L`embellie por Rene Magritte |
Em tempos escrevi uma coisa assim:
São cada vez mais frequentes os momentos em que sou tomado pelo impulso de fechar a porta. Depois, olho-a, e medito. Se saio, fico de fora como se estivesse cá dentro. Se fico cá dentro, sinto a mesma liberdade como se estivesse fora.
Consultada Minha Alma, numa ocasião semelhante à de hoje, perguntando se parto ou se fico, responde-me ela com as mesmas palavras de então:
Eh pá, sei lá! É verdade que a blogosfera já não é aquilo que era. Que parece que de ti esperam eternos e repetidos interregnos para coisas belas, poemas, textos bucólicos bem construídos e pejados de alegorias ou metáforas, e nada de actos apelando à cidadania. Mas se teu lema era "O meu acto de cidadania é um constante (e militante) apelo à resistência...", fechar esta porta é desertar de um projecto. É fechar um diário por acabar. É deixar de resistir...Fico, mas passo em revista os tantos que há uma dúzia de anos desistiram do seu espaço, os tantos que partiram (a lista é uma mera amostragem) fazem parte da minha memória...
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DESTA VEZ BATO MESMO COM A PORTA
ADEUS
Não acredito. Fico à espera.
ResponderEliminarDeixa-te de 'frescuras', Rogério!
ResponderEliminarFaz uma pausa de uns dias, esfria a cabeça e volta que fazes falta.
Beijinhos!
De acordo.
Eliminar👍
EliminarBem podem esperar sentados!
ResponderEliminarNunca digas nunca...!
EliminarBate com a porta.
ResponderEliminarMas leva a chave.
Abraço apertado Rogério.
;)