Noites Cálidas, de estio…
(Em decassílabo heróico)
Quando uma noite cálida se estende,
Tão suavemente, à luz da vela acesa,
No linho já estendido sobre a mesa
E, viva, essoutra chama em nós se acende
Crescendo num fulgor que se não rende
Pois vem duma alquimia que a beleza
Concede se munida da certeza
De uma força interior que se não vende,
Então surge o poema, esse indomado,
Como filho que em nós fosse gerado
Por cópula lunar de anjo bravio
Ou beijo pressentido e tresloucado
De alguém que nos tivesse abençoado
Com estro que emulasse ardor de estio…
Muito obrigada por mais esta divulgação, Rogério!
ResponderEliminarAbraço grande!
Lindo e puro.
ResponderEliminarGosto.
Um grande bj querido amigo
O poema é muito bonito.Abraço a ti e à autora
ResponderEliminarUma chama talvez igual a uma outonal...
ResponderEliminarUm poema que gostei muito de ler.
Abraço
ResponderEliminarJá tive oportunidade de manifestar a minha admiração por tão belo e magistral poema.
Um beijo