21 setembro, 2025
20 setembro, 2025
DISCUSSÃO? NÃO! (A CDU CHAMOU-LHE BULHA DE RECREIO)
E foi assim, em Faro
E é assim, um pouco,
por todo o lado!
17 setembro, 2025
OUVIRAM DIZER QUE ESTOU CANSADO? NÃO LIGUEM, É BOATO!

Ouvimos dizer que estás cansado
Ouvimos dizer que estás arrasado.
Que já não podes andar de cá para lá.
Que estás muito cansado.
Que já não és capaz de aprender.
Que estás liquidado.
Não se pode exigir de ti que faças mais
Pois fica sabendo: nós exigimo-lo.
Se estiveres cansado e adormeceres
ninguém te acordará, nem
dirá: levanta-te, está aqui a comida.
Porque é que a comida havia de estar ali?
Se não podes andar de cá para lá, ficarás estendido.
Ninguém te irá buscar e dizer : houve uma Revolução.
As fábricas esperam por ti.
Porque é que havia de haver uma Revolução?
Quando estiveres morto, virão enterrar-te,
quer tu sejas ou não culpado da tua morte.
Tu dizes: que já lutaste muito tempo.
Que já não podes lutar mais.
Pois ouve: quer tu tenhas culpa ou não,
se já não podes lutar mais serás destruído.
Dizes tu: que esperaste muito tempo.
Que já não podes ter esperanças.
Que esperavas tu? Que a luta fosse fácil?
Não é esse o caso: a nossa situação
é pior do que tu julgavas.
É assim: se não levarmos a cabo o
sobre-humano, estamos perdidos.
Se não pudermos fazer o que ninguém
de nós pode exigir afundar-nos-emos.
Os nossos inimigos só esperam que
nós nos cansemos.
Quando a luta é mais encarniçada é
que os lutadores estão mais cansados.
Os lutadores que estão cansados demais,
perdem a batalha
Bertolt Brecht/Poema reeditado (2014)
16 setembro, 2025
A MARIA FEZ QUINZE ANOS... CHEIOS DE VAIDADE (PRÓPRIA DA IDADE)
14 setembro, 2025
FOI HÁ CINCO ANOS QUE PARTIU... MAS PARA SEMPRE ESTARÁ PRESENTE
Já regressei e à chegada a emoção abraçou minha alma resignada e ambas contiveram uma lágrima. Só eu não contive a minha...
Não, não é dor! É saudade!
13 setembro, 2025
10 setembro, 2025
JANELA DE OPORTUNIDADE, COM GRADE...
Hoje, a fresta é uma gradeada janelaE nada lhe entra ou sai por elaComo é que se sai disto?
Rogério Pereira, Setembro de 2012
09 setembro, 2025
07 setembro, 2025
VENCIDO O CARUNCHO... FUI DOCUMENTAR O QUE A HISTÓRIA IRÁ REGISTAR!
NÃO FOI FÁCIL IR À FESTA,NÃO FOI MESMO NADA,MAS... LÁ ESTANDODE LÁ SAÍ COM ALMA RENOVADA
E ESTE DIA IRÁ FICAR NA HISTÓRIA!
05 setembro, 2025
MEMÓRIAS DESTE DIA, HÁ TRÊS ANOS ATRÁS... (AINDA ESTOU DE ALMA CHEIA)
01 setembro, 2025
31 agosto, 2025
O PROGRAMA DA CDU RESUMIDAMENTE PRÉ-APRESENTADO AO VIVO E A CORES (PERANTE UMA MESA DISTANTE E SONOLENTA...)
29 agosto, 2025
HÁ OS QUE FALAM, FALAM E NÃO FAZEM NADA. MAS A BEATRIZ ME DIZ QUE EU ME JUNTO AOS MUITOS QUE VÃO FAZENDO...
Num ano marcado por conflitos prolongados, fenómenos climáticos extremos e pobreza crescente, a UNICEF atuou diariamente no terreno, em mais de 190 países e territórios, para proteger e apoiar milhões de crianças, mesmo nas circunstâncias mais difíceis e nos lugares mais remotos.O Relatório Anual UNICEF 2024 revela que, apesar dos desafios sem precedentes, juntos alcançámos resultados transformadores para a infância.
