31 maio, 2024

HOJE SINTO-ME FERNANDO (NÃO QUANTO AO TRAÇO, MAS NO QUE RESPEITA AO TEXTO)

Já é mais que sabido quanto lhe invejo a arte. Nesse traço, está tudo contido e, por isso, tanto o admiro. Já quanto ao texto, podia ser eu a escreve-lo (embora ao meu estilo)...

Mas não me contenho em trazer do original esta passagem:

"Faria pergunta mas não quer saber. Nem deixa ouvir. Adelino é um mestre da arte da objecção, da interrupção, da interjeição - em latim, interjeição quer dizer “meter entre”, por serem palavras que se encaixavam entre as sequências do discurso - Adelino está constantemente a meter-se entre a pergunta que ele próprio fez e o subsequente discurso de quem responde. João interrompe, Adelino objecta, Faria argumenta; sempre frenético, categórico e muito senhor de si, em constantes, insistentes e repetitivas demonstrações de afirmação ego-maníaca."

30 maio, 2024

EU, COBERTO DE SOMBRAS, EM GESTO DESASSOMBRADO


De dedo em riste, lembro, que atrás de mim há memórias de uma guerra e uma igreja... e fica o desafio e que este seja entendido como uma metáfora de apelo à Paz:

Que cada tanque abandone a guerra e, desarmado,  ocupe a praça!

29 maio, 2024

PORQUÊ SÓ O JOÃO CITA FRANCISCO?

 De há uns tempos para cá, foram frequentes os momentos em que me senti Francisco. A ele dediquei o mais extenso texto deste meu espaço, e houve alguém que declarou ter lido tudo e se mostrou agradecido... Em Maio de 2022, Francisco dava conta do seu empenhamento pela Paz e a intenção insistente de ser recebido por Putin.

Ao que parece, Putin já o terá recebido mas te-lo-á mandado "dar uma volta ao bilhar grande". Contudo, o Papa não desiste e manda-lhe recados, como este, no 25 de Abril:

“Uma paz negociada é melhor do que uma guerra sem fim” 

Por outras palavras é mais ou menos isto que João Oliveira vem dizendo, donde, digo eu:

Se Francisco fosse candidato ao Parlamento Europeu correria o risco de não ser eleito!

28 maio, 2024

HOJE FUI À CONSULTA E O MEU PÂNCREAS FICOU EXUBERANTE (teatrinho)



Médica (saindo do gabinete) - Pode vestir a camisa, a consulta termina aqui. Faça rápido essas análises e não se preocupe, de facto não há os mínimos sinais de pancreatite. Até Setembro!
Eu (sorridente) - Até Setembro e...
Pâncreas (interrompendo-me) - Ah!, grande doutora. Adeusinho e obrigado por ter posto tudo em pratos limpos... eu que tanto lhe tinha dito, eu que nunca lhe causei dor...
Exócrino (em voz cúmplice) - Eu nunca lhe faltei com enzimas!
Endocrino (no mesmo tom) - Eu não parei com a produção de hormónios. Ó estômago, tu és testemunha disso...
Estômago (apanhado distraído) - Quê? Estão a falar comigo?
Todos (em coro) - Claro! Tu és centro da digestão!
Eu (em tom agradecido) - Estou agradecido a todos! Estão a trabalhar muito bem! A prova é que em seis meses aumentei dez quilos! 
Pâncreas (exuberante) - Graças a mim! Graças a mim! Graças a mim!

CAI O PANO

26 maio, 2024

O LUIS (O TAL SR. DAS NÚVENS) OFERECEU-ME UM "RETRATO" COM PROFUNDO SIGNIFICADO ...


Escrevi retrato pois o vídeo retrata uma realidade complexa... pode ser analisada do ponto de vista humano, dos direitos... pode ser analisada na perspectiva política... pode ser aprofundada avaliando-se o impacto das alterações da estrutura da nossa economia na composição sociológica da força do trabalho (ainda há classe operária?)... escolham 

25 maio, 2024

SÓ O MEU JARDIM QUEBRA O SILÊNCIO QUE HABITA EM MIM


  

As hortênsias
espalham poemas
lamentando ausências

As rosas
fazem ecoar prosas
de palavras chorosas

Os pássaros entoam
um chilrear
ao ritmo do seu tímido voar

E nem uma só voz
se junta 
a dar ânimo à minha luta

Só o meu jardim
quebra o silêncio
que habita em mim

E se, de repente
acontecesse 
algo inesperado
empunhando um cravo?





