31 outubro, 2019

A confissão de Sócrates

Esta a confissão que Sócrates irá apresentar à Comissão Parlamentar de Inquérito, não por forma escrita ou presencial, mas em video (que já gravou e se encontra disponível no You Tube)
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Esclarecimento adicional: Esta confissão tem barbas, pois a notícia é de 2010. Mas, já na altura, tão pouco de muito era tanto...

30 outubro, 2019

Vá lá!


A coisa ainda está pouco clara, mas há que empurrá-la. O dia foi intenso, lá no Parlamento e chego, no momento preciso, a tempo de ouvir isto. Depois, fui buscar este "vá lá", mesmo sem saber se o vá lá, vai mesmo e se, indo, irá pelo caminho certo...
Neste momento, havendo ainda muito por definir, junto o meu "Vá lá" e este "Vá lá" que aqui vai...
Vá lá, Portugal, olha p’ra ti
Há quem diga por aí
Sem a guerra não há paz…
Vá lá, Portugal, nação valente
Que o futuro é um presente
E é para a frente e não para trás!

Vá lá!!
 

29 outubro, 2019

Se eu não acreditasse... O que seria?

(reeditado)

La Maza*

Se eu não acreditasse na loucura
Na garganta do rouxinol
Se eu não acreditasse que no monte
Se esconde o trigo e o medo
Se eu não acreditasse na balança
Na razão do equilíbrio
Se eu não acreditasse no delírio
Se eu não acreditasse na esperança
Se eu não acreditasse no que controlo
Se eu não acreditasse no meu caminho
Se eu não acreditasse no meu som
Se eu não acreditasse no meu silêncio
O que seria, o que seria do cinzel sem a cantaria?
Uma massa feita de cordas e tendões
Uma confusão de carne com madeira
Um instrumento sem melhores pretensões
De pequenas luzes montadas para uma encenação
O que seria, coração, o que seria?
O que seria o que seria do cinzel sem a cantaria?
Um testa-de-ferro do traidor dos aplausos
Um servidor de passado em uma taça nova
Um eternizador de deuses do pôr-do-sol
Júbilo fervido com trapo e lantejoula
O que seria, coração, o que seria?
O que seria o que seria do cinzel sem a cantaria?
O que seria, coração, o que seria?
O que seria o que seria do cinzel sem a cantaria?
Se eu não acreditasse no mais duro
Se eu não acreditasse no desejo
Se eu não acreditasse no que acredito
Se eu não acreditasse em algo puro
Se não acreditasse em cada ferida
Se não acreditasse no que rondei
Se não acreditasse no que esconde
Tornar-se irmão da vida
Se eu não acreditasse em quem me escuta
Se eu não acreditasse no que dói
Se eu não acreditasse no que fica
Se eu não acreditasse no que luta
O que seria, o que seria o que seria do cinzel sem a cantaria?
Uma massa feita de cordas e tendões
Uma confusão de carne com madeira
Um instrumento sem melhores pretensões
De pequenas luzes montadas para uma encenação
O que seria, coração, o que seria?
O que seria o que seria do cinzel sem a cantaria?
Sílvio Rodriguez

*traduzi por cinzel, não sei se bem se mal

28 outubro, 2019

Na Argentina ganha um peronista. Peronismo? O que é lá isso?



A minha Gaivota vaticinou que bem podia acontecer. E aconteceu. A parelha composta pela ex-presidente Cristina Kirchner e encabeçada por Alberto Fernández, venceram as eleições na Argentina. É o regresso do peronismo. Caso não saiba o que é o peronismo, o vídeo acima explica isso. 
E depois há outro vídeo, este que bem merece ser visto...

27 outubro, 2019

A Gaivota, do conto contado à realidade...


"Olá!", grasnou ela, naquele grasnar que já se tornara familiar fazendo-o bem alto, lá de cima do telhado.

