A Assembleia acabou há pouco. Foi uma sessão curta esta minha última, a cumprir calendário. Nada sujeito a votação pois a actual composição, após as eleições do passado domingo, já não detém poderes para o acto. Foi uma sessão povoada de afectos entre diferentes visões do mundo, acho que sentiram a minha despedida.
Pedi a palavra e na minha curta intervenção falei do reconhecimento ao meu próprio desempenho, falei das amizades, que referi não se ficarem por ali. Falei da importância da relação humana e de mais meia dúzia de coisas que teimam em manter afastadas as pessoas dos deveres de cidadania.
Sim!, olhando o gráfico acima, se em 2017 a abstenção era o que era, desta feita foi maior... para ser exacto, 48% de gente da minha freguesia não liga peva ao exercício de cidadania.
Se eu, na devida altura, fiz algo para que assim não fosse? Claro! Só que a recomendação, aprovada por unanimidade, caiu em saco roto (exactamente nas mãos de quem nada tendo feito, detém hoje a maioria absoluta)
Hoje acabou, não há mais "Diário de Um Eleito"... Mas, claro, eu não paro!