24 maio, 2024

PROMETI QUE A VERDADEIRA NOVIDADE SERIA EU A DÁ-LA... MAS PASSO A PALAVRA!

Pois!, tinha prometido trazer uma novidade... mas resolvi passar a palavra a quem sabe da poda... 

E outro aspecto, no pressuposto de que (para muitos meus amigos) este não será o seu candidato, dê desconto ao vento e concentre-se no contexto... 

Mas há mais... ontem mesmo... ora vejam

22 maio, 2024

O MONARCA NÃO GOSTA DA EUROPA DELES (E EU TAMBÉM NÃO)

 Escreve ele lá. E eu, que o subscrevo, o trago para cá:

- Eu queria uma Europa que não se armasse, que não desviasse a água do meu milho e que não me obrigasse, depois, a fazer guarda à eira.

Parece que ouço a minha mãe a dizer isto, antes de desaparecer, descalça, pelo milheiral adentro para, com os calcanhares e a sachola, encaminhar a água à raiz de cada pé de espiga. Quando eu ficava ali, seguindo as voltas da burra emprestada p´lo mê ti Sicrano, vendada e amarrada à nora, repetindo voltas sempre iguais, cumprindo com os seus círculos o sucesso da próxima colheita. E eu andava por ali, também às voltas, seguindo solidário as suas voltas, caçando borboletas, contando os alcatruzes a cada despejo, seguindo os caminhos da água até esta desaparecer pela sombra fechada do milho que escondia a minha mãe. Impossível repetirem-se esses cheiros, essas águas, esse verde; nem a vida me permitirá chegar aos calcanhares do mê ti Sicrano - dificilmente conseguirei um dia ter uma burra!

Mas sou bem herdado na parte que toca a ter passado. Usufruí dessa riqueza de partilhar com a burra o verde do milho, o som da água, a sombra da latada que completava o poço e toda a engenharia da secular nora.

Banho-me nesta infância, olho os senhores da europa e concluo: andam todos à nora!


20 maio, 2024

EU FUI ADMITIDO NO "SOMOS... HORIZONTE DE POESIA" E... PASSEI A SER O QUE ELES SÃO


Com a antecedência devida, a Maria João perguntou-me se queria... se podia ir. No dia a seguir, confirmei poder ir mas nem sonhava ao que ia. Soube-o de véspera e submeti a candidatura à aprovação, respondendo a uma única pergunta e à aceitação de uns quantos princípios. Uma vez aceite, no espaço, de pronto disponibilizado, publiquei este poema

Até que o Sol nos apareça 

Uns dizem palavras de desalento
Outros que esperam ter esperança em Maio
A maior parte, não fala e quando saio
Oiço queixas veementes de tão mau tempo

Resguardo-me dos estados de alma
E do silêncio resignado e mudo
Avanço chuva adentro, que não se acalma
Sem esperar que lave os males deste mundo

Meu irmão falou-me de relâmpagos, na escarpa
A nuvem falou-me de trovões e do vento
Um raio que parta tudo isto, ouvi neste momento
Desabafo da impotência que daquela voz se escapa 

Avancemos, chuva adentro
Chuva adentro
Até que o Sol nos apareça, e brilhe                           como se fosse Abril  
Rogério Pereira

A foto acima? Ah, ela e eu num jantar memorável em que ao sabor do prato juntámos audição de fado, tertúlia animada com pronuncia alentejana bem marcada e, depois, de cada mesa foi dito, ou declamado, ou cantado, mais que um poema... 

O ambiente? Era de total amizade... não acreditam? Ora vejam!

19 maio, 2024

TENHO ANDADO POR LÁ, DE QUANDO EM QUANDO ESTOU DE VOLTA (quando tal acontece, ninguém dá conta)

Tenho andado por onde andei. E choveram coisas boas, para além de tudo em que me empenho ter corrido bem... As coisas boas chovidas são mesmo de exaltar a Minha Alma, desde o nos ter sido, finalmente, concedido um espaço para a nossa "Desenhando Sonhos" até a ter sido admitido no grupo "Somos... Horizonte da Poesia".

Mas a imagem acima, supera todo o agrado. A Câmara de Oeiras, financiou e o meu teatrinho já tem antestreia marcada... ora leiam:

Sinopse: O tema da peça liga-se com a crescente dependência do uso do telemóvel. No decurso da representação são lançados teatrais alertas, ao som de uma conhecida composição de António Variações, sobre os efeitos de tais dependências e, também, sobre a necessidade de se incrementarem hábitos de leitura. Sobre este relevante aspeto, serão lidos em palco extratos de um livro de contos para crianças (da autoria, também, de Rogério Pereira) e do conto “A Maior Flor do Mundo” de José Saramago (Prémio Nobel da Literatura). 

