26 abril, 2024
25 abril, 2024
24 abril, 2024
ABRIL, CELEBRADO E NÃO FESTEJADO
23 abril, 2024
HOJE, DIA MUNDIAL DO LIVRO ... FICA O MEU EDIFÍCIO
22 abril, 2024
O´NEILL E EU - DOIS POEMAS SOBRE O MEDO
Rir? Sorrir?Sorrir de um medo?Desse medoque resultado nosso próprio enredo?Em criança, nesse tempoo medo fazia parte do crescimentoVencíamos o medo, íamos crescendo
Hoje, ao certo, não sei definir o medoSó sei que gostariaque o medo pudesse serqualquer coisa de tangível,de apalpar, de cheirar e de se ver
E se o fosse, que fosse redondo,que ao rolar o fizesse com estrondoE que se tivesse cheiro,que fosse o do sebo salazarentoE que ao tacto se sentisse a impressãodo fogo vivo das fogueiras da inquisição
Depois, o medo podia ser apontadoe, sei lá, esmagado ou até cortadoVer-se-ia que o medoNão tendo nada dentroSe libertaria o Mundodeste medo tão profundo
Rogério Pereira
21 abril, 2024
ENTRA-ME A PRIMAVERA PELA JANELA...
20 abril, 2024
BALSEMÃO, O DESESPERADO
A cunha presidencial de 4 milhões de euros por causa da gémeas nada é quando comparada com a cunha que Balsemão desesperado anda a pedir a Montenegro que meta ao Macedo da Caixa Geral de Depósitos para a compra da dívida de 141,8 milhões do grupo Impresa que inclui a SIC e o semanário Expresso. O jornal Tal&Qual coloca na edição desta semana o título interior em letras gordas com o Balsemão a dizer Salva-me, Luís. Em Junho o velho patrão do Imperio Impresa tem de pagar 50 milhões e não tem um euro a mais para fazer pagamentos, no início do próximo ano terá de pagar mais de 40 milhões e depois o resto. Todos os bancos foram contactados e ninguém quer sequer escrever uma carta de conforto quanto mais emprestar. O grupo não vai pagar a primeira tranche da sua dívida atual, pelo que entrará logo em falência.
19 abril, 2024
"POR ABRIL, PELA DEMOCRACIA, VENHAM MAIS CINQUENTA (E FORAM QUINHENTOS)
18 abril, 2024
COM ABRIL NA ALMA, HOJE FUI AO TEATRO
17 abril, 2024
COM ABRIL NA ALMA, AMANHÃ VOU AO TEATRO...
16 abril, 2024
LIBERDADE TEM NOME DE MULHER!
E AGORA... ABRIL Muitas vezes julguei não poder perdoar
os ultrajes sem fim causados às gentes que somos,
um país como casa abandonada e só,
um modo vil de pisar, doutrinar, perseguir, injustiçar.
Inteligência sem verso nem reverso
e poderes sem limites a governar.
E diz o inteligente que acabaram as canções.
Mas estas vieram e ficaram
e nos campos, nas praças e avenidas
floresceu, primeiro a esperança
e depois os cravos e, nos rostos, os sorrisos.
Nas asas de uma gaivota mil sonhos a voar.
Já não há canções p’ra calar.
Voltaram diferentes, embora iguais?!
Mas não no medo, na treva e no silêncio,
hoje, as gentes desiguais.
E, então - Abril Sempre.
Voltaram iguais, embora
evidentes de mais!
Lídia Borges, in Searas de Versos
15 abril, 2024
14 abril, 2024
TALVEZ DESTA OUTRA MANEIRA ALGUÉM ENTENDA... E SE MEXA
Não façam nada, depois queixem-se:
"O estado do planeta é realmente terrível, temos hoje amplas provas científicas de que estamos numa emergência planetária, temos uma crise climática global, mas também temos uma crise ecológica global, e a crise ecológica mina a resiliência de todo o planeta, o que significa que quando continuamos a emitir gases com efeito de estufa, a queimar combustíveis fósseis e a degradar ecossistemas, estamos a chegar muito perto de pontos de rutura que levariam a mudanças irreversíveis que comprometeriam todas as gerações futuras num planeta à deriva irreversivelmente em direção a um estado cada vez menos apto para apoiar os meios de subsistência humanos.»
In "Sustentabilidade é Acção"
"Não está claro, neste momento, o quanto a última mensagem do governo Biden afetará os cálculos dessa posição, mas os meios de comunicação social estão relatando que funcionários da Casa Branca estão preocupados com a possibilidade de Israel estar a preparar-se para fazer algo extremamente imprudente, que pode levar os EUA para uma guerra que preferem evitar."
