28 março, 2023

VAI HAVER REEDIÇÃO DO MEU LIVRINHO? SIM, VEM A CAMINHO!!! BOA?


Sim, vem a caminho! Mas houve troca da editora, que passou a ser a Câmara Municipal de Oeiras a qual aceitou financiar toda esta nova edição. Tenho quase garantida a distribuição em todas as escolas do Município. Vai ser tão giro, voltar a sentir rodeado de crianças pequenitas ansiosas de ler, de ouvir contar os meus "Contos para serem contados". 

Todas as sessões de apresentação terão, a enquadra-las, a exposição dos originais das ilustrações que integram o livrinho, obra de Sílvia Mota Soares, que muito o valorizam.

Esta nova edição tem expresso um agradecimento a quem esteve comigo desde o primeiro momento, designadamente à Presidente da minha Junta de Freguesia (Drª Madalena Castro) e ao Presidente da EMACO (Joaquim Boiça). Sem a sua mobilização o livro não teria esgotado... rápido,  "em menos de um fósforo".

24 março, 2023

INICIEI HOJE A LEITURA DE UMA FONTE DE NOTÍCIAS SAUDÁVEIS... PORQUE SÃO SÉRIAS!


Ora leiam:

"A pobreza energética é um verdadeiro flagelo em Portugal. As casas climatizadas são uma grande minoria no país e poucas são as pessoas que não têm de usar casacos, gorros e mantas dentro de casa. No inverno, o frio é de gelar os ossos e, no verão, o calor tórrido torna-se sufocante. Calcula-se que haja entre 660 a 680 mil pessoas em situação de pobreza energética, mas o número pode ser bem maior: dois milhões.

“Se transformarmos os números em experiências vividas, a situação é bem mais dramática”, disse João Pedro Gouveia, investigador na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. “Há pessoas com problemas e dificuldades em gastar dinheiro para aquecer o quarto onde dormem os filhos pequenos”, denunciou o investigador em entrevista à Ana Patrícia Silva.

A cultura de desvalorização, a ineficácia das medidas governamentais e a débil comunicação sobre elas são os principais factores que contribuem para que esta situação continue de ano para ano. Os países do Sul da Europa, como Portugal, têm taxas de excesso de mortalidade no inverno consideravelmente superiores a países nórdicos como a Finlândia e a Suécia.

Costuma fazer muito frio em Santa Comba Dão, mas não é por isso que falamos da cidade esta semana. A autarquia decidiu avançar com o Centro Interpretativo e Museu do Estado Novo, apesar da condenação da iniciativa pela Assembleia da República. Porquê um museu sobre o Estado Novo na terra onde Salazar nasceu? A Câmara diz que é para salientar “as virtudes da democracia”, mas Luís Monteiro discorda: é uma homenagem encapotada ao líder de uma ditadura fascista. “O país de Abril tem orgulho dos seus resistentes ao Fascismo”, e é a eles que deve prestar homenagem.

Uma das pessoas que se lembra bem dos tempos do “antigamente é que era bom”, como os defensores de Salazar gostam de dizer, é o historiador Rui Bebiano. Em 1973 protestou contra a guerra colonial, foi preso e interrogado pela PIDE/DGS e incorporado à força nas Forças Armadas. Desertou depois do 25 de Abril de 1974, mas regressou às fileiras para ir para Angola ver a descolonização acontecer em primeira mão. Viveu de perto o início da guerra civil angolana e neste ensaio conta a sua experiência com um olhar tanto de historiador como de testemunha.

Por fim, temos a crónica de Diogo Faro, na qual critica quem relativiza a violência policial contra jornalistas e manifestantes nas ruas de Paris, e a crónica de Vicente Ferreira pelos Ladrões de Bicicletas. O economista realça que o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional concordam que a inflação não se deve aos aumentos salariais, mas às cada vez maiores margens de lucro das empresas. Como podem reagir os trabalhadores?"

Boas leituras e bom fim de semana,






 

18 março, 2023

REDACÇÕES DO ROGÉRITO - 53 (O Dia do Pai)


Hoje é dia do pai e a stora pediu que eu fizesse uma escrita em que reflicta porque é que eu acho que esta data é tão bonita e ela sugeriu que escrevesse sobre o significado do dia e é disso que eu vou escrever prometendo não divagar sobre o que pensaria e os palavrões que diria o senhor Anacleto lá da loja da esquina se o dia do pai não der para facturar aquelas bujigangas todas e mais os cartõezinhos cheios de desenhinhos de pais e de meninos mas também de pais com meninas pois ele sabe escolher a mercadoria em conformidade com a sua freguesia e se assim não fosse o senhor Anacleto seria apontado por não respeitar a igualdade de género.

Eu gosto muito do dia do pai pois se não houvesse dia do pai também não podia haver dia da mãe nem do avô nem da avó o que era muito mau para todas as crianças que assim teriam de ser todas institucionalizadas.

Mas o que eu gostava muito é que juntassem o dia da mãe com o dia do pai porque assim podia acontecer que ao festejarem pudesse haver mais meninos a nascer coisa que não vai acontecer se continuarem a separar os pais das mães e é por isso que há muitos divorciados.

Rogérito


14 março, 2023

DA REAFIRMAÇÃO DE UM NOVO HUMANÍSMO AO GESTO OBSCENO

ONTEM, O ANIVERSÁRIO 
«Dez anos se passaram desde 13 de março de 2013, dia em que Jorge Mario Bergoglio foi eleito à Cátedra de Pedro. O seu pontificado é marcado pela paixão pela evangelização e pelo constante caminho de reforma da Igreja em sentido missionário. Uma década em que o tempo assumiu duas dimensões diferentes: a progressiva, para iniciar processos, e a circular, para ir ao encontro do outro e voltar enriquecidos no pensamento e no coração.»

