O argumento perde-se nas suas mais que três centenas de páginas. Mas tem um tema e, esse, é bem sentido. Tudo lá tem a ver com as comunidades locais. Desde a comunidade de surfistas à comunidade jovem masculina que habitou o bairro, com uma ou outra excepção e uma delas foi a Minha-Mai-Velha... Tal excepção levou o autor a considerar a minha casa um TEMPLO. Na página 33, em recorte pouco literário, escreve ele:
"Casa da MJ (Maria João) - A Casa da Maria João era a única de uma rapariga no Bairro. Grande amiga de todos, inteligente e linda de morrer, ir a casa da MJ era sinónimo de Liberdade. Tardes e tardes lá em casa a ouvir-mos religiosamente Paul Simon And Art Garfunkel/Live at Central Park é das memórias mais fortes para mim. A OUVIRMOS, cada um do seu mundo a curtir e a apreciar o Som. De resto foi ali que ganhei o gosto obsessivo pela percussão/congas com o Late in the Evening."
Esta passagem fez que me lembrasse da carinha das minhas três filhas no dia em que trouxe para casa tal LP...
Nos tempos em que éramos todos jovens e todos ouvíamos as mesmas músicas.
ResponderEliminarIsso!
EliminarMas aqui ficou testemunho de ter a geração da minha filha mais velha se deleitar com estas...
A descrição da casa da Maria João é bem o jeito dela _amiga, inteligente , linda e poeta. E a nostalgia das músicas que não se ouve mais , tocando na sua e nas nossas salas. Boa lembrança e com certeza uma boa leitura.
ResponderEliminarAbraço, Rogério
A casa da Maria João é a minha... esta MJ não é a nossa poeta mas sim a minha filhota... e o jovem que escreve tal livro tinha, à data em que se reuniam em minha casa, cerca de 14 ou 15 anos...
EliminarAbraço, Lis
A casa ainda lá está, a tua Maria João, filha mai-velha das tuas três meninas é que já é mãe de tês filhos e mora noutra casa...
ResponderEliminarO autor desse livro, com mais de 300 páginas, que escreve acerca das Comunidades do Bairro pode ser muito conhecido, mas eu é que o não conheço...Os teus não ultrapassam as 200...
Quem é, afinal, o escritor?
Beijinhos
É tudo isso
EliminarEstá tudo muito certo
Excepto... o autor não é escritor (até tem um português macarrónico )
e só é bem conhecido da comunidade do bairro...
Beijinho