01 novembro, 2024
31 outubro, 2024
30 outubro, 2024
A BLOGOSFERA JÁ NÃO É AQUILO QUE ERA... DESTA VEZ FOI O BLOGGER QUE ME MANDOU PORTA AFORA
L`embellie por Rene Magritte |
Em tempos escrevi uma coisa assim:
São cada vez mais frequentes os momentos em que sou tomado pelo impulso de fechar a porta. Depois, olho-a, e medito. Se saio, fico de fora como se estivesse cá dentro. Se fico cá dentro, sinto a mesma liberdade como se estivesse fora.
Consultada Minha Alma, numa ocasião semelhante à de hoje, perguntando se parto ou se fico, responde-me ela com as mesmas palavras de então:
Eh pá, sei lá! É verdade que a blogosfera já não é aquilo que era. Que parece que de ti esperam eternos e repetidos interregnos para coisas belas, poemas, textos bucólicos bem construídos e pejados de alegorias ou metáforas, e nada de actos apelando à cidadania. Mas se teu lema era "O meu acto de cidadania é um constante (e militante) apelo à resistência...", fechar esta porta é desertar de um projecto. É fechar um diário por acabar. É deixar de resistir...Fico, mas passo em revista os tantos que há uma dúzia de anos desistiram do seu espaço, os tantos que partiram (a lista é uma mera amostragem) fazem parte da minha memória...
- mdsol 26 de setembro de 2010 às 10:54
- A.Tapadinhas 26 de setembro de 2010 às 11:33
Carlos Albuquerque 26 de setembro de 2010 às 12:31
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DESTA VEZ BATO MESMO COM A PORTA
ADEUS
29 outubro, 2024
NINGUÉM FAZ PARAR A MINHA-MAI-NOVA! 49 JÁ LÁ CANTAM! (foi ontem)
Só aqui não tragoporque o bloggercolocou-me arame farpadoTente por aqui
27 outubro, 2024
NÃO HÁ-DE O MUNDO HUMANO SOFRER COM TANTO SOFRIMENTO...
25 outubro, 2024
ONDE NÃO HÁ PÃO, NÃO HÁ SOSSEGO (BAIRRO NEGRO, BAIRRO NEGRO)
24 outubro, 2024
...E QUANTOS MAIS CONTENTORES E AUTOCARROS VÃO ARDER? E AO MARTINHO, QUE LHE TERÁ ACONTECIDO?
Há quatro meses atrás publicava eu isto, assim:
"Este é o Martinho, cabo-verdiano de cerca de 50 anos que há muito anda, na vida, perdido.A imagem é clara. Eu aponto-lhe o caminho. Ele confirma. Vamos ver se o segue ou se desiste. Não me limito a dar-lhe rumo, pois tenho vindo a dar-lhe apoio, nada tendo feito sem sua aceitação. Está nas suas mãos o que fazer da sua vida. Já o acompanhei em duas consultas no Centro de Saúde de Oeiras, pois sofre de dependência alcoólica. A própria médica, pediu-me que estivesse na próxima (ainda por agendar). Consegui que alguém, com trabalhos diversos nas obras lhe desse atenção e lhe encaminhasse trabalho. Ok registado. E Martinho está agradecido...
Quanto ao apoio, não estou só nessa tarefa. Alguém lhe terá oferecido um telemóvel e o respectivo cartão pronto a ser usado... Amanhã, vou perceber como é que ele se desenrasca..."
Nos dias seguintes, e nos outros, e outros fui percebendo que nada mudou na vida do Martinho. Quantos mais contentores e autocarros vão arder até que a vida de gente como a dele vai mudar? Quanta gente ainda vai ter de morrer?
23 outubro, 2024
21 outubro, 2024
AGORA SOU ESPECIALISTA, PRONTO A DESINQUIETAR O MUNDO DA NEUROCIÊNCIA
19 outubro, 2024
18 outubro, 2024
E O "ORNAMENTO" GERAL DO ESTADO? JÁ PASSOU! JÁ PASSOU! JÁ PASSOU!
17 outubro, 2024
E A ARTE COLECTIVA? É UMA ARMA?