"Olá! por aqui?", respondi admirado porque a supunha num outro lado, a sul, onde a liberdade é objecto de luta avançada.

"Estou em trânsito e só espero o bando para a ele me juntar... venho dizer-te que a boa-nova que te trouxe há tempo está prestes a ser consumada. Lembras-te dela?"

 Percebendo a importância que as Gaivotas dão à memória, repeti a notícia de então, com todas as palavras que a Gaivota então usara, mudando apenas o discurso. "Lembro-me sim! Disseste que que não tens parado. Que cruzaste mares, sobrevoaste  desertos, pousaste em mil um beirais. Que viste muito, por esse mundo, guerras, desmandos e, que apesar de tudo são cada vez mais os homens que, como eu, te alimentam o voo e se batem pelo sonho da igualdade, combatem cercos de autoridade, de injustiça mascarada, de prepotência e de rituais de guerra."

A Gaivota, pareceu emocionada, tanto quanto ficara então. "Tens boa memória. Guarda-a bem, agora tenho que partir e pairar sobre os povos que nos alimentam os voos. Rumo ao sul, onde tudo o que pode acontecer* talvez aconteça"

E grasnando voou na direcção para onde lhe parecia poder ir juntar-se ao bando, já sem tempo para ouvir a mensagem que lhe queria enviar àquela outra gaivota que em Abril me visitara...

*Na Bolívia já aconteceu, agora falta saber o que se espera acontecer 

25 outubro, 2019

Uma visão, de fora. A ser apreciada, cá dentro

 A impotência geral dos cidadãos para mudar o que está mal, a abstenção geral, devia ter uma voz política de movimento social. E não há muitas forças políticas capazes de o organizar. 

Dias depois das eleições, o Partido Comunista Português (PCP) divulgou um vídeo. O João Rodrigues já escreveu sobre ele.

Mesmo sendo propaganda, é uma forma elegante de relativizar o seu resultado eleitoral, a descida lenta mas continuada desde 1980, e de valorizar a importância da generosidade quotidiana dos comunistas, que é por isso mesmo - como já se disse - imprescindível.»
Da forma, acima transcrita, inicia João Ramos de Almeida uma (boa) análise sobre o que está acontecendo ao PCP e as razões desse porquê. O texto pode ser lido, na integra, no blogue "Ladrões de Bicicletas".

Embora estas considerações sejam aqui feitas a título pessoal, essa opinião será certamente objecto de reflexão no meu Partido.

Contudo, nesta e noutras análises que nos últimos tempos têm vindo a público, registo uma lacuna numa perspectiva que julgo ser uma questão central em qualquer análise e que passa pela avaliação das alterações profundas na estrutura produtiva do País, com a queda da produção industrial e com o consequente repercussão na base de apoio do PCP, em particular na redução da classe trabalhadora e, mais significativamente, no seu peso no emprego total.  Ficam os números, bem expressivos:

Número de trabalhadores na Indústria Transformadora (dados PORDATA):
  • em 1990, 1.016.606, peso no total de postos de trabalho, 42%
  • em 2017,    711.684, peso no total de postos de trabalho, 18%
Há 8 anos atrás, em 2011, já eu ia falando em tudo isso, mas ainda sem a percepção de todas as implicações. Não foi apenas o endividamento que começou quando o aparelho produtivo começou a ser destruído. Aqui começou, também, a perda de influência da classe trabalhadora e, com ela, a do PCP.
Fica a imagem que então publiquei, com a Siderurgia Nacional ao fundo, esclarecendo a quem pertencia cada esqueleto 

24 outubro, 2019

Vaticano/Francisco: o grande líder global da atualidade

Francisco constrói pontes: com gestos e palavras é um líder com acções prepositivas; aponta, com coragem, os actores que patrocinam as guerras, o comércio de armas e que lucram com a cultura da morte e do descarte; confronta os líderes xenofóbicos e racistas que querem erguer muros e promover políticas de criminalização

Viva Francisco!