- Ajuda Humanitária – Estivemos em 448 emergências, em 104 países.
- Água e Saneamento – Garantimos acesso a água potável a mais de 33 milhões de pessoas e a saneamento básico a 18 milhões.
- Nutrição – Tratámos 9,3 milhões de crianças contra a subnutrição aguda grave.
- Imunização – Vacinámos 110 milhões de crianças contra o sarampo e entregámos mais de 1,5 mil milhões de dosescontra a poliomielite.
- Educação – Garantimos que 26 milhões de crianças e adolescentes fora da escola voltassem a aprender, mesmo em contextos de crise.
- Proteção Infantil – Apoiámos e protegemos 6,2 milhões de crianças vítimas de violência.
27 agosto, 2025
26 agosto, 2025
HÁ 11 ANOS ATRÁS ERA ASSIM E... ASSIM CONTINUA A SER
Vão se mudando os protagonistas e só o gesto continua o mesmo. Quem eram? Não me lembro!
Há 11 anos atrás era assim e... assim continua a ser! O povo continua a levar e o culpado é sempre o outro.
24 agosto, 2025
21 agosto, 2025
DO QUE SE DIZIA NO RELATÓRIO DA COMISSÃO TÉCNICA INDEPENDENTE SOBRE OS INCÊNDIOS DE 2017, ATÉ 2025 NADA FOI FEITO
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Paulo Cunha / Agência Lusa |
Volvidos tantos anos e dada a gravidade do incêndio, seria de esperar que o poder político tivesse aprendido a lição, mas a verdade é que o relatório podia ter sido elaborado hoje. Entendendo que megaincêndios são fogos com área superior a mil hectares, a Comissão Técnica informava que até 2000 tinham ocorrido em média 7 megaincêndios por ano que depois aumentaram para 14 por ano entre 2001 e 2010 e 18 por ano entre 2011 e 2016.
De acordo com o relatório, a gravidade dos incêndios deve-se a condições meteorológicas, acumulação de combustível e ocupação desordenada do território. Neste sentido, segundo o apresentado, a área ardida concentrava-se em florestas de pinheiro-bravo e eucalipto, sendo que em Outubro de 2017, 62% dizia respeito a pinheiro-bravo; 23% a eucalipto; e 8% a mato e restantes culturas agrícolas, sendo que a vulnerabilidade era maior em áreas com elevada continuidade florestal e pouca gestão do terreno.
De forma muito sucinta, no plano da caracterização das fatalidades, o relatório indicava que a maioria das vítimas eram residentes locais, muitas com forte ligação ao território (propriedade rural, agricultura familiar) com predominância de idades avançadas, reflectindo vulnerabilidade física e dificuldade de evacuação. Muitas das fatalidades ocorreram em tentativas de fuga dentro do perímetro habitacional ou em acessos, com algumas mortes a ocorrerem em viaturas durante evacuação não coordenada. Neste campo, o relatório indicava ainda que a proximidade das casas à vegetação e a ausência de faixas de proteção foram factores críticos.
Em oito anos, tanto a composição da área ardida como a caracterização das fatalidades mantêm-se iguais, sendo que o mesmo pode ser dito relativamente às determinantes institucionais que, no caso da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), registava uma falta de capacidade para lidar com eventos da escala que estavam a enfrentar, especialmente após a redução do dispositivo sazonal; que os alertas meteorológicos não eram traduzidos em medidas preventivas eficazes, como pré-posicionamento robusto de meios; que existia comunicação insuficiente entre níveis estratégicos, tácticos e operacionais; e que havia excesso de centralização nas decisões, o que dificultou respostas rápidas.
Já sobre o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), identificavam-se reduzidos meios humanos e financeiros para implementar e fiscalizar medidas de prevenção; planos de ordenamento florestal pouco executados e alguns suspensos por falta de aplicabilidade; e falta de articulação com outras entidades, resultando em medidas preventivas descoordenadas.
No que diz respeito à Guarda Nacional Republicana (GNR) os problemas eram semelhantes, com recursos humanos insuficientes para patrulhamento eficaz num contexto de milhares de ignições, dificuldade em dissuadir comportamentos de risco em dias de perigo extremo e falta de integração com os sistemas de informação e coordenação da ANPC.