15 outubro, 2024
PENSANDO A TRAÇO FINO - O VERDADEIRO HUMOR
Há gente em que rir é frequente. Riem por duas razões: por tudo e por nada. A esses, nada interessa este meu pensamento mesmo sem ter a certeza de a todos os outros tal juízo possa interessar. Ultrapasso a dúvida e passo a dissertar pondo em confronto o verdadeiro com o falso:
- Ironizar ou ridicularizar uma pessoa, é humor falso (o verdadeiro, incide sobre o que a pessoa fez acontecer)
- Construir uma piada ou fazer rir para fazer alguém feliz, é humor falso (o verdadeiro faz alguém pensar)
- O humor falso distrai da realidade, o verdadeiro concentra-se nela.
NÃO ME LIMITO A OLHAR-ME, OLHO OS OUTROS. NÃO ME LIMITO A OLHAR OS MEUS, OLHO OS OUTROS. OLHO A COMUNIDADE QUE ME ENVOLVE... E MEXO-ME
13 outubro, 2024
NO CRESCIMENTO DAS CIDADES POR VEZES ACONTECE HARMONIA, OUTRAS VEZES...
... outras vezes o território explode... mas ainda há arquitectos como Nuno Portas. E mais, com a visão que ele tinha! Este trabalho dele tem mais de 40 anos, mas está mais que atual...
11 outubro, 2024
09 outubro, 2024
AS REDACÇÕES DO ROGÉRITO - 58 (Amanhã há Para_lamento!)
07 outubro, 2024
VOU REGRESSAR MAIS FREQUENTEMENTE ÀS REDACÇÕES DO ROGÉRITO!
"Não houve ponta de nostalgia quando, em Janeiro de 2011, com a minha primeira edição das “Redacções do Rogérito” eu recordava as da Guidinha.Julgo que o mesmo se passará com a autora das redacções da “Nova Guidinha”. O que me move, e o que a moverá a ela, não é apenas o prazer lúdico de brincar com as palavras mas, sobretudo, a redescoberta de uma forma de comunicação que conseguia romper com o espaço espartilhado e vigiado pela censura fascista.Faz sentido hoje reinventar o objectivo e o estilo? Eis uma pergunta que seria (quase) disparatada, não fosse a lembrança de intervenções de alguns jovens jornalistas no seu Congresso, em Janeiro passado e o sepulcral silêncio a que as remeteu a imprensa.Inquieta? Não tanto como no passado, mas é seguro estar alerta. É que se é verdade que os processos repressivos de então já não terão mais lugar, não é menos verdade que bastará a ameaça da omissão, do desemprego ou do trabalho precário para que o resultado seja o mesmo.Parafraseando uma célebre frase, diria que é preciso que muita coisa mude, para que tudo fique na mesma.Aproveito para render homenagem ao “pai” da Guidinha (Sttau Monteiro) em tempos em que a Justiça pactuava com o “regime” e em que a liberdade era crime."
Eram tempos para onde tendem os tempos de hoje...
*Jornal onde trabalhei, como revisor de imprensa
06 outubro, 2024
UM IMPROVISO (MUITO) BEM IMPROVISADO...
05 outubro, 2024
5 DE OUTUBRO DE 2024 - a actualidade da metáfora, sob a forma de (um belo) hino
Voa, pensamento, sobre as asas douradas
Voa, e pousa sobre as encostas e as colinas
Onde os ares são tépidos e macios
Com a doce fragrância do solo natal!
Saúda as margens do Jordão
E as torres abatidas do Sião.
Oh, minha pátria tão bela e perdida!
Oh lembrança tão cara e fatal!
Harpa dourada de desígnios fatídicos,
Porque você chora a ausência da terra querida?
Reacende a memória no nosso peito,
Fale-nos do tempo que passou!
Lembra-nos o destino de Jerusalém.
Traga-nos um ar de lamentação triste,
Ou o que o senhor te inspire harmonias
Que nos infundam a força para suportar o sofrimento.
------------------------------------------------------------------------------------(ver texto elucidativo e outra versão)
04 outubro, 2024
03 outubro, 2024
SE LÁ ESTIVE? COMO NÃO ESTAR?
02 outubro, 2024
POR PROMESSA, HOJE TRAGO MIA COUTO
29 setembro, 2024
28 setembro, 2024
NÓS SOMOS DESENHADORES DE SONHOS... E FIZEMOS TUDO ISTO (QUE SE MOSTRA NO VÍDEO)
27 setembro, 2024
OS XUTOS FIZERAM ESTE MÊS 45 ANOS ... E EU DEIXEI PASSAR A DATA!
