Apresentação, contar da esquerda: Eu, Meu Contrário e Minha Alma |
Eu (virado para a assistência, com a sala quase vazia): Esta Mesa Redonda é para configurar um novo projecto que oriente o desempenho desta página. Ouvir-vos neste importante passo será decisivo. Há quem tenha páginas temáticas, que optaram pela poesia, ou pela intervenção política, ou pelas questões ambientais e outras causas, que faço? Quem quer tomar a palavra?
Minha Alma (com voz irada): Mais uma vez foste precipitado a fazer pré-anuncio de um novo projecto sem nos teres escutado. Lembra-te, que mais que tu só, somos um colectivo... E depois mudar, em que sentido? Se o mundo é diverso, como podes tu optar por uma única forma, entre prosa e poesia se cada uma só por si, ao estilo que te conhecemos, te vai criar embaraços do Diabo...
Meu Contrário (interrompendo): Isso mesmo, prosa, é cão. Poesia é gato. Ele tanto morde, como logo depressa se roça nas pernas de quem comenta...
Minha Alma (interrompendo): Ora aí está uma coisa que ele devia mudar. Entra no espaço dos outros, ladra e mia e nem um cumprimento à entrada e nem uma saudação à saída. Muda isso! Outra coisa, acaba com o desperdício de espaço mal empregado. Tens no blog informação que ninguém usa, links em que ninguém entra. Em vez de disso, faz conteúdos a partir desses espaços anunciados. De resto, a avaliar do que se diz por aí, o que esperam de ti são os eternos e repetidos interregnos para coisas belas, poemas, textos bucólicos bem construídos e pejados de alegorias ou metáforas. O que esperam de ti são mais manifestos ou actos apelando à cidadania. Te lembro teu lema "O meu acto de cidadania é um constante (e militante) apelo à resistência...". Já antes disse aqui, que mudar por mudar, é como fechar a janela, é desertar de um projecto. É fechar um diário por acabar. É deixar de resistir...
Meu Contrário (com um sorriso): É mesmo isso! Ele precisa de mudar alguma coisa, para que tudo fique na mesma, no respeito pelos seus valores e princípios.
Eu (concluindo): Posso eu então concluir, pelo que acabei de ouvir, que devo arejar a casa, colocar cada coisa em seu lugar e encontrar um lugar para cada coisa, libertar-me de monos, passar a ser mais bem educado e manter o rumo que dei à barca?
Minha Alma e Meu Contrário (em coro): Isso mesmo!
(... e os três saímos dali cheios de ânimo para arrumar a casa!)
Olá, Rogério! ( isto é o exemplo que deve seguir ao entrar em casa alheia: saudar)
ResponderEliminarComecei por ouvir calada, e acabo por concordar com tudo o que a sua Alma opinou. Apesar de ser a que mais negra, dos três, se vê para levar a bom porto a sua espinhosa missão, é a mais pródiga em bom senso e na assertividade de medidas para o interesse colectivo.
Fico a guardar o veredicto final e despeço-me com um abraço.
( assim, é a despedida)
Olá, Janita! (não te estou a seguir o exemplo, mas a cumprir decisões do meu colectivo)
EliminarO veredicto final foi dado pelo colectivo, onde a argumentação da Minha Alma não teria vingado não fora a intervenção do Meu Contrário, quando disse: «Ele (Eu)precisa de mudar alguma coisa, para que tudo fique na mesma, no respeito pelos seus valores e princípios.»
Saio como um gato
com uma torrinha
em vez de abraço
A conclusão do EU está correcta. É avançar.
ResponderEliminarUm abraço
Olá, meu caro! Correcta ou não a decisão final é suportada pela unanimidade do meu colectivo
EliminarAbraço amigo
e
Saudinha, da boa!
Ah, Rogério, já vejo por aí grandes mudanças! Tens os livros todos muito bem arrumadinhos! :)
ResponderEliminarAbraço grande!
Ah, Maria João
Eliminardeu um valente trabalhão
(e lá no meu escritório ainda anda tudo espalhado)
Abraço, largo, largo!
Arrumar a casa é aquilo que ando a fazer desde que começou o „lockdown“.
ResponderEliminarNão arrumo livros — ofereço-os.
O teu „arrumar a casa“ tem uma outra dimensão, digo eu!!
Olá! Só dizes tu,
Eliminarmas nem leste um bocadinho
Se tivesses lido
terias percebido
que agora sou educadinho
e sempre que entro, digo "Olá"
e quando saio, mando "Abracinho"
Não gosto de te ver „educadinho“
EliminarDispenso o „olá“ e o „abracinho“
...atão tá bem!
Eliminarmando um Bjinho
Que tudo seja feito à sua vontade
ResponderEliminarCumprimentos
Ricardo
Eliminarcomentaste errado
na verdade
não é à minha vontade
a decisão é a três
Saudinha, da boa!
Cá fico à espera das mudanças e despeço-me como sempre faço! :)
ResponderEliminarAbraço
As mudanças, as maiores, já começaram... não vês tudo tão arrumadinho?
EliminarOutra inovação
despeço-me com um abracinho
Rogério, sempre a pensar no colectivo ...
ResponderEliminarEste espaço é seu, logo, acho que o seu, eu, o seu contrário e a sua alma, o devem chegar a acordo e o gerirem como bem entenderem. Quem gostar, entra e comenta, que não gostar, não o faz.
Quanto às arrumações, acho bem arejar um pouco, acabei de fazer o mesmo ao meu (:
Mantenha-se fiel aos seus princípios e, isso me basta.
Um beijinho como sempre o faço.
Meu Pássaro Azul,
Eliminartenho sempre um ramo onde podes pousar...
Quanto ao meu colectivo, cada um tem o seu.
...e mesmo inconscientemente, também tens o teu.
Talvez os sintas de modo diferente... por exemplo: ao que chamo Meu Contrário, podia chamar Meu Juízo, ou Minha Consciência (que nem sempre estão de acordo com a nossa Alma)
Bjinho
e saudinha, da boa!
Os três chegaram a acordo não foi? Pois então faça-se como é de vontade dos três. Para já gosto, do novo aspeto do blogue.
ResponderEliminarAbraço, saúde e bom domingo
Elvira, a sua opinião conta!
EliminarAbracinho
e bom domingo!