21 setembro, 2025

20 setembro, 2025

DISCUSSÃO? NÃO! (A CDU CHAMOU-LHE BULHA DE RECREIO)


E foi assim, em Faro
E é assim, um pouco,
por todo o lado!

17 setembro, 2025

OUVIRAM DIZER QUE ESTOU CANSADO? NÃO LIGUEM, É BOATO!


Ouvimos dizer que estás cansado 

Ouvimos dizer que estás cansado
Ouvimos dizer que estás arrasado.
Que já não podes andar de cá para lá.
Que estás muito cansado.
Que já não és capaz de aprender.
Que estás liquidado.
Não se pode exigir de ti que faças mais
Pois fica sabendo: nós exigimo-lo.
Se estiveres cansado e adormeceres
ninguém te acordará, nem
dirá: levanta-te, está aqui a comida.
Porque é que a comida havia de estar ali?
Se não podes andar de cá para lá, ficarás estendido.
Ninguém te irá buscar e dizer : houve uma Revolução.
As fábricas esperam por ti.
Porque é que havia de haver uma Revolução?
Quando estiveres morto, virão enterrar-te,
quer tu sejas ou não culpado da tua morte.
Tu dizes: que já lutaste muito tempo.
Que já não podes lutar mais.
Pois ouve: quer tu tenhas culpa ou não,
se já não podes lutar mais serás destruído.
Dizes tu: que esperaste muito tempo.
Que já não podes ter esperanças.
Que esperavas tu? Que a luta fosse fácil?
Não é esse o caso: a nossa situação
é pior do que tu julgavas.
É assim: se não levarmos a cabo o
sobre-humano, estamos perdidos.
Se não pudermos fazer o que ninguém
de nós pode exigir afundar-nos-emos.
Os nossos inimigos só esperam que
nós nos cansemos.
Quando a luta é mais encarniçada é
que os lutadores estão mais cansados.
Os lutadores que estão cansados demais,
perdem a batalha

Bertolt Brecht/Poema reeditado (2014)


16 setembro, 2025

A MARIA FEZ QUINZE ANOS... CHEIOS DE VAIDADE (PRÓPRIA DA IDADE)


 Que a luz
que lhe ilumina o gesto
lhe ilumine o caminho
e que a vaidade 
se transforme 
em determinação e vontade
em o percorrer

Parabéns querida neta

14 setembro, 2025

FOI HÁ CINCO ANOS QUE PARTIU... MAS PARA SEMPRE ESTARÁ PRESENTE


 
 Fui lá e percorri todos os espaços que são memória de um "nós" que nem a morte separa. Findo o percurso, fixei longamente aquele mar enquanto as ondas sussurravam mensagens sem fim. O vento parou para que ouvisse também as pedras e as nuvens se afastaram para que o sol me beijasse. Fiquei por ali tempos sem fim...

Já regressei e à chegada a emoção abraçou minha alma resignada e ambas contiveram uma lágrima. Só eu não contive a minha... 

Não, não é dor! É saudade!


10 setembro, 2025

JANELA DE OPORTUNIDADE, COM GRADE...


A janela, e a grade que puseram nela
Entre o espaço dali
E o de lá 
Havia um pequena fresta
E a luz da manhã
Vinha todos os dias beijar-lhe o rosto
E os sons da manhã
Vinham todos os dias acordar-lhe o sono
E os odores da manhã
Vinham todos os dias dar-lhe conforto 
Hoje, a fresta é uma gradeada janela 
E nada lhe entra ou sai por ela 
 Como é que se sai disto?

 Rogério Pereira, Setembro de 2012

07 setembro, 2025

VENCIDO O CARUNCHO... FUI DOCUMENTAR O QUE A HISTÓRIA IRÁ REGISTAR!


NÃO FOI FÁCIL IR À FESTA, 
NÃO FOI MESMO NADA, 
MAS... LÁ ESTANDO 
DE LÁ SAÍ COM ALMA RENOVADA

E  ESTE DIA IRÁ FICAR NA HISTÓRIA!

05 setembro, 2025

MEMÓRIAS DESTE DIA, HÁ TRÊS ANOS ATRÁS... (AINDA ESTOU DE ALMA CHEIA)

Naquele espaço da "Festa do Avante" eram múltiplas e diversas as iniciativas e, por dispersas, de inicio não estavam muitas crianças, mas foram-se juntando...
 