In "Notícias do Vaticano"

"Este Papa, o seu discurso e a sua conduta parecem desejar outro modo de ser Igreja, recuperando a expressão "revolucionário" para o trânsito das ideias comuns, como necessidade e como urgência. E di-lo e fá-lo com a simplicidade de quem ainda acredita na força de um humanismo redentor. Devo dizer aos meus Dilectos que este Francisco redespertou-me ressonâncias antigas, como as da reflexão colectiva e da releitura daqueles, como Bertrand Russell (Por Que não Sou Cristão), cujo ateísmo ou agnosticismo não dificultou a pesquisa do sagrado para o reencontro com a própria condição..."
Escrito, citando Baptista Bastos, em Julho 2013
O GESTO OBSCENO

"Mas dói ver a Igreja (que rejeita estar limitada à sacristia) remetida à missão de ir colando os cacos da alma que este regime vai destroçando."
Um texto meu, de Fevereiro de 2013

13 março, 2023

AO ENCONTRO COM UM RAMO DA MINHA ÁRVORE GENEALÓGICA, NUM DOMINGO QUE FICARÁ NA NOSSA HISTÓRIA...

Ontem, domingo, fomos a Arruda dos Vinhos, visitar os meus primos. 

Fui eu, a minha-mai-nova, meu genro e meu neto, visitar meus primos: o Arlindo, a Fernadinha o Zé, seu marido, e o filho Jorge e a companheira, a Rita. Chegámos a meio da tarde e a mesa já estava posta e bem bonita, da cor ao sabor, numa oferta diversa. E foi de boca cheia que começou a conversa, que durou desde as quatro e meia até chegar a soneira. Falámos de tudo o que uma família reunida, vivendo um momento que há muito não acontecia, consegue acrescentar à memória...

A despedida foi comovida e comovente!

Hoje, pelo WhatsApp, chegou a seguinte mensagem da Fernandinha:

E junto vinha este comovente vídeo, que bem define o que é a nossa família:



10 março, 2023

ONTEM, QUINTA FEIRA, NOTÍCIAS QUE ME FAZEM SENTIR OUTRO...

Lembram-se desta imagem? Lembram-se daquele relatório medonho e de ter dito que iria tirar a limpo, pois a bota não batia com a perdigota e fui a um outro neurologista acompanhado da minha-mai-nova. A consulta levou cerca de uma hora e a conclusão não podia ser melhor: "Não tem nada disso, não senhor! Ande, ande, ande e ficará melhor! Você, meu caro, está é enferrujado"

Hoje andei como ó caraças. Claro que o médico deu algumas explicações, designadamente o efeito dos anti-depressivos. 

Uffa! qu´alivio!!


E como uma boa notícia nunca vem só, a reunião com  o vereador e assessores, nessa tarde, não podia ter corrido melhor... a segunda edição do "meu" livrinho tem financiamento assegurado pela Câmara. Boa?

08 março, 2023

A NOVA CENSURA...

 A quem me visitar neste espaço
tropeça neste embaraço...
grande parte desiste!

... e se quero levar para o facebook, a porta está fechada!

Desisto? Nem pensar!!!



05 março, 2023

SIM, FUI À "VOZ DO OPERÁRIO" OUVIR, AO VIVO, O QUE SE NÃO OUVE EM NENHUM LADO


Decidi ir praticamente em cima da hora. Escolhi o caminho em função da minha memória. Tinha de aproveitar para revisitar sítios e lugares que me viram crescer e onde conheci e travei amizade com gente que muito contribuiu para fazer de mim aquilo que sou. Subi a Rua Morais Soares, fiz um pequeno desvio pela Carrilho Videira (onde vivi e viveu Saramago) para chegar à praça Paiva Couceiro. Aí parei um pouco frente ao Café Chaimite recordando coisas que já trouxe a este espaço. De seguida entrei na Av. General Roçadas e parei uns segundos em frente à Escola Nuno Gonçalves, que, se bem se lembram, já a qualifiquei como a escola da minha vida...

O que eu ouvi na Voz do Operário que não oiço em mais nenhum lado? Isto:

Temos uma realidade no País e no mundo cujas marcas são as desigualdades e as injustiças. É esta a realidade de todos os dias, a realidade com que se confrontam os trabalhadores, as populações e amplas camadas da sociedade.

Para estes sobram o aumento dos preços e do custo de vida, sobram baixos salários e pensões, sobra a pobreza, sobra o aumento das rendas, sobram as dificuldades e os sacrifícios.

Para os grupos económicos sobram os lucros e sobram as decisões políticas em função dos seus interesses e objectivos.

11 milhões de lucros por dia, 450 mil euros por hora, 7600 euros por minuto.

São muitos números, muitos zeros, muita massa nos bolsos de muito poucos.

Concentremo-nos nos 11 milhões de euros por dia.

O PS acha que isto está bem, PSD, CDS, Chega e IL acham o mesmo, nós achamos que isto não pode continuar.

Aliás, PS, PSD, CDS, Chega e IL acham o mesmo sempre que toca a defender os grupos económicos e atacar salários. É por opção que o PS não descola da política de direita e das opções de PSD, Chega, IL e CDS.

Paulo Raimundo, ler tudo aqui


01 março, 2023

A MINHA-DO-MEIO FEZ OUTRA VEZ ANOS (54, NÃO HEI-DE EU ESTAR VELHO!)

(por razões que se adivinham, este post é uma reedição)

Não é perante angustias, gritos de alma e uma qualquer canção
que se entende uma geração
(mas ajuda muito)

Uma banda que ela ouvia, nos anos 80