In "Estátua de Sal"
13 abril, 2024
A VERDADEIRA OCIOSIDADE
12 abril, 2024
ASSIM VÃO OS TEMPOS QUE VAMOS VIVENDO
11 abril, 2024
10 abril, 2024
ARTE... COM OVO A CAVALO
09 abril, 2024
08 abril, 2024
UM CORO COMUNITÁRIO... FUI AO ENSAIO
07 abril, 2024
FUI CONVIDADO! E QUANDO CONVIDADO, NUNCA FALTO!
Em sala simpática, cheia de sorrisos, à sua chegada abraço-mo-nos.
Todos tinham um poema na memória,
ou lembravam uma prece antiga.
Todos tinham no peito um rio
sem margens a alagar o sonho.
Em cada esquina um amigo, cantara o Zeca.
Verdade irrefutável, premonição,
senha indicada à boca da vertigem,
um ímpeto no espanto há muito pressentido.
06 abril, 2024
SAQUE CONFIRMADO: PORTUGAL PERDEU 14 HOSPITAIS PÚBLICOS E GANHOU 29 PRIVADOS
"Em 2022 existiam 243 hospitais em Portugal, dos quais 112 públicos e 131 privados. O crescimento dos privados começou após a chegada do PS ao poder."
Ler tudo em AbrilAbril
05 abril, 2024
DONA ESMERALDA E A VIZINHA DO 4º ANDAR, A CONVERSAR (ONDE É QUE ESTAVAS NO 25 DE ABRIL?)
04 abril, 2024
DUAS BOAS NOTÍCIAS NUM SO DIA? É OBRA!
"Após a reunião da semana passada e parecer do Sr. Vereador, o Município irá avançar com a aquisição de sessões do espetáculo “Quando a cabeça não tem Juízo, o futuro é que paga”. Pretendemos disponibilizar o espetáculo no âmbito do Programa Oeiras Educa+"
A segunda, veio pelo telélé através de uma chamada de um militar de Abril, que assim me disse:
"Rogério mande-me o seu livro em formato DOC, ainda não são "favas contadas" mas a aprovação da 2ª edição está quase garantida!"
03 abril, 2024
QUEM TEM VERGONHA DA SUA HISTÓRIA? (QUEM ALDRABA PARA PEGAR DE ESTACA?)
02 abril, 2024
01 abril, 2024
EM DIA DAS MENTIRAS, MÁRIO DE CARVALHO BATE O RECORD, NUM MENTIREDO QUE ATÉ METE MEDO
"Eu nunca fui obrigado a fazer a saudação fascista aos «meus superiores». Eu nunca andei fardado com um uniforme verde e amarelo de S de Salazar à cintura. Eu nunca marchei, em ordem unida, aos sábados, com outros miúdos, no meio de cânticos e brados militares. Eu nunca vi os colegas mais velhos serem levados para a «mílícia», para fazerem manejo de arma com a Mauser. Eu nunca fui arregimentado, dias e dias, para gigantescos festivais de ginástica no Estádio do Jamor. Eu nunca assisti ao histerismo generalizado em torno do «Senhor Presidente do Conselho», nem ao servilismo sabujo para com o «venerando Chefe do Estado». Eu nunca fui sujeito ao culto do «Chefe», «chefe de turma», «chefe de quina», «chefe dos contínuos», «chefe da esquadra», «chefe do Estado». Eu nunca fui obrigado a ouvir discursos sobre «Deus, Pátria e Família».
Eu nunca ouvi gritar: «quem manda? Salazar, Salazar, Salazar». Eu nunca tive manuais escolares que ironizassem com «os pretos» e com «as raças inferiores». Eu nunca me apercebi do «dia da Raça». Eu nunca ouvi louvar a acção dos «Viriatos» na Guerra de Espanha. Eu nunca fui obrigado a ler textos escolares que convidassem à resignação, à pobreza e ao conformismo; Eu nunca fui pressionado para me converter ao catolicismo e me «baptizar».
Eu nunca fui em grupos levar géneros a pobres, politicamente seleccionados, porque era mesmo assim. Eu nunca assisti á miséria fétida dos hospitais dos indigentes. Eu nunca vi os meus pais inquietados e em susto. Eu nunca tive que esconder livros e papéis em casa de vizinhos ou amigos. Eu nunca assisti à apreensão dos livros do meu pai. Eu nunca soube de uma cadeia escura chamada o Aljube em que os presos eram sepultados vivos em «curros». Eu nunca convivi com alguém que tivesse penado no Tarrafal. Eu nunca soube de gente pobre espancada, vilipendiada e perseguida e nunca vi gente simples do campo a ser humilhada e insultada.