Você não precisa ser católico e/ou religioso para concordar com o título deste artigo. Mas, certamente, só ratificará essa afirmativa se acompanhar o cenário das disputas reais e simbólicas no plano internacional e se o fizer extrapolando a cobertura da mídia empresarial (totalmente comprometida com o capitalismo rentista, concentrador de riqueza e usurpador das democracias contemporâneas). Afinal, esse despotismo financeiro que governa as economias capitalistas contemporâneas é classificado por Francisco como “uma economia que mata”.

Não obstante a guerra patrocinada contra Francisco em vários fronts, por poderosas corporações internacionais (bancos; agronegócio; indústrias das armas, farmacêutica e do petróleo; think tanks norteamericanos propulsores do ultraliberalismo na América Latina -- liderados por megaempresários católicos e protestantes; políticos de extrema-direita e grupos religiosos obscurantistas...), o Papa continua a mobilizar um imenso contingente de líderes e grupos sociais de todas as Nações que se somam no enfrentamento, de variadas formas, da chamada “onda ultraconservadora”.

Remando corajosamente contra a maré, Francisco tem se empenhado em acções estratégicas que já redundam em poderosos focos de enfrentamento ao ultraliberalismo. Abaixo, listamos algumas das iniciativas de Francisco que tem repercutido globalmente e extrapolado o “mundo” católico.

23 outubro, 2019

O 6º Aniversário da minha União de Freguesias... e o "Melhor de Millôr" - (2)


E como o prometido é devido, cá vai um extracto da peça:

«Quando esta história se inicia já se passaram quinhentos anos, tal a lentidão com que ela é narrada. Estão sentadas à beira de uma estrada três tartarugas jovens, com 800 anos cada uma, uma tartaruga velha com 1.200 anos, e uma tartaruga bem pequenininha ainda, com apenas 85 anos. As cinco tartarugas estão sentadas, dizia eu. E dizia-o muito bem pois elas estão sentadas mesmo. Vinte e oito anos depois do começo desta história a tartaruga mais velha abriu a boca e disse:

- Que tal se fizéssemos alguma coisa para quebrar a monotonia dessa vida?

- Formidável - disse a tartaruguinha mais nova 12 depois - vamos fazer um pique-nique?

Vinte e cinco anos depois as tartarugas se decidiram a realizar o pique-nique. Quarenta anos depois, tendo comprado algumas dezenas de latas de sardinha e várias dúzias de refrigerante, elas partiram. Oitenta anos depois chegaram a um lugar mais ou menos aconselhável para um pique-nique.

- Ah - disse a tartaruguinha, 8 anos depois - excelente local este!

Sete anos depois todas as tartarugas tinham concordado. Quinze anos se passaram e, rapidamente elas tinham arrumado tudo para o convescote. Mas, súbito, três anos depois, elas perceberam que faltava o abridor de latas para as sardinhas.

Discutiram e, ao fim de vinte anos, chegaram à conclusão de que a tartaruga menor devia ir buscar o abridor de latas.

- Está bem - concordou a tartaruguinha três anos depois - mas só vou se vocês prometerem que não tocam em nada enquanto eu não voltar.

Dois anos depois as tartarugas concordaram imediatamente que não tocariam em nada, nem no pão nem nos doces. E a tartaruguinha partiu.

Passaram-se cinqüenta anos e a tartaruga não apareceu. As outras continuavam esperando. Mais 17 anos e nada. Mais 8 anos e nada ainda. Afinal uma das tartaruguinhas murmurou:

- Ela está demorando muito. Vamos comer alguma coisa enquanto ela não vem?

As outras concordaram, rapidamente, dois anos depois. E esperaram mais 17 anos. Aí outra tartaruga disse:

- Já estou com muita fome. Vamos comer só um pedacinho de doce que ela nem notará.