24 setembro, 2024
HOJE FIZERAM-ME REGRESSAR AOS MEUS TEMPOS DESDE CRIANÇA ATÉ SER JOVEM...
23 setembro, 2024
AINDA UM DIA HEI-DE CANTAR ESTA CANÇÃO, VENDO O RESULTADO DO MEU ESFORÇO
Não desiludam o meu esforço
Não refreiem o meu empenhamento
Não sei se mudo o Mundo muito ou pouco
Se não o mudo, pelo menos tento
22 setembro, 2024
SE TAMBÉM DEI DEPOIMENTO? NÃO, AINDA NÃO!
19 setembro, 2024
DÁ DEUS O FOGO, CONFORME A INCÚRIA E O LOUCO (reeditado/original de Agosto de 2016)
«O país arde porque está abandonado e continuará a arder enquanto não for repovoado. Tudo o resto é conversa sem sentido.»
18 setembro, 2024
SE ANDO METIDO NISTO? COMO NÃO ANDAR?
17 setembro, 2024
16 setembro, 2024
15 setembro, 2024
JÁ PASSARAM QUATRO ANOS... E SÓ HOJE ESCREVO SOBRE O QUE ONTEM TANTO LEMBREI!
Não escreva eu sobre os lugares por onde passamos e eles não falarão de nós. |
A imagem é a da sua eterna morada... mas, no meu coração, morou e morará sempre!
14 setembro, 2024
ESTA CENA FOI HÀ CINCO ANOS...
13 setembro, 2024
MEDO! MEDO COM O TERROR LÁ DENTRO! (falando da Inteligência Artificial)
MEDO
Houve um tempo
em que falando do medo
provei que qualquer medo
de susto ou enredo
não tinha nada dentro
Engano, ledo
pois apareceu novo medo
trazendo dentro
um terror violento
E o perigo
é que se mascara de sorrisoRogério Pereira
12 setembro, 2024
UMA CELEBRAÇÃO QUE IRÁ FICAR CÉLEBRE - II
“DE COMO O IMPROVISO PODE TOMAR CONTA DA ALMA”
Franky Innocenti é exemplo disso. Italiano radicado no país há cerca de 40 anos é hoje um oeirense assumido. Qual o seu génio? Piano. Dá conta das teclas e elas são cúmplices. Toca em Oeiras e nas comunidades próximas, em centros comerciais e até em universidades. Não falha festas/feiras percorrendo o Pais.
E agora ele se apresenta. Não percam:
O QUE VALEM OS MEUS DIÁLOGOS COM O MEU CORPO - II
Todos diálogos são uma necessidade. A um nível mais corrente, falar com o outro é, por si só, um acto emérito. Fazer tertúlia é colocar o diálogo a um nível tão mais superior quanto maior for o número de elementos a dialogar. Por vezes o diálogo acontece entre espécies e esse é sempre belo, até porque demonstra inteligência no uso de linguagens diferentes...
Há quem desenvolva teses e leve a questão para a abordagem científica. Soube disso por via da Drª Ana Sofia, a farmacêutica que me faz aviamento das receitas passadas pelo meu urologista. Por ela fiquei a saber como a Epigenética aplica a ciência à biologia pessoal e melhora não apenas o bem-estar físico, mas também a qualidade e o carácter da vida diária.
Deu-me a pista e hoje estou no percurso do entendimento do poder da mente sobre o nosso corpo. Claro que não vou aprofundar este conhecimento. Vou limitar-me a usá-lo! E não por entretenimento ou curiosidade intelectual, mas porque preciso!
ler aqui todos o "Diálogos"
11 setembro, 2024
O NOSSO 11 DE SETEMBRO (poema-metáfora)
A janela, e a grade que puseram nela |
Entre o espaço daliE o de láHavia um pequena frestaE a luz da manhãVinha todos os dias beijar-lhe o rostoE os sons da manhãVinham todos os dias acordar-lhe o sonoE os odores da manhãVinham todos os dias dar-lhe conforto
Hoje, a fresta é uma gradeada janelaE nada lhe entra ou sai por ela
Como é que se sai disto?
Rogério Pereira/2012
10 setembro, 2024
OS RECLUSOS DERAM O SALTO NAS CALMAS? OLHA A NOVIDADE!...
Uma recomendação, esqueça a página www.pgisp.info. a tal que teve quase 17 mil visitas...