Eu nunca vi o meu pai preso e nunca fui impedido de o visitar durante dias a fio enquanto ele estava «no sono». Eu nunca fui interpelado e ameaçado por guardas quando olhava, de fora, para as grades da cadeia. Eu nunca fui capturado no castelo de S. Jorge por um legionário, por estar a falar inglês sem ser «intréprete oficial». Eu nunca fui conduzido à força a uma cave, no mesmo castelo, em que havia fardas verdes e cães pastores alemães. Eu nunca vi homens e mulheres a sofrer na cadeia da vila por não quererem trabalhar de sol a sol. Eu nunca soube de alentejanos presos, às ranchadas, por se encontrarem a cantar na rua. Eu nunca assisti a umas eleições falsificadas, nunca vi uma manifestação espontânea ser reprimida por cavalaria à sabrada; eu nunca senti os tiros a chicotearem pelas paredes de Lisboa, em Alfama, durante o Primeiro de Maio.
Eu nunca assisti a um comício interrompido, um colóquio desconvocado, uma sessão de cinema proibida. Eu nunca presenciei a invasão dum cineclube de jovens com roubo de ficheiros, gente ameaçada, cartazes arrancados. Eu nunca soube do assalto à Sociedade Portuguesa de Escritores, da prisão dos seus dirigentes. Eu nunca soube da lei do silêncio e da damnatio memoriae que impendia sobre os mais prestigiados intelectuais do meu país. Eu nunca fui confrontado quotidianamente com propaganda do estado corporativo e nunca tive de sofrer as campanhas de mentalização de locutores, escribas e comentadores da Rádio e da Televisão. Eu nunca me dei conta de que houvesse censura à imprensa e livros proibidos. Eu nunca ouvi dizer que tinha havido gente assassinada nas ruas, nos caminhos e nas cadeias.
Eu nunca baixei a voz num café, para falar com o companheiro do lado. Eu nunca tive de me preocupar com aquele homem encostado ali à esquina. Eu nunca sofri nenhuma carga policial por reclamar «autonomia» universitária. Eu nunca vi amigos e colegas de cabeça aberta pelas coronhas policiais. Eu nunca fui levado pela polícia, num autocarro, para o Governo Civil de Lisboa por indicação de um reitor celerado. Eu nunca vi o meu pai ser julgado por um tribunal de três juízes carrascos por fazer parte do «organismo das cooperativas», do PCP, com alguns comerciantes da Baixa, contabilistas, vendedores e outros tenebrosos subversivos. Eu nunca fui sistematicamente seguido por brigadas que utilizavam um certo Volkswagen verde. Eu nunca tive o meu telefone vigiado. Eu nunca fui impedido de ler o que me apetecia, falar quando me ocorria, ver os filmes e as peças de teatro que queria. Eu nunca fui proibido de viajar para o estrangeiro. Eu nunca fui expressamente bloqueado em concursos de acesso à função pública.
Eu nunca vi a minha vida devassada, nem a minha correspondência apreendida. Eu nunca fui precedido pela informação de que não «oferecia garantias de colaborar na realização dos fins superiores do Estado». Eu nunca fui objecto de comunicações «a bem da nação». Eu nunca fui preso. Eu nunca tive o serviço militar ilegalmente interrompido por uma polícia civil. Eu nunca fui julgado e condenado a dois anos de cadeia por actividades que seriam perfeitamente quotidianas e normais noutro país qualquer; Eu nunca estive onze dias e onze noites, alternados, impedido de dormir, e a ser quotidianamente insultado e ameaçado. Eu nunca tive alucinações, nunca tombei de cansaço. Eu nunca conheci as prisões de Caxias e de Peniche. Eu nunca me dei conta, aí, de alguém que tivesse sido perseguido, espancado e privado do sono. Eu nunca estive destinado à Companhia Disciplinar de Penamacor. Eu nunca tive de fugir clandestinamente do país. Eu nunca vivi num regime de partido único.
Eu nunca tive a infelicidade de conhecer o fascismo."
Denegação por Anáfora Merencória., titulo do texto de Mário de Carvalho
31 março, 2024
30 março, 2024
29 março, 2024
SEXTA-FEIRA SANTA E OS TANTOS, TANTOS QUE ESTÃO CONDENADOS A SEREM CRISTO
"ELI, ELI, LAMA AZAVTTANI?"
28 março, 2024
QUINTA-FEIRA SANTA (Serviço é serviço e beijos são beijos... a propósito de trinta dinheiros)
Tivesse a história (e as escrituras) colocado o focos do odioso na transacção, nos trinta dinheiros e talvez o Mundo fosse diferente...
