01 outubro, 2014
Diário de um eleito - 13
Os anjos quebrados deixam os eleitos consternados.
"Não há dinheiro" responde o Presidente da Junta à minha pergunta, quando era por mim questionado sobre a magreza da Revisão Orçamental que não contemplava a transferência de verbas que a Lei consagra.
"De revisão orçamental em revisão orçamental, até à penúria final", lia eu na declaração de voto com que a CDU rejeitou o documento de magras e estranhas parcelas, testemunhos frios do lento empobrecimento.
Os anjos quebrados não são, infelizmente, a expressão de uma metáfora. É uma das muitas imagens que pessoa atenta, vinda da assistência, fez distribuir aos eleitos, dando conta do estado de abandono em que se encontra a QUINTA REAL DE CAXIAS (que tivera em 2009 profunda reabilitação dos jardins e da estatuária). "Não há dinheiro, para o que havia de haver" disse para o meu camarada, à saída da Assembleia para de seguida lamentarmos os destroços da bela obra de Machado de Castro.
Bom dia amigo
ResponderEliminarUma resposta feita dentro da crise
As obras que deviam ser respeitadas
Ficam para depois se as tais verbas
Alguma vez chegarem a ser aumentadas.
Os governantes são todos uns ignorantes e idiotas disse o Mário Soares e ele sabe bem disso.
ResponderEliminarE os anjos choram.
Que tristeza!
ResponderEliminarNem para anjos há uns trocos para arranjos!
Uma metáfora muito apropriada e que represente exactamente o estado a que chegou os nossos monumentos, o nosso povo e o nosso país.
ResponderEliminarNão há verbas dizem eles e nós sabemos que há "anjos" que têm asas douradas.
beijinho amigo Rogério
Fê
... mas há dinheiro para o séquito real...
ResponderEliminarAs prioridades de um país que já entrou em erosão...quais serão?
ResponderEliminarBjs
Muito lamentável. Quando toca à conservação do património, é para esquecer...
ResponderEliminarPaís de iletrados!