A peça desenvolve-se, num primeiro ato, no pátio de recreio entre crianças, sendo estas representadas por fantoches e, num segundo ato, no decorrer de uma refeição em família, representada por atores amadores que fazem parte do elenco do GTNM. 

No decorrer da peça há frequentes momentos de interação com o público. 

No final da peça, após descida do pano, haverá uma intervenção por pessoa convidada que, com dados clínicos que fundamentam o alerta para a dependência, deixará as suas próprias recomendações e fará apreciação à oportunidade do tema.

 

Apoios e patrocínios: Associação dos Reformados, Pensionistas e Idosos da Freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra – “Desenhando Sonhos”; Câmara Municipal de Oeiras (OEIRAS Ensina) 

 

Agendamento dos espetáculos, todos a realizar no Auditório do GTNM, Av. Fundadores 59A, 2770-072 Paço de Arcos:


·       Antestreia a 28 de Junho, 20h30, dirigida aos alunos do Centro Qualifica

·      Três sessões, dirigidas aos alunos das Escolas de Oeiras, em datas a anunciar no decurso do ano letivo 2024-25, 

 

17 maio, 2024

REDAÇÕES DO ROGERITO - 58 (A VISÃO TURÍSTICA DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE)

Tema da redacção: Para que serve a História 

Hoje julgava eu que esta minha redacção não me iria dar um trabalhão pois aqui na minha turma e até a nossa stora nos fala da História contando as viagens do senhor Vasco da Gama e de outros senhores descobridores e daqueles heróis em que um era Gago e o outro era Cabral e que ambos os dois foram daqui lá a voar a voar e de como demos mundos ao Mundo e onde um outro Cabral foi o primeiro a saber que havia um Brasil e outro ainda que não sendo Cabral mostrou que o Mundo era redondo numa viagem de circum-navegação e que por isso se chamava Fernão. 
Contando assim a História da nossa humanidade fica uma dúvida se a metodologia de quem a conta segue uma visão heróica ou turística o que não é uma visão separável da celebração dos 50 anos da Revolução de Abril onde a minha turma fica encantada pela figura do herói Salgueiro Maia como se para o sucesso da Revolução não contasse mais nada ou se ele próprio o seu feito e bravura não resultasse de um lento processo de relação causa-efeito entre o sofrimento e a necessidade de que alguma coisa pudesse ser mudada para que tudo passasse a ser diferente.
Ora esta minha redação deu-me de facto um trabalhão de investigação pois ficaria inconsolável em aceitar que a criançada da minha turma entendesse a História como um somatório de passeios turísticos ou atos heróicos e não o resultado da ambição de todo um povo em ver respeitados valores respeitáveis de igualdade de fraternidade onde o processo histórico não deve ser separado do progresso moral.  

Rogerito


NOTA DO AUTOR: Se eu não tivesse lido o que li não teria escrito isto que escrevi. 



13 maio, 2024

FUI ALÍ E JÁ VIM, DEPOIS DO POEMA VOLTO LÁ


Acordemos!
Acordai
mulheres
que dormis
embaladas
por almas
desalmadas
desenhadas
nas passarelas da vaidade
nas capas das revistas
na ausência da cidade
na omissão dos dias
na mingua dos afectos
no silêncio da fome
que nos consome

Acordai
almas de vestes finas
de fino recorte
de lânguida aparência
na transparência
dos gestos ausentes
dos gestos dormentes
dos gestos mansos e quietos
das mulheres que dormem
em teu regaço

Acordai
Filhas, esposas,
mães
avós
 
Acordai
acordemos, todos nós

Rogério Pereira

08 maio, 2024

VOU ALÍ E JÁ VENHO, DEPOIS VOLTO LÁ E, DE QUANDO EM QUANDO, ESTAREI POR AQUI...

 Claro que não há razão para abandonar este espaço. Será apenas um interregno mais prolongado do que aqueles que por vezes faço. Sem interrupções, tenho mantido uma assiduidade com o ânimo que me é dado pelas numerosas visitas. Se não fossem virtuais, mas sim presenças ao vivo e a cores numa ampla sala, teria uma média diária de 100 amig@s e camaradas para me ouvirem, para saberem o que me vai na mente e na alma.