As outras tartarugas hesitaram um pouco mas, 15 anos depois, acharam que deviam esperar pela outra. E se passou mais um século nessa espera. Afinal a tartaruga mais velha não pôde mesmo e disse:

- Ora, vamos comer mesmo só uns docinhos enquanto ela não vem.

Como um raio as tartarugas caíram sobre os doces seis meses depois. E justamente quando iam morder o doce ouviram um barulho no mato por detrás delas e a tartaruguinha mais jovem apareceu:

- Ah, murmurou ela - eu sabia, eu sabia que vocês não cumpririam o prometido e por isso fiquei escondida atrás da árvore. Agora não vou buscar mais o abridor, pronto!

Fim (30 anos depois).» 
Millôr, no seu melhor

 

22 outubro, 2019

O 6º Aniversário da minha União de Freguesias... e o "Melhor de Millôr"


Pois é, isto de andar de celebração em celebração, alguma teria de ficar pelo caminho.
Àquela, na passada sexta,  dei-lhe a visibilidade merecida.
A esta, que agora me ocorreu que devia ser de assinalar, quase me passava. Não por razões já há muito explicadas, mas outras...
Porque a memória, sendo selectiva, fez com que esquecesse o hastear das bandeiras, mas não o Melhor de Millôr. 
A esse, compareci. É que o Programa incluía a peça
Compareci e... muito ri.  
Amanhã explico a razão do meu riso.

20 outubro, 2019

O que pode a chamada "peste grisalha"...


Há um mundo de coisas ditas sobre o envelhecimento. Há outro, de coisas escritas. Há discussões, propostas, abaixo-assinados, moções. Há montes, e montes, e montes de organizações, clubes, instituições, associações que falam de nós, que tratam de nós, que se ocupam de nós.
Não sendo únicos, somos dos poucos a que todos podem chamar desenhadores de sonhos, porque, fazendo por isso, lá conseguimos!
A prova?
Serve o vídeo?

19 outubro, 2019

Ela esteve (sempre) connosco...




Ela esteve connosco. Ontem. Esteve sempre, desde o inicio. Ela, a Maria Luísa Moutinho,  fez parte do grupo fundador da "Desenhando Sonhos". 
E quem é a Maria Luísa Moutinho?
É uma mulher orgulhosa de ter tido um neto. É uma mulher que ontem nos ajudou, de tarde, a arrumar a sala e à noite cantou como só a família dela sabe. 
E quem é a família dela?
Leia-lhe a homenagem que lhe prestámos... à qual, depois de lhe ter sido lida, ela juntou uma pequena lágrima, comovida.
«Num artigo publicado no DN, em Abril de 2016, escreve-se - “o miúdo levantou-se da mesa sem pedir autorização. Está certo que os tempos esta­vam a mudar, mas Maria Luísa estranhou a iniciativa, não era aquele o respeito que lhe tinha ensinado em casa. «Vais onde, Ca­mané?» Ele não respondeu, antes aproxi­mou-se dos guitarristas e pediu-lhes um fa­do do Fernando Maurício. Ainda não tinha 10 anos, e não era frequente a canalha da­quela idade encher assim o peito para se ar­mar em rouxinol. «Quando percebi que ele ia cantar fiquei logo cheia de medo, então e se corresse mal?» Correu bem – e voltaria a correr bem com os filhos Hélder e Pedro Moutinho.
A menina de Oeiras, como é tratada naquele jornal, não é só mãe fado. Ela também é a nossa mãe. Ela é, também, a fundadora da Desenhando Sonhos.»
E quem são os fundadores todos? São estes, conheça-os aqui


17 outubro, 2019

A sala tem mais de 200 lugares. 199 estão assegurados. Faltas tu


Falta apenas um para a sala ficar lotada? Bem, é mesmo um grande desafio vê-la bem composta... O que se vai passar é a comemoração de um aniversário de uma associação de que já vos tinha falado. E que fez tudo isso que se reporta no vídeo.