O Miguel, jovem "pioneiro"contou um conto...
 
Coube ao escritor Domingos Lobo palavras de apreço, não deixando de alertar para a bela ilustração da Sílvia Mota Lopes e de citar Lídia Borges (a "madrinha" do livrinho)...
 
E porque o caruncho não me permitiu ir onde tanto gostaria de estar, resta-me recordar o que foi (e voltar a sentir a Minha Alma cheia)
 










 

01 setembro, 2025

31 agosto, 2025

O PROGRAMA DA CDU RESUMIDAMENTE PRÉ-APRESENTADO AO VIVO E A CORES (PERANTE UMA MESA DISTANTE E SONOLENTA...)


Claro que a ideia inicial não era essa...
 mas a coerência acabou por determinar que fosse!
E sim, o PROGRAMA DA CDU OEIRAS, será assim!

 

29 agosto, 2025

HÁ OS QUE FALAM, FALAM E NÃO FAZEM NADA. MAS A BEATRIZ ME DIZ QUE EU ME JUNTO AOS MUITOS QUE VÃO FAZENDO...

 E, para me emocionar ainda mais, a Beatriz punha mais na carta:

Num ano marcado por conflitos prolongados, fenómenos climáticos extremos e pobreza crescente, a UNICEF atuou diariamente no terreno, em mais de 190 países e territórios, para proteger e apoiar milhões de crianças, mesmo nas circunstâncias mais difíceis e nos lugares mais remotos.

Relatório Anual UNICEF 2024 revela que, apesar dos desafios sem precedentes, juntos alcançámos resultados transformadores para a infância.

  • Ajuda Humanitária – Estivemos em 448 emergências, em 104 países.
  • Água e Saneamento – Garantimos acesso a água potável a mais de 33 milhões de pessoas e a saneamento básico a 18 milhões.
  • Nutrição – Tratámos 9,3 milhões de crianças contra a subnutrição aguda grave.
  • Imunização – Vacinámos 110 milhões de crianças contra o sarampo e entregámos mais de 1,5 mil milhões de dosescontra a poliomielite.
  • Educação – Garantimos que 26 milhões de crianças e adolescentes fora da escola voltassem a aprender, mesmo em contextos de crise.
  • Proteção Infantil – Apoiámos e protegemos 6,2 milhões de crianças vítimas de violência.

 

26 agosto, 2025

HÁ 11 ANOS ATRÁS ERA ASSIM E... ASSIM CONTINUA A SER


Vão se mudando os protagonistas e só o gesto continua o mesmo. Quem eram? Não me lembro!

11 anos atrás era assim e... assim continua a ser! O povo continua a levar e o culpado é sempre o outro. 

21 agosto, 2025

DO QUE SE DIZIA NO RELATÓRIO DA COMISSÃO TÉCNICA INDEPENDENTE SOBRE OS INCÊNDIOS DE 2017, ATÉ 2025 NADA FOI FEITO

Paulo Cunha / Agência Lusa

É um documento extenso, com mais de 300 páginas, que revela as opções políticas que abandonaram a floresta em benefício de grandes grupos económicos e do agronegócio. Entregue na Assembleia da República após os fatídicos incêndios de 2017, o relatório da Comissão Técnica Independente abordava as causas do ocorrido, fazia um enquadramento histórico dos «megaincêndios», expunha o recurso à mono-floresta, caracterizava as fatalidades, debruçava-se sobre as determinantes institucionais e apontava medidas. 

Volvidos tantos anos e dada a gravidade do incêndio, seria de esperar que o poder político tivesse aprendido a lição, mas a verdade é que o relatório podia ter sido elaborado hoje. Entendendo que megaincêndios são fogos com área superior a mil hectares, a Comissão Técnica informava que até 2000 tinham ocorrido em média 7 megaincêndios por ano que depois aumentaram para 14 por ano entre 2001 e 2010 e 18 por ano entre 2011 e 2016.

De acordo com o relatório, a gravidade dos incêndios deve-se a condições meteorológicas, acumulação de combustível e ocupação desordenada do território. Neste sentido, segundo o apresentado, a área ardida concentrava-se em florestas de pinheiro-bravo e eucalipto, sendo que em Outubro de 2017, 62% dizia respeito a pinheiro-bravo; 23% a eucalipto; e 8% a mato e restantes culturas agrícolas, sendo que a vulnerabilidade era maior em áreas com elevada continuidade florestal e pouca gestão do terreno.

