12 fevereiro, 2021

Mesa Redonda (13) - Tema: Um novo projecto para esta página

Apresentação, contar da esquerda: Eu, Meu Contrário e Minha Alma

Eu (virado para a assistência, com a sala quase vazia): Esta Mesa Redonda é para configurar um novo projecto que oriente o desempenho desta página. Ouvir-vos neste importante passo será decisivo. Há quem tenha páginas temáticas, que optaram pela poesia, ou pela intervenção política, ou pelas questões ambientais e outras causas, que faço? Quem quer tomar a palavra?

Minha Alma (com voz irada): Mais uma vez foste precipitado a fazer pré-anuncio de um novo projecto sem nos teres escutado. Lembra-te, que mais que tu só, somos um colectivo... E depois mudar, em que sentido? Se o mundo é diverso, como podes tu optar por uma única forma, entre prosa e poesia se cada uma só por si, ao estilo que te conhecemos, te vai criar embaraços do Diabo... 

Meu Contrário (interrompendo): Isso mesmo, prosa, é cão. Poesia é gato. Ele tanto morde, como logo depressa se roça nas pernas de quem comenta...

Minha Alma (interrompendo): Ora aí está uma coisa que ele devia mudar. Entra no espaço dos outros, ladra e mia e nem um cumprimento à entrada e nem uma saudação à saída. Muda isso! Outra coisa, acaba com o desperdício de espaço mal empregado. Tens no blog informação que ninguém usa, links em que ninguém entra. Em vez de disso, faz conteúdos a partir desses espaços anunciados. De resto, a avaliar do que se diz por aí, o que esperam de ti são os eternos e repetidos interregnos para coisas belas, poemas, textos bucólicos bem construídos e  pejados de alegorias ou metáforas. O que esperam de ti são mais manifestos ou actos apelando à cidadania. Te lembro teu lema "O meu acto de cidadania é um constante (e militante) apelo à resistência...". Já antes disse aqui, que mudar por mudar, é como fechar a janela, é desertar de um projecto. É fechar um diário por acabar. É deixar de resistir...
Meu Contrário (com um sorriso): É mesmo isso! Ele precisa de mudar alguma coisa, para que tudo fique na mesma, no respeito pelos seus valores e princípios.

Eu (concluindo): Posso eu então concluir, pelo que acabei de ouvir, que devo arejar a casa, colocar cada coisa em seu lugar e encontrar um lugar para cada coisa, libertar-me de monos, passar a ser mais bem educado e manter o rumo que dei à barca?

Minha Alma e Meu Contrário (em coro): Isso mesmo! 

(... e os três saímos dali cheios de ânimo para arrumar a casa!)

18 comentários:

  1. Olá, Rogério! ( isto é o exemplo que deve seguir ao entrar em casa alheia: saudar)

    Comecei por ouvir calada, e acabo por concordar com tudo o que a sua Alma opinou. Apesar de ser a que mais negra, dos três, se vê para levar a bom porto a sua espinhosa missão, é a mais pródiga em bom senso e na assertividade de medidas para o interesse colectivo.

    Fico a guardar o veredicto final e despeço-me com um abraço.
    ( assim, é a despedida)

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    1. Olá, Janita! (não te estou a seguir o exemplo, mas a cumprir decisões do meu colectivo)

      O veredicto final foi dado pelo colectivo, onde a argumentação da Minha Alma não teria vingado não fora a intervenção do Meu Contrário, quando disse: «Ele (Eu)precisa de mudar alguma coisa, para que tudo fique na mesma, no respeito pelos seus valores e princípios.»

      Saio como um gato
      com uma torrinha
      em vez de abraço

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  2. A conclusão do EU está correcta. É avançar.
    Um abraço

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    1. Olá, meu caro! Correcta ou não a decisão final é suportada pela unanimidade do meu colectivo

      Abraço amigo
      e
      Saudinha, da boa!

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  3. Ah, Rogério, já vejo por aí grandes mudanças! Tens os livros todos muito bem arrumadinhos! :)

    Abraço grande!

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    1. Ah, Maria João
      deu um valente trabalhão
      (e lá no meu escritório ainda anda tudo espalhado)

      Abraço, largo, largo!

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  4. Arrumar a casa é aquilo que ando a fazer desde que começou o „lockdown“.
    Não arrumo livros — ofereço-os.

    O teu „arrumar a casa“ tem uma outra dimensão, digo eu!!

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    1. Olá! Só dizes tu,
      mas nem leste um bocadinho
      Se tivesses lido
      terias percebido
      que agora sou educadinho
      e sempre que entro, digo "Olá"
      e quando saio, mando "Abracinho"

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    2. Não gosto de te ver „educadinho“
      Dispenso o „olá“ e o „abracinho“

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  5. Que tudo seja feito à sua vontade

    Cumprimentos

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    1. Ricardo
      comentaste errado
      na verdade
      não é à minha vontade
      a decisão é a três

      Saudinha, da boa!

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  6. Cá fico à espera das mudanças e despeço-me como sempre faço! :)

    Abraço

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    1. As mudanças, as maiores, já começaram... não vês tudo tão arrumadinho?

      Outra inovação

      despeço-me com um abracinho

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  7. Rogério, sempre a pensar no colectivo ...
    Este espaço é seu, logo, acho que o seu, eu, o seu contrário e a sua alma, o devem chegar a acordo e o gerirem como bem entenderem. Quem gostar, entra e comenta, que não gostar, não o faz.
    Quanto às arrumações, acho bem arejar um pouco, acabei de fazer o mesmo ao meu (:
    Mantenha-se fiel aos seus princípios e, isso me basta.

    Um beijinho como sempre o faço.

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    1. Meu Pássaro Azul,
      tenho sempre um ramo onde podes pousar...
      Quanto ao meu colectivo, cada um tem o seu.
      ...e mesmo inconscientemente, também tens o teu.
      Talvez os sintas de modo diferente... por exemplo: ao que chamo Meu Contrário, podia chamar Meu Juízo, ou Minha Consciência (que nem sempre estão de acordo com a nossa Alma)

      Bjinho
      e saudinha, da boa!

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  8. Os três chegaram a acordo não foi? Pois então faça-se como é de vontade dos três. Para já gosto, do novo aspeto do blogue.
    Abraço, saúde e bom domingo

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