16 outubro, 2019

"A geringonça morreu. Viva a geringonça"


Chegar tarde, mas cumprir com o que jurei a mim próprio: primeiro, não passar um só dia em branco; segundo, não citar tão só e apenas os que merecem ser citados; terceiro, todo o juízo com juízo, é como se fosse eu próprio a produzi-lo. 
E é assim que aqui vai (escrito pelo Ricardo):

15 outubro, 2019

Tinha acabado de ver a entrevista com o Lula...


Tinha acabado de ver a entrevista do Lula, após o Telejornal. Como se tivesse lido meu pensamento ou estivesse consertado comigo, o Cid Simões envia-me este vídeo. E junto lhe vinha o adjetivo:
ARREPIANTE!

14 outubro, 2019

O outono da vida, o outro Outono... ou as bacoradas minhas em resposta a boas patadas...


Num post bem ao seu estilo, escreve ele, numa boa patada, a começar por um irrepreensível título:

PRINCÍPIO DO UTILIZADOR-PAGADOR
«Num banco artificial do jardim artificial, em frente ao lago artificial, está um velho natural sentado naturalmente à espera do Outono.
É um reformado. Vive às minhas custas, portanto!...
E, no entanto, o velho não paga nada por ali estar. Mas devia pagar! Não pensem que se trata de um daqueles bancos antigos de tábuas horizontais, pintadas de vermelho e com perfil de ésse invertido!
Não! É um banco de design moderno e sem encosto, tipo banca de matança de porco, todo fundo europeu!... Para estes bancos, deviam existir banquímetros para dar cobro ao inquestionável pensamento do utilizador-pagador.
Não pensem que o velho está ali a fazer alguma coisa. Está só a pensar.
Eu penso que nunca me irei sentar naquele banco. Porque obra de fundo com participação nacional o hei-de estar a pagar?!
Eu penso nas folhas a cair. Devia de me ser descontado o tempo em que da janela do meu emprego eu vejo as folhas cair.
E era só, vou perguntar ao velho se tem nome e se sabe quando vem o Outono.»
Não me faço rogado, e lhe respondo (como sempre faço)

O nome do velho?
É Rogério

O Outono?
Já cá está,
só que o Verão
não o larga da mão

13 outubro, 2019

Ora vamos lá, então, falar da... abstenção - (2)

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Falei disto não há muito. Para a Igreja vir a falar do assunto é porque o caso é mesmo sério.
Eu, desde há tempos, ainda nem tinha acontecido a percentagem que à Igreja fez saltar a tampa, já eu fervia.

E escrevi tanto, mas com tão pouco acolhimento que estive prestes a considerar, no limite, que nada havia a fazer.
Mas fiz, foi coisa pouca, mas o facto de ter tido  a unanimidade da Assembleia deu-me alento.  
E o que foi? Foi em 19 de Junho e está tudo na acta! Leia aqui, na página 23 , por aí... vá lá!
Dá muito trabalho? Então não vá, eu transcrevo:

12 outubro, 2019

É verdade, escrevi um conto para crianças...

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Tinha um conto na ideia. E o conto ia por lá ficando até que decidi que deveria sair de lá. 

Não há muito, passei-o a escrito. Depois disso tudo aconteceu muito depressa, da oportunidade de ser contado até ao dia de o ouvir contar de modo encenado. De permeio colhi dicas da Lídia, porque isto de escrever para crianças deve-se ouvir quem as conhece bem. 

A encenação foi uma surpresa. Surpreenda-se também vendo o vídeo acima.
No fim perguntar-me o Gonçalo, orgulhoso do seu desempenho:
«Senhor autor, gostou  dos meus improvisos?»