08 setembro, 2024
SE A FESTA JÁ SE FOI? NEM PENSAR... VEJAM IMAGENS QUE ME VÃO FICAR!
05 setembro, 2024
INSISTO! VÁ À FESTA E COMPRE O MEU LIVRO! (dele, hoje descrevo, da sua gestação ao lançamento)
– «Na tua narrativa dá para sentir o pó da picada, os odores das sanzalas... A zona por onde andei, Mucaba, Negage, Carmona é igual ao que tão bem descreves.» – A. Tapadinhas (Pintar a Palavra, Escrever a Pintura).– «Li. Depois fui reler o Prefácio. Voltei e... embarquei. Há-de encontrar-me quando aportar. Ensombro ruas, ergo-me no meio do nada. Uma acácia rubra de Angola que viu chegar tantos em tantos navios...» – Acácia Rubra (acácia rubra).– «É muito criativo e disseca bem um tempo – memória difícil e intensa. Por essa altura eu escrevia cartas, por encomenda, a algumas vizinhas... Partiriam de avião para essa África distante… Esperamos o livro.» – Ana Tapadas (Rara Avis).– «A escrita do seu livro está a tornar-se cativante! Não nos deixa perder um único passo do que descreve. Utilizando, como raramente tenho visto, recursos on line, remete-nos para ilustrações que mais cor e data dão às suas palavras. Mas, não só. Também nos encaminha para leituras como o mimo que é «Terra de Siena Molhada», de Saramago, e o importante trabalho de José Carlos Oliveira, já meu conhecido. Como se não bastasse, o Rogério foi mais longe. Criou uma figura (Maria do Sol) porque logo me encantei. Fez-me lembrar, de imediato, Blimunda, que não era de Sol, mas Sete-Luas. Com que mais nos irá, agradavelmente, surpreender?!» – Carlos Albuquerque (Conversas daqui e dali).– «Não passei por essa terrível guerra colonial mas tenho conhecimento de testemunhos vividos de pessoas como o meu caro amigo que tendo sido violadas nos seus valores mesmo assim prestaram serviços de grande humanidade. A ditadura fascista massacrou povos utilizando como carne para canhão os nossos jovens em nome da barbárie e de interesses contrários a Portugal e aos povos colonizados. Os seus textos expõem a irresponsabilidade do sistema mas dão nota da sua personalidade de homem bom a cumprir ordens dos senhores da miserável guerra. Não apagar memórias creio ser o seu objectivo – por isso aplaudo o seu esforço de condenação da canalha responsável pelo massacre de tantas formas imposto. (Continuarei a seguir os seus relatos e se me permite ainda bem que não seguiu a “profissão”).» – Eufrázio Filipe (Mar Arável).– «Texto para ler com atenção e delicadeza, para não perturbar as subtis metamorfoses da Alma e seus contrários...» – Herético (Relógio de Pêndulo).– «Meu amigo: Em primeiro lugar é um privilégio para todos nós, ter-nos escolhido para fazer parte de um percurso tão marcante da sua vida. Descreve tudo de uma forma apaixonada e sentida, o que revela que tem presente todos aqueles momentos e vivências. Da guerra colonial, e como não tive familiares próximos naquela situação, só recordo as mensagens de Natal em directo e que sempre me comoviam e as medalhas póstumas que os “chefes de estado” colocavam no peito dos familiares que por lá tinham perdido os entes queridos. Nem imagino o que o Rogério deve ter vivido e sentido, longe da família, num cenário de guerra. Embora o seu humor amenize a narração, noto também saudade e angústia nas suas palavras. Que mais posso acrescentar, a não ser que estou fascinada e rendida à sua história de vida. Por isso, num domingo de manhã aqui estou a ler fervorosamente mais um capítulo.» – Fê-blue bird (Só te peço 5 minutos).– «Sempre me surpreendes pela positiva. Já te sabia “enfermeiro/médico” à força, mas digo-te que és bem melhor do que muitos dos reais que encontramos nos nossos consultórios. Diagnóstico errado, mas pelo sim pelo não, uma pequena colher de desparasitante e assunto resolvido. A substituição do nome do diagnóstico, para constipação, estaria mais próximo da verdade se estivesses no Reino Unido ou noutro país onde se falasse inglês. Adorei, como sempre.» – Fernanda, Ná (Na Casa do Rau).