De forma muito sucinta, no plano da caracterização das fatalidades, o relatório indicava que a maioria das vítimas eram residentes locais, muitas com forte ligação ao território (propriedade rural, agricultura familiar) com predominância de idades avançadas, reflectindo vulnerabilidade física e dificuldade de evacuação. Muitas das fatalidades ocorreram em tentativas de fuga dentro do perímetro habitacional ou em acessos, com algumas mortes a ocorrerem em viaturas durante evacuação não coordenada. Neste campo, o relatório indicava ainda que a proximidade das casas à vegetação e a ausência de faixas de proteção foram factores críticos.

Em oito anos, tanto a composição da área ardida como a caracterização das fatalidades mantêm-se iguais, sendo que o mesmo pode ser dito relativamente às determinantes institucionais que, no caso da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), registava uma falta de capacidade para lidar com eventos da escala que estavam a enfrentar, especialmente após a redução do dispositivo sazonal; que os alertas meteorológicos não eram traduzidos em medidas preventivas eficazes, como pré-posicionamento robusto de meios; que existia comunicação insuficiente entre níveis estratégicos, tácticos e operacionais; e que havia excesso de centralização nas decisões, o que dificultou respostas rápidas.

Já sobre o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), identificavam-se reduzidos meios humanos e financeiros para implementar e fiscalizar medidas de prevenção; planos de ordenamento florestal pouco executados e alguns suspensos por falta de aplicabilidade; e falta de articulação com outras entidades, resultando em medidas preventivas descoordenadas.

No que diz respeito à Guarda Nacional Republicana (GNR) os problemas eram semelhantes, com recursos humanos insuficientes para patrulhamento eficaz num contexto de milhares de ignições, dificuldade em dissuadir comportamentos de risco em dias de perigo extremo e falta de integração com os sistemas de informação e coordenação da ANPC.

Sobre os Corpos de Bombeiros, o relatório identificava a sua vulnerabilidade dada a sua base do sistema de combate composta maioritariamente por voluntários que não responde às exigências dos incêndios extremos, ausência de formação especializada para lidar com fenómenos como piroconvecção e carência de meios técnicos e logísticos, agravada pelo desmobilizar dos meios aéreos (fase Delta).

Além da análise às instituições, o último capítulo do relatório debruçava-se sobre a relação entre ordenamento do território, o uso do solo e a vulnerabilidade ao fogo, apresentando várias propostas. As zonas mais afectadas pelos incêndios foram as áreas onde edificações confinavam com a vegetação, o que foi apontado como o principal problema: a ausência de faixas de gestão de combustível em redor das habitações, construções dispersas em meio florestal, sem planeamento urbano adaptado ao risco, e falta de normas eficazes para reduzir vulnerabilidade das construções. Assim, foi recomendada a gestão activa do combustível (remoção de matos, limpeza de sub-bosque), a alteração das espécies na interface como a promoção de folhosas caducifólias em detrimento de resinosas e eucaliptos; e o reforço dos programas «Aldeias Seguras» e «Aldeias Resilientes». 

Sobre a gestão das áreas sob regime florestal, identificava-se que era necessária aumentar progressivamente o corpo técnico do Estado responsável pela gestão e fiscalização, assim como a necessidade de revalorização do papel estatal na gestão florestal, com mais técnicos, recursos e coordenação com privados. 

Partindo do princípio que a paisagem florestal portuguesa se caracteriza pela fragmentação da propriedade, com milhões de parcelas pequenas; pelo predomínio do eucalipto e pinheiro-bravo; e baixa presença de áreas agrícolas activas, que poderiam funcionar como zonas de descontinuidade, a Comissão Técnica Independente recomendou o planeamento de mosaicos agroflorestais para criar descontinuidades ao fogo, incentivos à gestão agregada e cooperativa de pequenos proprietários e a criação de infraestruturas verdes de protecção (corredores de folhosas, faixas agrícolas).