11 outubro, 2019

Abril de Novo Magazine... leituras obrigatórias


Posted: 10 Oct 2019 09:33 AM PDT
  Olga contra o conservadorismo do governo polaco Peter um afirmado anti-NATO E TAMBÉM DISTINGUIDOS COM O PRÉMIO NOBEL DE LITERATURA Via: voar fora da asa http://bit.ly/2pdfHKl

O jornalismo escumalha
Posted: 10 Oct 2019 01:24 PM PDT
“Morreu a primeira vaca clonada no mundo, aos 21 anos” DN 10-10-2019   MAS, No Equador o Povo revolta-se e sai à rua contra um governo criminoso que prende e assassina, não respeitando os mais...

Posted: 10 Oct 2019 11:59 AM PDT
 Lavo daí as minhas mãos PSD parece “a gaiola das malucas”. E se Rio sair “esfrangalha-se” Via: as palavras são armas http://bit.ly/2M6S6Eu

Posted: 10 Oct 2019 10:40 AM PDT
http://cecilia-zamudio.blogspot.com/?m=1    Em castelhano e francês El Maquillaje Verde del Capitalismo no cambia su esencia depredadora: la Fábula Greta y sus limitaciones Por Cecilia...

Posted: 10 Oct 2019 09:35 AM PDT
A solução política encontrada em 2015, com um contributo determinante do PCP, permitiu a criação de condições para a entrada em funções de um governo minoritário do PS e abriu caminho a importantes...

Posted: 10 Oct 2019 09:27 AM PDT
Análise de Arménio Carlos, Secretário-geral da CGTP-IN na SIC Notícias – Edição da Noite.   Via: CGTP-IN – CGTP-IN http://bit.ly/2p5xaEP

Posted: 10 Oct 2019 09:18 AM PDT
…então oiçam. Oiçam tudo. Tudinho, de fio-a-pavio Quanto a Conceição Lima, a radialista, já lhe liguei a dar-lhe os parabéns pelo seu excelente trabalho! Via: CONVERSA AVINAGRADA...

Posted: 10 Oct 2019 08:07 AM PDT
A CGTP-IN considera inadmissível o novo aumento substancial dos custos de produtos e serviços bancários agora anunciado pela Caixa Geral de Depósitos, que vai atingir sobretudo os reformados e...

Posted: 10 Oct 2019 06:39 AM PDT
Sim, não nos rendemos Via: o tempo das cerejas 2 http://bit.ly/33ftZJa

10 outubro, 2019

Conhecem a Maria João? Uns sim, outros não? Então...

...então oiçam. Oiçam tudo. Tudinho, de fio-a-pavio


Quanto a Conceição Lima, a radialista, já lhe liguei a dar-lhe os parabéns pelo seu excelente trabalho!

09 outubro, 2019

Sim, este post destina-se a mim...


ISTO NÃO É PROPAGANDA:
«Para quem é simpatizante do PCP, os resultados eleitorais foram amargos. Este vídeo* é uma resposta política pronta e que adoça um pouco. Contrasta com o estilo de propaganda durante a campanha e indica, com genuinidade e proximidade, como o grau de enraizamento social, de classe, é, para lá de questões de identidade, o elemento central da maior ou menor força do partido, tendo em conta, por exemplo, que comunista praticamente não entra na comunicação social. 

Este enraizamento é associativismo, movimento sindical, poder local democrático, intelectual colectivo, hegemonia. É organização confiante dos subalternos, quando hoje quase tudo conspira para a sua desorganização desconfiada, para a sua invisibilização.

Este enraizamento é análise do capitalismo semi-periférico em Portugal e das suas contradições específicas, é proposta pragmática, capaz de dar os toques de política com impactos estratégicos neste contexto histórico, mas também é slogan apropriado e propaganda eficaz por essas velhas e novas redes afora; é imaginação de um outro país, de uma ideia de comunidade soberana, capaz de fazer mover gente comum. É cultura no sentido mais amplo e profundo da palavra.