– «Como fui criado em Angola, dos 3 aos 29 anos de idade, compreenderá que muitas das situações que conta não são novidade para mim. Vi coisas muito más e, outras, fantásticas, no que se refere à convivência entre raças. A mim, pelo que vivi e aprendi na vida, e na leitura, não me custa nada perceber como se pode ser humano em qualquer situação. Mesmo nas extremas. Estou a gostar e está muito bem enquadrado e bem escrito.» – Fernando Freitas (A Beiça).– «Desta vez vou apenas dizer-lhe que é em alturas como esta, quando um texto seu me comove até às lágrimas, ainda por cima acompanhado do pequeno excerto de uma carta que, religiosamente, guardou, que eu fico cheia de remorsos!» – Janita (janita).– «A força de um testemunho, que “cala” os silêncios.» – jrd (bons tempos hein?!).– «É uma narrativa que prende o leitor pelo tom leve. No entanto, não deixa de dar a conhecer alguns dos azedumes de uma época em que o mundo decorre a dois tempos distintos: A chegada à Lua, signo do progresso do Homem e a Colonização, signo da sua pequenez. Maravilhosa é a forma como utiliza esta dicotomia e tece com as palavras relações tão inesperadas e divertidas…Tem todos os ingredientes para captar a atenção do leitor. Movimento, humor, apelo aos sentidos, suspense... E o encanto próprio do narrador autodiegético, pois que também ele é personagem, ou melhor, personagens. Sobre os cheiros (de África)... Sei que a memória guarda um espaço de eleição para eles. É através deles que muitas vezes nos vemos a viajar no tempo de encontro a lugares e momentos do passado.» – Lídia Borges (Searas de Versos).– «Um texto comovente e sério. Relato de um tempo em que os pais viviam a angústia de acompanharem apenas à distância o crescimento dos filhos, não sabendo se, na verdade, os voltariam a ver. Sei do olhar das mães, cheio de incerteza e medo, e do quanto faziam para esconder tudo isso das suas crianças. Sei também das cartas que escreviam aos pais delas. Poucos seriam aqueles que reflectiriam, na altura, sobre os fundamentos teóricos da educação da criança. Os princípios educativos estavam de tal forma firmemente interiorizados que educar era igual a fazer crescer (com tudo de bom e de doloroso que isso implica).» – Maria João Martins (Pequenos Detalhes).– «Apesar de ter escapado à tangente dum percurso idêntico a esse e no meu caso não passaria de um soldado “raso”, não consigo ler os “caminhos do seu navegar” sem me abstrair de estórias da guerra colonial que fui ouvindo e lendo. Confesso-lhe que nunca li nada que um qualquer autor publicasse que descrevesse uma “viagem” duma forma tão apaixonante e me agarrasse tanto a ela.» – Rodrigo Henriques (Folha Seca)."
(este texto integra o prefácio)
E veja como foi o lançamento... |
04 setembro, 2024
VÁ À FESTA... CHEGANDO LÁ, RECOMENDO...
... recomendo que visite esta Festa dentro da FESTA... |
... e de lá não saia sem comprar o meu livro! |
01 setembro, 2024
CONSTRUINDO UMA GALERIA DE ARTE... NA ATALAIA
As imagens valem mais que mil palavras... e até por isso, excluí as legendas...
31 agosto, 2024
SÁBADO... FOI ASSIM A SEMANA QUE HOJE FINDA
30 agosto, 2024
PENSANDO A TRAÇO FINO: O VERDADEIRO EGOCENTRISMO
O egocentrismo não é tão só e apenas pedantismo, presunção, egoísmo, vaidade, egolatria, empáfia, jactância, impostura, bazófia. Isso, são comportamentos excessivos de um egocêntrico. O normal, o verdadeiro egocentrismo, é todo o ser que julga o mundo de uma maneira fechada à sua própria visão. O ser egocêntrico vive fechado numa bolha, é incapaz de se sentir com a pele do outro e, num limite, é incapaz de se associar a causas, a movimentos, de "estar em família"...
... e o drama que estamos vivendo resulta, em larga medida, da tendência crescente da incapacidade de se olhar e sentir o outro!