Para terminar, o relatório contempla ainda uma análise aos fundos públicos como o Fundo Florestal Permanente, PDR2020 e PO SEUR, saindo a conclusão que existe uma lenta e baixa absorção de fundos destinados à prevenção estrutural, uma distribuição desigual entre regiões. A Comissão Técnica sugeria a simplificação do acesso aos apoios e orientação preferencial para medidas que reduzissem risco estrutural.

No dia em que se sabe que este ano as chamas já consumiram 2,35% da área do país, fazendo de Portugal o país da Europa com maior área ardida, cruzando-se a actual situação com o relatório de 2017, exige-se ao Governo esclarecimentos sobre as medidas que não foram tomadas.


20 agosto, 2025

SE NÃO TIVESSE PARTIDO... HOJE A NOSSA UNIÃO FARIA 59 ANOS



«...sempre fiz profundas reflexões em torno das atracções entre almas. Nos meus laboratórios das almas e da física sempre tenho pesquisado e encontrado o mesmo tipo de resultado: Almas de sinal diferente é que se atraem. Um, sem muito procurar, encontrava no outro coisas de espantar. A surpresa e o pequeno segredo revelado eram de mútuo agrado. O que uma alma não fazia, fazia a outra e vice-versa. Completavam-se. A atracção era permanente e a relação duradoira, pela vida fora. Discutiam, discutiam, discutiam. Quase sempre não havia acordo mas aceitam-se um ao outro (respeitavam-se, sendo o respeito uma regra básica e exterior à própria física das almas)»

Fomos tão felizes... Hoje resta a memória de tal felicidade!


15 agosto, 2025

PÊ, PÊ, PÊ... E PIMBA, PORTA PINTADA!


Pereira. 
Pobre Pintor Português 
Pintava Portas Pretas,
Por Pouco Preço. 
Pimba, Pimba, Porta Pintada!
E como a porta foi de branco pintada
eu, o Pereira, não levei nada...

Se querem ver minha obra, comprem-me uma EP




 

14 agosto, 2025

A PROPÓSITO DOS INCÊNDIOS E DA COINCIDÊNCIA DOS MAPAS... (EU NÃO ACREDITO EM BRUXAS, MAS LÁ QUE AS HÁ, HÁ!)


 A imagem chegou-me via WhatsApp por mão amiga, pouco dada a intriga. Estava lá, sem argumento algum. Apenas um titulo "Lítio em Portugal, mapa dos incêndios". Ainda o questionei, mas como a resposta tarda, investiguei.

A investigação quase dava em nada, quando encontrei este artigo, no "Observador" e dele extraio esta passagem

"No fim de contas, dos 1.495 quilómetros quadrados de área debaixo de olho do Governo, só até 3% poderão vir a ser explorados.

E é assim porque “há áreas que não são possíveis de fazer trabalhos mais técnicos”, disse um perito (...): “Os geólogos só olham para as cartas geológicas, não olham para o uso do solo, ou seja, não têm em consideração se tem casas ou campos agrícolas, etc., o que significa que esse trabalho de prospeção tem de ter em conta outros critérios, nomeadamente algumas condicionantes, seja de área protegidas, seja o que for que vai apertando a área”.

 Ou seja, tudo passa a ser possível se as tais condicionantes arderem...

12 agosto, 2025

SETEMBRO DE 1976. PACO DE LUCIA? PODIA LÁ EU PERDER?


Da Festa (aquela que não há outra como esta) guardo todas as recordações, pois só a numa delas fui um "não-ausente". Aquela, a primeira, foi em Setembro de 1976. Vim do Porto e cheguei a tempo de estacionar junto à antiga Feira Internacional de Lisboa e ir  passear, cear, ouvir e participar. Fica o registo, para memória futura.

Mas... e agora? Como poderei estar em todas?

11 agosto, 2025

EM TEMPOS, FAZIA DE TUDO UM POUCO... HOJE ESTOU LIMITADO AO QUASE NADA (mas, ainda assim, mais que necessário!)


 FUI PINTOR DE DETALHES, A TRAÇO GROSSO

CONSTRUINDO A FESTA
Continua a haver
mil coisas que posso fazer
Se não podia subir escadotes, transportar tubos ou paletes
podia fazer coisas leves
separar parafusos das porcas
escolher cavilhas direitas, separando-as das tortas
regar a relva ou as flores
acertar pormenores
Podia ainda, e era capaz
de limpar fogões,
esquentadores e outros aparelhos de gás
Podia cravar anilhas em telas e panos
Tudo isto, coisas de fazer todos os anos
Aos 76, como já pouco podia
e fui pintor de detalhes, a traço grosso

Aos 80, já nada pinto. Vendo EPs
Quantas queres?



