anos da História do Brasil, enquadra o que hoje se passa e onde golpe continua. Depois de afastados Dilma e Lula, passa (toda) a pressão a ser exercida sobre o candidato Fernando Haddad, candidato do PT. A estratégia golpista assentou e assenta na imprensa, por culpa dos governos de Dilma e Lula. A este respeito Noam Chomsky afirmaria "Nos Estados Unidos, por exemplo, mesmo onde a imprensa é dos ricos, jamais ocorreria essa possibilidade de haver uma imprensa universal e uniformemente contra!"

Eficaz a máquina golpista, com destaque para a Rede Globo, onde vale tudo.

Exemplo? Todos os cinco principais candidatos foram entrevistados  no seu Jornal Nacional. No youtube pode rever todos, menos Haddad.


Antes do acto censório a entrevista aconteceu, e passar no Jornal Nacional não foi uma cedência. Os entrevistadores, em 33 minutos de entrevista, interromperam o entrevistado mais de 60 vezes e a toada fez lembrar os tribunais de inquisição, como é evidente nas imagens de um outro canal que a Globo não pode censurar nem retirar do youtube.

Noutro canal, o do meu patrono, Haddad avança e coloca a questão que nem Dilma nem Lula alguma vez ousaram... 

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