11 setembro, 2024

O NOSSO 11 DE SETEMBRO (poema-metáfora)


A janela, e a grade que puseram nela
Entre o espaço dali
E o de lá 
Havia um pequena fresta
E a luz da manhã
Vinha todos os dias beijar-lhe o rosto
E os sons da manhã
Vinham todos os dias acordar-lhe o sono
E os odores da manhã
Vinham todos os dias dar-lhe conforto 
Hoje, a fresta é uma gradeada janela
E nada lhe entra ou sai por ela 
Como é que se sai disto? 

Rogério Pereira/2012

6 comentários:

  1. Arrancas as grades e sais por ela, pela janela.

    Beijo

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    1. Se é assim tão fácil
      Querida amiga
      Porque não saíste
      Ainda

      Beijinho

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  2. https://youtu.be/k36uq02_fVY?si=IIoadLpkfKNZtRHo

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    1. Ajusta-se mais deixo este outro
      que parece mais ajustado
      https://youtu.be/2JF-5HWO4CI?si=9GeYfAQnyDDlIjE6

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  3. Um poema com uma pergunta que tem 12 anos.
    Não sei como se sai...
    :(

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    1. A trágica actualidade de um poema...

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