10 agosto, 2025

A ACTUALIDADE DE UMA LIÇÃO


 Não é frase poética, nem é filosofia
É sim uma antiga lição de economia

08 agosto, 2025

UM ACONTECIMENTO QUE SURPREENDE A ANA... (ELOGIO DE UMA OBRA EM QUE SOU PERSONAGEM...)

 A surpresa foi dada pela SIC... 


... e eu faço parte dos 14 personagens... um livro a não perder!



04 agosto, 2025

O ESTADO DA NOSSA POETA (minha Avó, adoptada)

 


Passando por uma montra, vi esse mosaico e logo no dia em que a levei ao "pica-no-dedo" (análises). Tirando o que está mal, está tudo bem. (embora as queixas e medos tenham crescido...)

Há um ano atrás, estava bem pior o seu estado. Nessa altura publiquei uma foto desactualizada. Ela perdeu o sorriso, eu perdi o ar sério. É que com este meu ar sisudo não lhe transmitiria o alento de que ela carece. Mas a foto também retrata um tempo em que ela ainda não era minha avó e eu ainda não tinha sido por ela adotado como seu neto. Passámos, a partir de uma brincadeira, a tratar-nos assim...
Mas... porque ela perdeu o sorriso e eu tento dar-lhe alento? A razão não se traduz em grande novidade: a Maria João está mal. Esta manhã levei-a à consulta. Juntou à sua volta três médicos que, após trocarem impressões entre si, decidiram passar-lhe carta de internamento hospitalar. Um vírus resistente carece de especiais cuidados médicos... A situação, contudo, não é grave.

Vamos ver... e eu vou dando conta!


02 agosto, 2025

O NORTE ESTÁ ENTREGUE À SUA MÁ SORTE, MAS PORTUGAL ARDE EM TODA, TODA A PARTE!


 E contra estes pirómanos, ocorre-me Ary dos Santos:

Abre os olhos e vê. 
Sê vigilante
A reacção não passará diante
do teu punho fechado contra o medo
[...]
pois quando o povo acorda é sempre cedo

31 julho, 2025

A ACTUALIDADE DE UMA CANÇÃO, QUE ME INSPIRA À LUTA (canção que a LIS me inspirou!)


E foi tão bom revê-los... 60 anos depois. 
(Canção escrita em fevereiro de 1964 pelo cantor e compositor Paul Simon na sequência do assassinato de John F. Kennedy, em 1963.)

30 julho, 2025

PENSANDO A TRAÇO FINO... A VERDADEIRA COERÊNCIA - II


Não há muito, sobre o tema, escrevia eu que "A verdadeira coerência está caindo em desuso. E finalizava eu tal texto "Resumindo, é coerente aquele que faz (ou vai fazendo) em concordância com o discurso produzido e com os princípios que defende, doa a quem doer!"

Cabe agora acrescentar que a coerência, a verdadeira, exige e determina que actos que repetem sejam repetidos respeitando os mesmos princípios e os mesmos elementos. Está confuso? Talvez um exemplo ajude:

Forças políticas fecham acordo em Lisboa: PS, BE, Livre e PAN avançam em coligação para defrontar PSD;
Forças políticas fecham acordo em Loures: BE, Livre e PAN avançam em coligação para defrontar o PS.
Aceito o contraditório!

27 julho, 2025

CRIAR UM "SERVIÇO NACIONAL DE HABITAÇÃO"? BOA!, PORQUE NÃO?


Quando o Sérgio Godinho cantou isto, que quase parecia um hino, parecia ser esse a determinante do caminho. Mas quando tudo está em risco, eis senão quando Souto Moura lança mais um desafio: criar um SNH. 
Vamos ver se a ideia pega! Eu vou nessa!



 

26 julho, 2025

ASSIM SE VÊ / A CULPA DO PC

 

E SE MAIS "CULPAS" NÃO TEM
É PORQUE DO PS AO PSD
NADA DISSO LHES CONVEM 


25 julho, 2025

ALEXANDRE, O PEQUENO ( ele, que Montenegro apelida de grande)

(post integralmente roubado ao "Ladrão..."

