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Foram 6 semanas de trabalho intensivo à mistura com o conhecimento da realidade local. A Hidroeléctrica estando em condições operacionais de produzir energia não a pode vender até 1998. Todas as linhas de transporte foram sabotadas pela RENAMO e, apesar da guerra ter acabado em 1992, só seis anos mais tarde é que a venda de energia começou a ser efectiva. Os quadros da empresa, os moçambicanos em particular lamentavam o facto de a produção de energia ser na sua quase totalidade vendida à África do Sul e ao Zimbabwe sem movimentação de moeda. O Zimbabwe não pagava. A África do Sul, retribuía a alta tensão recebida com a venda de energia em baixa tensão que servia as províncias do sul de Moçambique...Vim a saber que só a partir de 2004 esta situação seria alterada e apenas em 2007 foi negociado um tarifário "decente" com a África do Sul...
De regresso a Portugal, não deixava de pensar que Moçambique ainda teria que "pedalar muito" apesar de registar, na altura, índices de crescimento do PIB de cerca de 8% ao ano. Quanto a Cahora Bassa, haveria de lá voltar cerca de um ano depois...
De regresso a Portugal, não deixava de pensar que Moçambique ainda teria que "pedalar muito" apesar de registar, na altura, índices de crescimento do PIB de cerca de 8% ao ano. Quanto a Cahora Bassa, haveria de lá voltar cerca de um ano depois...
CONTINUA
passei por aqui e gostei de ler o que se escreveu de Moçambique ,vou voltar
ResponderEliminarum beijo
Fico aqui agarrada, tenho as minhas memórias num turbilhão...
ResponderEliminarBeijinho
Olá Rogério!
ResponderEliminarPois é regressei! Passei para ler o último texto da série sobre o Japão que achei excelente como todos os outros, e também para deixar um abraço...
Cara AFRICA EM POESIA,
ResponderEliminarJá estive para me meter consigo... Conteve-me a duvida de que parte de África se trataria
na sua poesia
Vejo agora que será a Austral
ou estou a ver mal?
Ariel, espere pelo que se vai seguir...
ResponderEliminarObrigado!
ResponderEliminarJá passiei pelos jardins do seu templo de hoje. Acho até que a confundi com uma deusa ...