E é, claro, avaliação da relação de forças em cada momento, filosofia da conjuntura, para usar uma expressão famosa. É autonomia estratégica, o que não se confunde com auto-suficiência. É recusa de geringonças, de modismos, respeitando as palavras e os seus significados. Mas também é capacidade de identificar novas forças, temas, contradições, sendo fiel a uma certa ideia de unidade democrática que mergulha na história e que tem de ser permanentemente reinventada: MUD, CDE, governo de esquerda.

É talvez disto, que é complexo e logo é mais do que adição, que se há-de fazer o partido mais forte. E haverá mais. Como estou convencido que o PCP é condição necessária para qualquer alternativa digna desse nome para este país, espero que consigam definir a melhor estratégia para estes tempos. A história por cá não terminou, até porque o PCP também não.»


* é este o vídeo referido

07 outubro, 2019

Ora vamos lá, então, falar da... abstenção - (1)

  • Estas eleições marcaram a maior taxa de abstenção de sempre em Democracia em eleições legislativas, fixando-se nos 45.5% para os residentes em Portugal (votos no estrangeiro ainda não foram contados, mas irão certamente aumentar a taxa).
  • A abstenção em Legislativas tem vindo gradualmente a subir desde as eleições para a Constituinte em 75. Curiosamente, desde 75 até agora nunca votaram menos de 5 milhões de eleitores. O problema é que o número de recenseados aumentou exponencialmente de 6.220.784 em 1975 para 9.682.552 em 2015.
Ler tudo noutro lado, mas de seguida fica...
o risco da "merda frita"

Acordar, mesmo que o sono vos tenha sido profundo, nunca é tarde... pois não é o fim do Mundo



Acordai!

Acordai
Acordai
Homens que dormis
A embalar a dor
Dos silêncios vis
Vinde no clamor
Das almas viris
Arrancar a flor
Que dorme na raíz

Acordai
Acordai
Raios e tufões
Que dormis no ar
E nas multidões
Vinde incendiar
De astros e canções
As pedras do mar
O mundo e os corações

Acordai
Acendei
De almas e de sóis
Este mar sem cais
Nem luz de faróis
E acordai depois
Das lutas finais
Os nossos heróis
Que dormem nos covais
Acordai!
José Gomes Ferreira 

Acordar, mesmo que o sono vos tenha sido profundo,
 nunca é tarde... pois não é o fim do Mundo

05 outubro, 2019

«O meu umbigo é sagrado... e o resto é paisagem‼»

por lembrança de um comentário
que no passado Domingo me foi deixado)


Saudação aos umbigos da nação
Passa-lhe tudo ao lado
Nada tem a ver consigo
Está louco e encantado
Com o seu próprio umbigo

Tornou-me assexuado
Basta-lhe o amor recebido
Está louco e encantado
Com o seu próprio umbigo

Canta, declama, fala e é escutado
Pelo seu mais velho amigo
Está louco e encantado
Com o meu próprio umbigo

Desdenha ou comenta com enfado
Os porquês dos caminhos que sigo
Está louco e encantado
Com o seu  próprio umbigo

Faz poemas e num verso bem alinhado
Com ele próprio parecido
Ficou mais que enfeitiçado
Com o seu próprio umbigo

Um dia, depois de por momentos se ter perdido
Reencontro-se. Era ele. O próprio umbigo

Rogério Pereira/Abril de 2012

04 outubro, 2019

Freitas, as exéquias e a memória...


Morreu Freitas de Amaral. Facto que, se bem que esperado, não tinha data anunciada. Aconteceu em final de campanha e não tendo a certeza de que poderá influenciar quem quer que seja, não posso deixar de lembrar que foi uma figura que vem trazer à memória de como terá, no seu percurso, fornecido a todos os partidos (do até aqui chamado arco da governação) razões para sentidas homenagens. 