“Atrás de Judas estavam os que lhe deram dinheiro, para que Jesus fosse preso e atrás deste gesto estão os que fabricam e traficam armas, que querem o sangue e não a paz, querem a guerra e não a fraternidade”Papa Francisco, durante uma quinta-feira santa
“Aquele que comanda, para ser um bom chefe, esteja onde estiver, deve servir.”
Papa Francisco, durante durante outra quinta-feira santa
27 março, 2024
EM DIA MUNDIAL DO TEATRO FUI... FAZER AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
26 março, 2024
ENQUANTO ELE SE SENTE ROGÉRIO, EU SINTO-ME CHARRAZ
"O mundo muda sempre quando os homens sonham com a liberdade"
25 março, 2024
E É ENTÃO QUE A INOCÊNCIA É SALVA PELO ANJO DE DEUS
24 março, 2024
QUE MULHER É AQUELA?
23 março, 2024
22 março, 2024
GUERRA! MAS PARA O QUE É QUE ISSO SERVE?
21 março, 2024
EM DIA MUNDIAL DA POESIA, A HOMENAGEM QUE FALTAVA
POEMA INTRODUTÓRIO
O poema tem o travoDe um raminho de hortelãSobre o vermelho do cravoDos poetas de amanhãEle há portas, muitas portasPor detrás de cada muroE os poemas do futuroTombam como folhas mortas,Ou fervilham nas retortasDe um poeta ainda obscuroCujo percurso foi duro,Cujas mãos pendem absortasPorque se fecham comportasOnde deve abrir-se um furo...Há, porém, o travo frescoDe um pé de manjericãoA dominar o grotescoE a passar de mão em mãoAbram alas, abram alasQue o poema quer passar;Cansou-se de se curvarPr`a desviar-se das balasQue vão fuzilando as falasDos versos que quer cantar,Mas que não volta a calarPorque há-de ressuscitá-lasAssim que todas as salasSe abram pr`ó futuro entrar...Tem o gosto das amoras,Traz o sabor do que é novo,Troca as voltas às demorasE vem dar mais voz ao povo!Maria João de Sousain "A CEIA DO POETA"
20 março, 2024
DIA MUNDIAL DA POESIA - CHEGOU-ME UM LIVRO BEM ENQUADRADO COM A CELEBRADA QUADRA
O MAIS DIFÍCILO mais difícilhojenão é sonharainda queo sonhoseja pérola negraaprisionadana ostrado quotidianoO mais difícilhojeé inventar a Vidano espaço agónicoda sobrevivênciaElvira Carvalhoin A Cor dos Poemas, pag. 26
19 março, 2024
18 março, 2024
"O PÃO QUE SOBRA À RIQUEZA, DISTRIBUÍDO PELA RAZÃO, MATAVA A FOME À POBREZA E AINDA SOBRAVA PÃO"
O que a banca lucra, em cada minuto, é um susto!
O que o lucro da SONAE cresceu, até me estarreceu! E o do CONTINENTE até me deixou dormente!
E a moral disto tudo é que são taxados porque comem do mesmo tacho... 18,9%? É obra!
Vamos ver o que acontece, a partir de agora!
17 março, 2024
GOLPE DE ESTADO
Hà 45 anos, assalto à sede do PCP, em Famalicão (ver artigo) |
" Se o leitor não fez as contas saiba que a IL, o salazarismo snob, cresceu oito vezes, de um para oito deputados, em 2022, mantendo agora esse grupo: o salazarismo caceteiro, tão acarinhado pelos meios de intoxicação social levando em triunfo o trauliteiro da bola reconfigurado em picareta falante sob os sorrisos babados de oligarcas e especuladores domésticos e estrangeiros, cresceu doze vezes em 2022 e quadruplicou a sua representação no passado domingo, atingindo 48 deputados.
Entre eles vêem-se operacionais e herdeiros do banditismo de 1974 e 1975 que assassinaram democratas e destruíram bens e instalações de partidos democratas, principalmente do Partido Comunista Português, alvo principal da sua sanha e também inimigo a abater pela cáfila de comentadores e analistas, deuses infalíveis da opinião única que chocam com desvelo os ovos da besta fascista. Caceteiros, admiradores, amigos e seguidores dos envolvidos na vaga terrorista de 1974 e 1975 são agora respeitáveis «eleitos», «senhores deputados» que, por muito que haja juras de serem mantidos à margem dos círculos governamentais – diz o povo que quem mais jura mais mente – são figuras que nunca deixarão de se fazer convidadas em cada recanto por onde se move a renovada classe política. Além de integrarem a miríade de cenários políticos que a comunidade informativa, opinativa e censória vai obrar com fartura durante uma cegada que parecerá interminável.