«Antes de prosseguir qualquer argumentação, que me espanta ser ainda necessária, recomendo vivamente (...) a leitura do livro “Jovens e Educação Sexual. Contextos, Saberes e Práticas”. (...) Talvez a leitura deste estudo (...) tivesse sido importante para a tomada de decisão, antes de se vociferar chavões sobre “amarras ideológicas” e de se retirar, de forma quase total, a referência à sexualidade da educação formal dos jovens. (...) A educação sexual tem provas dadas no combate à violência no namoro, à gravidez na adolescência, à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, à homofobia. A violência doméstica continua a fazer vítimas mortais, é normalizada nas famílias e é na escola que se podem quebrar os ciclos de normalização destes comportamentos.

(...) Não surpreende completamente que, num arranque de legislatura em que praticamente todas as prioridades de Luís Montenegro sejam as mesmas da extrema-direita, este movimento irresponsável seja mais uma etapa da fusão integral das agendas do Governo com as dos radicais da direita antidemocrática. (...) Querem voltar aos tempos em que a pornografia era a única fonte de conhecimento dos jovens sobre sexualidade? É esse o modelo?

Prefere-se o empreendedorismo à educação sexual. Mas esquece-se que, muito dificilmente, uma adolescente grávida, uma namorada sistematicamente agredida, um jovem vítima de bullying pela sua orientação sexual ou um jovem adulto com HIV terão a liberdade para poderem criar o seu negócio, porque o seu tempo estará ocupado com as consequências daquilo que lhes foi amputado. As amarras ideológicas não estão numa escola que promove conhecimento e liberdade. Estão no atavismo e no retrocesso de uma proposta que pode amarrar muitos jovens a um futuro sem esperança, porque menos esclarecido e mais sofrido».

24 julho, 2025

NA ENTREVISTA JOÃO FERREIRA DISSE O QUE DEVIA SER DITO, MAS LÁ ONDE FUI MAL ABRIU A BOCA....



Vá lá, toca a comprar o livro e veja se está de acordo comigo!

Depois da entrevista, quis saber mais de como ele pensa a cidade, de como lhe pretende dar a volta e mal soube da apresentação do livro, fiz-me ao caminho e lá fui.
Na mesa, estava representação diversa, da cultura ao associativismo, passando pela arquitectura e as intervenções, sobre todos esses temas
encheram-me a alma.
Se eu também falei? Claro! Podia á eu ficar calado!
A obra, que já fora lançada na Feira do Livro, conta com mais de 50 co-autores, de especialidades diversas.

22 julho, 2025

ENQUANTO NÃO VOLTO A FALAR DO PAPA LEÃO, AINDA ME VOU SENTINDO FRANCISCO!


Juro que não influenciei, em nada, o João Ferreira para que ele falasse assim do Papa Francisco...

20 julho, 2025

SE VOLTO A SER CANDIATO? ORA... ADIVINHE LÁ!


 "O Mundo não será destruído por aqueles que fazem o mal, mas por aqueles que os olham e não fazem nada!", podia lá eu limitar-me a olhar? Nem Einstein me perdoaria...

E depois conta muito onde tenho estado ao longo dos tempos, para fazer o que foi feito:

 

·  Junto da minha comunidade

o   No meu bairro, há mais de 50 anos

o   No meu bairro, para que a memória não se perca

o   No meu bairro, 50 anos depois

o   No "Alto da Barra" lançando um livro, perante uma sala cheia

o   Na paróquia, não há muito

·  Junto de crianças e professores

o   Com outro livro, que me fez percorrer 12 escolas

o   Com uma peça de teatro que ainda vai ter caminho a percorrer

·  Junto de jovens adultos e professores

o   Num Dia da Poesia (dos tantos celebrados)

o   Dando uma lição que não chegou ao fim

·  Junto a movimentos em luta

o   Organizando o Movimento Fundição de Oeiras

o   Trazendo para aqui a dinâmica de outros movimentos

·  Junto dos Micro, Pequenos e Médios Empresários

o   Em ações de rua (onde a luta continua)

o   Na Assembleia da República (onde também se luta)

Devo parar, depois de ter andado por tudo o que é lado?