Sobre os Corpos de Bombeiros, o relatório identificava a sua vulnerabilidade dada a sua base do sistema de combate composta maioritariamente por voluntários que não responde às exigências dos incêndios extremos, ausência de formação especializada para lidar com fenómenos como piroconvecção e carência de meios técnicos e logísticos, agravada pelo desmobilizar dos meios aéreos (fase Delta).
Além da análise às instituições, o último capítulo do relatório debruçava-se sobre a relação entre ordenamento do território, o uso do solo e a vulnerabilidade ao fogo, apresentando várias propostas. As zonas mais afectadas pelos incêndios foram as áreas onde edificações confinavam com a vegetação, o que foi apontado como o principal problema: a ausência de faixas de gestão de combustível em redor das habitações, construções dispersas em meio florestal, sem planeamento urbano adaptado ao risco, e falta de normas eficazes para reduzir vulnerabilidade das construções. Assim, foi recomendada a gestão activa do combustível (remoção de matos, limpeza de sub-bosque), a alteração das espécies na interface como a promoção de folhosas caducifólias em detrimento de resinosas e eucaliptos; e o reforço dos programas «Aldeias Seguras» e «Aldeias Resilientes».
Sobre a gestão das áreas sob regime florestal, identificava-se que era necessária aumentar progressivamente o corpo técnico do Estado responsável pela gestão e fiscalização, assim como a necessidade de revalorização do papel estatal na gestão florestal, com mais técnicos, recursos e coordenação com privados.
Partindo do princípio que a paisagem florestal portuguesa se caracteriza pela fragmentação da propriedade, com milhões de parcelas pequenas; pelo predomínio do eucalipto e pinheiro-bravo; e baixa presença de áreas agrícolas activas, que poderiam funcionar como zonas de descontinuidade, a Comissão Técnica Independente recomendou o planeamento de mosaicos agroflorestais para criar descontinuidades ao fogo, incentivos à gestão agregada e cooperativa de pequenos proprietários e a criação de infraestruturas verdes de protecção (corredores de folhosas, faixas agrícolas).
Para terminar, o relatório contempla ainda uma análise aos fundos públicos como o Fundo Florestal Permanente, PDR2020 e PO SEUR, saindo a conclusão que existe uma lenta e baixa absorção de fundos destinados à prevenção estrutural, uma distribuição desigual entre regiões. A Comissão Técnica sugeria a simplificação do acesso aos apoios e orientação preferencial para medidas que reduzissem risco estrutural.
20 agosto, 2025
SE NÃO TIVESSE PARTIDO... HOJE A NOSSA UNIÃO FARIA 59 ANOS

19 agosto, 2025
18 agosto, 2025
16 agosto, 2025
15 agosto, 2025
PÊ, PÊ, PÊ... E PIMBA, PORTA PINTADA!
Pereira.Pobre Pintor PortuguêsPintava Portas Pretas,Por Pouco Preço.Pimba, Pimba, Porta Pintada!
14 agosto, 2025
A PROPÓSITO DOS INCÊNDIOS E DA COINCIDÊNCIA DOS MAPAS... (EU NÃO ACREDITO EM BRUXAS, MAS LÁ QUE AS HÁ, HÁ!)
A investigação quase dava em nada, quando encontrei este artigo, no "Observador" e dele extraio esta passagem
"No fim de contas, dos 1.495 quilómetros quadrados de área debaixo de olho do Governo, só até 3% poderão vir a ser explorados.E é assim porque “há áreas que não são possíveis de fazer trabalhos mais técnicos”, disse um perito (...): “Os geólogos só olham para as cartas geológicas, não olham para o uso do solo, ou seja, não têm em consideração se tem casas ou campos agrícolas, etc., o que significa que esse trabalho de prospeção tem de ter em conta outros critérios, nomeadamente algumas condicionantes, seja de área protegidas, seja o que for que vai apertando a área”.
Ou seja, tudo passa a ser possível se as tais condicionantes arderem...
12 agosto, 2025
SETEMBRO DE 1976. PACO DE LUCIA? PODIA LÁ EU PERDER?
11 agosto, 2025
EM TEMPOS, FAZIA DE TUDO UM POUCO... HOJE ESTOU LIMITADO AO QUASE NADA (mas, ainda assim, mais que necessário!)