Repito o tema depois de há muito lhe ter dado a forma de poema:
Passa-lhe tudo ao lado
Nada tem a ver consigo
Está louco e encantado
Com o seu próprio umbigo
Tornou-me assexuado
Basta-lhe o amor recebido
Está louco e encantado
Com o seu próprio umbigo
Canta, declama, fala e é escutado
Pelo seu mais velho amigo
Está louco e encantado
Com o meu próprio umbigo
Desdenha ou comenta com enfado
Os porquês dos caminhos que sigo
Está louco e encantado
Com o seu próprio umbigo
Faz poemas e num verso bem alinhado
Com ele próprio parecido
Ficou mais que enfeitiçado
Com o seu próprio umbigo
Um dia, depois de por momentos se ter perdido
Reencontro-se. Era ele. O próprio umbigoRogério Pereira/Abril 2012
29 agosto, 2024
DEPOIS DE ME TER SENTIDO FRANCISCO, HOJE SINTO-ME CARDEAL
“Vivemos um défice de cidadania, não só civil, mas também na pertença à Igreja. Estamos muito habituados a pronunciar-nos em circuito fechado, porventura, ou num teclado, que é muito mais cómodo, e depois, quando chega a hora de dar o corpo ao manifesto, pessoalmente, e arregaçar as mangas juntos e fazermos caminho, a adesão é mais lenta”Estas palavras dele bem podiam ser palavras minhas...
28 agosto, 2024
ARREMEDO DE POEMA, COM SALVA AO FUNDO
VERMELHAS GERBERAS
(Arremedo de poema, com salva ao fundo)
Esvaziadas do momento
as pedras, mantêm memória
de um outro tempo
alheando-se deste
enquanto este se alheia delas
das pedras
Nem a erosão dos salinos ventos
apagam vestígios dos mares nunca dantes navegados
e dos arrojados mareantes que deram
como foi escrito, tantos mundos ao Mundo
Outros são os tempos
onde, Portugal, que já foi o centro do Mundo
hoje se assume como periferia
orgulhosamente
ao invés do que tanto podia ser
nesta Europa de mal-lhe-querer
As pedras não exultam
perante tratados e pactos
nem reclamam
se tais actos rompem
a iconografia, o imaginário
o sonho
de um povo
Os claustros não choram
perante fúnebres exéquias
São pedras,
(com povos dentro)
Entre um tempo e outro
pelo caminho ficou o sonho
da Jangada de Pedra
Que aconteceu aqui?
O olhe que não,
olhe que não
passou
a um olhe que sim,
olhe que sim
A terra voltou a deixar de pertencer a quem a trabalha
E a Democracia
passou a ser essa, esta
que dia a dia se suicida
Ai Portugal, Portugal
Onde os cravos da nossa esperança?
Podem vermelhas gerberas
por serem belas
tomarem o lugar da flor de Abril?
(A resposta é uma salva de 25 tiros)
Rogério Pereira
27 agosto, 2024
UMA CELEBRAÇÃO QUE IRÁ FICAR CÉLEBRE
26 agosto, 2024
NÃO FUI DE FÉRIAS... MAS RELEMBREI A ALEGORIA DAS PEDRAS
Não é verdade
Não é verdade, que na hierarquia dos elementos
não haja momentos
em que a pirâmide não se inverta
e se movimente
aquilo que aparentemente
não se movimenta
e não sinta
o que qualquer outro ser sente
As citadas pedras, são o caso
Conheço as que se vão deixando estar
deixando estar, sem mudar de lugar
mas vão mudando
mudando lentamente
mudando seu estado
de pedra bruta a "calhau rolado"
e rolam, rolam, rolam
ao sabor das ondas e de cada maré
e falam, parecem dizer, "É triste, não é?"
As pedras estão convencidas que é seu destino
Só numa coisa o Gonçalo tem razão
"tudo o que é divertido...
... tem dois lados sérios"
e
"tudo que é sério...
... tem dois lados divertidos"
Precisamos de dizer isso às pedrasRogério Pereira
NOTA: Poema reeditado de um tempo rodeado de amigos
25 agosto, 2024
NA QUINTA DA ATALAIA, FILMANDO TUDO, TUDINHO
24 agosto, 2024
COMEÇARAM, ONTEM, AS FESTAS DE PAÇO D´ARCOS
23 agosto, 2024
SERÁ QUE A MADEIRA PRECISA... DE UMA BRAQUITERAPIA?
Ficámos a saber, como a ministra deu a conhecer, que o problema da Madeira é no âmbito da urologia. De facto o cancro está diagnosticado... mas será que vai ser necessária uma braquiterapia?