«Estes são problemas para os quais urge dar resposta, porque eles transportam o vírus da exploração do trabalho e do empobrecimento do povo, e que agora se intensifica e alastra»
«Sim, é preciso continuar a agir para salvaguardar a saúde e a vida dos
portugueses. Para isso apresentámos um Plano de Emergência para reforçar
o Serviço Nacional de Saúde que queremos e tudo vamos fazer para o ver
concretizado. Um Plano que visa o reforço imediato do fincamento em pelo
menos 25% do Orçamento da saúde para 2020; pelo recrutamento dos
profissionais em falta nos serviços e a sua valorização profissional,
salarial, das carreiras e terminar com a precariedade dos vínculos
laborais; pelo aumento do número de camas na rede hospitalar; pelo
reforço da estrutura de saúde pública que se mostrou fundamental no
combate ao surto epidémico e pela constituição de uma reserva
estratégica de medicamentos e equipamentos de protecção individual.»
(...)
«Sabemos que os grupos económicos que se dedicam ao negócio da doença e
estiveram estes meses escondidos do vírus querem agora chamar a si a
oportunidade de negócio dos atrasos, e aonde não chegam mandam recado
pelos seus representantes políticos que tudo fazem para denegrir o SNS e
o desacreditar.»
(...)
Os impactos da epidemia são bem visíveis na realidade do País e na
vida dos portugueses e de todos aqueles que procuram no nosso País, com o
seu trabalho, um rumo para as suas vidas.
São centenas de milhar de trabalhadores em lay-off, muitos milhares
de despedimentos, uma brutal redução dos salários, alterações
unilaterais de horários, imposição de férias forçadas e retiradas de
direitos, incluindo a negação do uso dos direitos de maternidade e
paternidade, arbitrárias imposições nas condições de trabalho,
liquidação da actividade de milhares de micro, pequenas e médias
empresas e pequenos produtores, no condicionamento da actividade
produtiva e do escoamento da produção.
Dificuldades em cima de dificuldades para os trabalhadores e para
outras camadas da população, ao mesmo tempo que empresas multinacionais,
com milhares de milhões de lucros, se apropriam de dinheiro público
recorrendo nomeadamente ao lay-off. São as grandes empresas, e não as
micro e pequenas empresas, as que mais beneficiam do expediente do
lay-off, são mais de 50%! Empresas, muitas delas, que beneficiam de
milhões de euros de apoios públicos nos seus projectos, e não estamos a
falar nos milhares de milhões de euros que já foram despejados no Novo
Banco que devia estar nas mãos do povo português, ou dos muitos milhões
das PPP.
Os trabalhadores e o nosso povo são atingidos pelos efeitos da epidemia e pelo aproveitamento que fazem dela.»
«Nem um direito a menos. Confiança e luta por uma vida melhor»
Nem um direito a menos!!!
ResponderEliminarAbraço!
Bom dia:- Tema a merecer uma grande reflexão. Sem dúvida..." Nem um direito a Menos"". Solidário
ResponderEliminar.
Feliz início de semana
Cumprimentos poéticos
Todos os direitos, claro!
ResponderEliminarSemana boa