Curiosamente, Francisco Louçã junta-se às exéquias

Eu, por meu lado, sobre Freitas, terei neste espaço escrito pouco. Mas do pouco escrito, registo esta passagem extraída de um voto de pesar, aprovado na AR, em Junho de 2018:
«De todos os momentos da carreira de Frank Carlucci é à frente do posto em Lisboa que viria a revelar-se politicamente mais determinante. Firme na ideia de que o processo de transição e consolidação democrática não estava perdido, contrariamente à opinião de membros da própria Administração norte-americana, Carlucci bateu-se pela restauração da normalidade do processo democrático em Portugal, ao lado dos principais protagonistas políticos da resistência, Mário Soares, de quem era amigo pessoal, Francisco Sá Carneiro e Diogo Freitas do Amaral.»
Votação do voto de pesar, de onde é extraído este elogio fúnebre
apresentado pelo CDS
Favor – PSD, PS e CDS - PP
Contra – BE, PCP e PEV 
Abstenção – PAN e 8 Deputados do PS

Ah, e convém não esquecer:

03 outubro, 2019

Uma "arruada" como nunca houvera existido... foi forte, foi lindo


Da "arruada" dou apenas a entrada, um cheirinho. Pode-se ver a multidão, a festa de estar na luta em prol do reforço eleitoral de quem luta pelo povo.
Disse a mim próprio, "É pá, mais de quatro minutos ninguém vê, mesmo que a seguir não tenha nem mais para ver, nem mais que fazer"... e se o bem disse, melhor o fiz.
Mas se quiser continuar, é só aqui  clicar.
Ou se preferir ouvir o que o Jerónimo lá disse, oiça-o.

02 outubro, 2019

Ainda sobre o avanço dos transportes públicos

Aquando da "Greve Climática" assinalava eu não ter havido um único protesto, reclamação, proposta, alerta ou lamento sobre o impacto dos transportes na pegada ecológica. Ou dizendo de outro modo, ninguém se referiu ao impacto do uso do carro no clima. E dizia que tal impacto é tremendo. Para o ilustrar, fiz então referência à Pegada da Mobilidade e Transportes e apresentava este quadro.


Admito que o quadro seja de leitura difícil. Mas já se torna fácil se olharmos apenas para a proporção da "pegada" entre um autocarro e um carro, tomando por referência a mobilidade a duas rodas.  

Posto isto passemos do não acontecido na tal greve mediática para falar num caminho aberto recentemente e que vai no sentido de continuar a lutar,  levando mais longe o avanço avançado, a bem do clima e... da economia doméstica!

01 outubro, 2019

Sondagem em 1 de Outubro... de 2015

Exactamente na mesma data de hoje, mas em 2015, realizou-se uma sondagem. As imagens abaixo são print screens de páginas publicadas no mesmo jornal, nesse mesmo dia. Puxe  pela memória, compare à sondagem de hoje e, de seguida, responda às questões que ponho:


Viu as imagens? Viu com olhos de ver? E os textos que as enquadrou, deu para ler? Sim, deu? 
Porreiro! Agora cá vão as questões:
  1. Em 2015, os media metralharam leitores e telespectadores com os resultados. 10 dias, 32 horas. Agora, nos dias que restam quanto tempo irão usar. Mais? Menos? O mesmo? 
  2. Independentemente da resposta à questão anterior, isso irá condicionar  o eleitor?
  3. A sondagem dava em 2015 mais ou menos o mesmo mas agora com o PS a receber mais ou menos o mesmo que o PSD registava então. Estamos perante uma variante da bipolarização?
  4. Cavaco teria pintado "n" cenários mas nem sonhava que houvesse quem aparecesse a lançar o desafio e dissesse "o PS só não forma Governo se não quiser!". Lembrado disso, Marcelo, mesmo se Rio perder pode chamá-lo a formar Governo? Se sim, em que condições? E estas podem ocorrer?
NOTA: está dispensado de responder,
as questões postas servem, tão só e apenas
para por os neurónios a mexer