FUI PINTOR DE DETALHES, A TRAÇO GROSSO
10 agosto, 2025
08 agosto, 2025
06 agosto, 2025
04 agosto, 2025
O ESTADO DA NOSSA POETA (minha Avó, adoptada)
Passando por uma montra, vi esse mosaico e logo no dia em que a levei ao "pica-no-dedo" (análises). Tirando o que está mal, está tudo bem. (embora as queixas e medos tenham crescido...)
03 agosto, 2025
02 agosto, 2025
O NORTE ESTÁ ENTREGUE À SUA MÁ SORTE, MAS PORTUGAL ARDE EM TODA, TODA A PARTE!
Abre os olhos e vê.Sê vigilante
A reacção não passará diante
do teu punho fechado contra o medo
[...]
pois quando o povo acorda é sempre cedo
31 julho, 2025
A ACTUALIDADE DE UMA CANÇÃO, QUE ME INSPIRA À LUTA (canção que a LIS me inspirou!)
30 julho, 2025
PENSANDO A TRAÇO FINO... A VERDADEIRA COERÊNCIA - II
Cabe agora acrescentar que a coerência, a verdadeira, exige e determina que actos que repetem sejam repetidos respeitando os mesmos princípios e os mesmos elementos. Está confuso? Talvez um exemplo ajude:
Forças políticas fecham acordo em Lisboa: PS, BE, Livre e PAN avançam em coligação para defrontar PSD;
Forças políticas fecham acordo em Loures: BE, Livre e PAN avançam em coligação para defrontar o PS.Aceito o contraditório!
27 julho, 2025
CRIAR UM "SERVIÇO NACIONAL DE HABITAÇÃO"? BOA!, PORQUE NÃO?
26 julho, 2025
25 julho, 2025
ALEXANDRE, O PEQUENO ( ele, que Montenegro apelida de grande)
«Antes de prosseguir qualquer argumentação, que me espanta ser ainda necessária, recomendo vivamente (...) a leitura do livro “Jovens e Educação Sexual. Contextos, Saberes e Práticas”. (...) Talvez a leitura deste estudo (...) tivesse sido importante para a tomada de decisão, antes de se vociferar chavões sobre “amarras ideológicas” e de se retirar, de forma quase total, a referência à sexualidade da educação formal dos jovens. (...) A educação sexual tem provas dadas no combate à violência no namoro, à gravidez na adolescência, à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, à homofobia. A violência doméstica continua a fazer vítimas mortais, é normalizada nas famílias e é na escola que se podem quebrar os ciclos de normalização destes comportamentos.
24 julho, 2025
NA ENTREVISTA JOÃO FERREIRA DISSE O QUE DEVIA SER DITO, MAS LÁ ONDE FUI MAL ABRIU A BOCA....
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Vá lá, toca a comprar o livro e veja se está de acordo comigo! |
22 julho, 2025
ENQUANTO NÃO VOLTO A FALAR DO PAPA LEÃO, AINDA ME VOU SENTINDO FRANCISCO!
20 julho, 2025
SE VOLTO A SER CANDIATO? ORA... ADIVINHE LÁ!
"O Mundo não será destruído por aqueles que fazem o mal, mas por aqueles que os olham e não fazem nada!", podia lá eu limitar-me a olhar? Nem Einstein me perdoaria...
E depois conta muito onde tenho estado ao longo dos tempos, para fazer o que foi feito:
· Junto da minha comunidade
o No meu bairro, há mais de 50 anos
o No meu bairro, para que a memória não se perca
o No meu bairro, 50 anos depois
o No "Alto da Barra" lançando um livro, perante uma sala cheia
o Na paróquia, não há muito
· Junto de crianças e professores
o Com outro livro, que me fez percorrer 12 escolas
o Com uma peça de teatro que ainda vai ter caminho a percorrer
· Junto de jovens adultos e professores
o Num Dia da Poesia (dos tantos celebrados)
o Dando uma lição que não chegou ao fim
· Junto a movimentos em luta
o Organizando o Movimento Fundição de Oeiras
o Trazendo para aqui a dinâmica de outros movimentos
· Junto dos Micro, Pequenos e Médios Empresários
o Em ações de rua (onde a luta continua)
o Na Assembleia da República (onde também se luta)
Devo parar, depois de ter andado por tudo o que é lado?