(...)
Os exemplos recentes deste ramo essencial da estratégia golpista de inspiração fascista é o tratamento factualmente mentiroso e omisso das posições do PCP em relação ao problema ucraniano. A intoxicação mediática conseguiu o milagre de fazer crer que os comunistas portugueses estão ao lado do capitalismo oligárquico russo que, com a ajuda ocidental, arrasou a herança económica e social da União Soviética. Alcançar a quadratura do círculo é um feito só ao alcance dos que fazem da mentira, da censura, da liquidação do pluralismo e da liberdade de opinião o seu modo de vida. A defesa da paz na Ucrânia e em todo o mundo pelo PCP é interpretada como um apoio a Putin. Fazer do absurdo verdade é, desde sempre, uma trama do nazifascismo.
(...)
O PS, parte essencial do 25 de Novembro e da estratégia para apagar o país do mapa e de manter a maioria do povo em níveis de desenvolvimento muitas vezes indignos, vítima da política insultuosa e totalitária de Bruxelas, está prestes a tomar conhecimento de que a direita em bloco, falando já em revisão constitucional à sua revelia, não tenciona agradecer-lhe os serviços prestados.
Na comunicação social corporativa, entretanto, os socialistas começaram a perceber logo na noite eleitoral que a música vai tocar de maneira diferente daqui em diante. A agressividade de comentadores contra representantes do PS é um sinal que não deve ser negligenciado.
(...)
O cenário mudou completamente no domingo e o fascismo não é representado apenas pelos chegas e il’s; no interior do PSD, sem falar no CDS agora por ele engolido, acoitam-se um sem número de salazaristas que não hesitarão em dar a cara se o momento se proporcionar.
É preferível prevenir que remediar. O golpe foi dado, porém está longe de consolidado. Abril está aí e não é apenas uma efeméride, uma memória: é um instrumento. Nunca é cedo demais para resistir e para demonstrar ao fascismo, insuflado por ventos que sopram de feição, que a democracia, para o ser verdadeiramente, terá de ser antifascista.
É para restaurar essa realidade que os antifascistas devem estar disponíveis e prontos. Ainda vamos a tempo. Tornemos o próximo 25 de Abril inesquecível."
Ler tudo no AbrilAbril
16 março, 2024
BALANÇO QUE DÁ ESTÍMULO
O CHEGA, O VOTO DE PROTESTO E... O RESTO - III (Fim, desta etapa)
"A população ativa no setor primário no Alentejo sofreu uma diminuição evidente de década para década, nos anos 80 ainda 36,6% da população trabalhava no setor, passadas mais de 30 anos, o dados relativos aoprimeiro semestre de 2016 contabilizam no Alentejo apenas 7,7% de população ativa. O trabalho agrícola aparece nas estatísticas como predominantemente familiar e a tempo parcial, no entanto, o crescimento das empresas no setor e o aumento da sua produtividade, conduzem-nos a acreditar que o os números reais relativamente aos trabalhadores se encontram por descortinar. Principalmente no que se refere aos trabalho sazonal protagonizados por população imigrante, estima-se que o Alentejo recebe milhares de imigrantes em épocas sazonais, mas as estatísticas disponíveis são insuficientes para aprofundar esta questão."
in "Cidades e Campos [AT] Alentejo e Trabalho Agrícola ..."
"Sendo o Alentejo uma Região em processo rápido de desertificação, nomeadamente, desertificação humana, há que tentar travar esse processo, através de estratégias de fixação das suas populações. Para tal, e porque se trata de uma região essencialmente rural, é preciso, não só, desenvolver a sua agricultura, mas também, criar condições de vida ás populações agrícolas, para que uma parte significativa do seu rendimento possa ter origem em outras actividades ligadas, directa ou indirectamente, à agricultura e/ou em actividades fora do sector, desde que praticadas em meio rural. Mais concretamente, há que, se necessário, recorrer à pluriactividade."
in Famílias agrícolas e desenvolvimento
“Eu acho isto muito natural porque, em 50 anos de democracia, há muita coisa com as quais as pessoas não estão contentes, com os governos, e querem mudar. Aconteceu que agora foi o Chega e as pessoas se calhar foram mais [votar] por uma demonstração de revolta. Depois também há muita gente nova, já não está associada a uma aldeia que é comunista. As coisas evoluem, umas vezes para bem, outras vezes para menos bem. Isto foi a vontade dos votantes e nós temos de respeitar, não há que ver de outra maneira”
Citando a filha de Catarina Eufémia