Este "vou ali" carece de uma justificação e esclarecimento. O ali, não é um único lugar. Tanto pode ser uma reunião com o grupo de teatro que vai começar a ensaiar o meu teatrinho, como pode ser o assistir a um ensaio. Mas também pode ser o reunir com o Movimento que reune dezenas de Associações de Moradores, Movimentos Ecológicos e Administradores dos condomínios dos prédios que figuram na envolvente do disparatado Projecto de Urbanização da Fundição de Oeiras. Será, ainda, certamente a organização da representação da CDU em tarefas que irão assegurar os atos eleitorais nos dias 2 de Junho (voto antecipado) e, depois, dia 9, no ato eleitoral.

Ah, e claro, não vou ficar à margem da campanha eleitoral...

Quando regressar, tentarei manter a performance que venho registando. Ora vejam. Que tal?



06 maio, 2024

E "NUESTROS HERMANOS" ESTÃO-NOS MESMO IRMANANDO (E ASSIM ESTAVAM...)


Galiza estava connosco. E connosco estavam outras terras de Espanha. 

Numa sondagem secreta sobre o 25 de Abril, feita em tempos de ditaduracom censura e limitações à liberdade de imprensa, foram 48% aqueles que disseram saber que tinha havido uma mudança política em Portugal. Dentro destes, a maioria simpatizava com a revolução. “Havia um elemento de inquietação”, explica José Félix Tezanos, que acrescenta: “Sabia-se que a sociedade espanhola estava a evoluir, que uma parte da sociedade espanhola, alguns meios de comunicação, olhavam para Portugal com simpatia”.
(...)
“a opinião pública espanhola, de Madrid e de Barcelona, as grandes cidades”, continuava, em outubro de 1974, cinco meses após a revolução, a ver “com simpatia esse movimento de liberdade, até com inveja”.

“Penso que havia uma inveja saudável nesse momento”, diz José Félix Tezanos, nascido em Santander em 1946 e que tem boa memória dessa época, em que muitos espanhóis, como ele, viajaram para Portugal para ver no terreno “o movimento de liberdade”...

05 maio, 2024

Ó MINHA MÃE, MINHA MÃE...

 
Estou sozinho no mar largo
Sem medo à noite cerrada
O minha mãe minha mãe
O minha mãe minha amada


José Afonso

Por vezes, da alma me sai
Falando a quem quero bem
Sou mais que teu pai
Sou quase tua mãe

Rogério Pereira

«Quem estava não tinha procurado a praia e fazia o que sempre ali se fazia, conversava. Conversava, de tudo e de nada até que, pela frequência com que passavam flores, o velho engenheiro, comentou o dia e o negócio que proporciona, dissertando pelo consumismo. Depois falámos de mães e de mulheres, de mulheres e de mães, a seguir de nossas filhas e das mães delas. Não falámos de nós a não ser por falarmos delas e percebemos quanto as admirávamos sem lhes endereçar um só adjectivo e ficando os elogios perdidos no que cada um ao outro contava. Antes de irmos, cada um à sua vida, deixámos quase sentenças:

- "Somos a mãe que tivemos", sentenciou ele.
- "Não é boa mãe quem quer, mas quem soube e o pode ser", disse, antes de me despedir.»
reeditado com pequenos acertos, de conversas antigas


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04 maio, 2024

OS MARGINALIZADOS DA VIDA CÁ DO SÍTIO, DÃO-SE BEM COMIGO


Estava eu sentado, escrevendo e fumando, quando ele se aproxima e depois de me saudar pede-me um cigarro. Fiz o que sempre faço, dou-lhe dois. Fez um sorriso rasgado em forma de agradecimento e quando se preparava para ir lancei-lhe um "Olha lá!" e depois questionei-o sobre o facto de ele andar, como sempre andava, de estojo de guitarra a tiracolo. "Tocas isso?", e sem esperar pela resposta, lancei-lhe o desafio "Ora toca lá qualquer coisa, lá da tua terra. E vou filmar-te. Mas descansa, não te filmo a cara". O que aconteceu depois de ele ter tocado o que certamente irão ouvir, deixei-o ir dando-lhe uma solidária palmadita nas costas. 

São frequentes encontros destes. A comunidade de marginalizados da vida, os sem-abrigo, são imensos. Não parecem tantos pois estão dispersos. Um deles, um cabo-verdiano, anda por aqui há anos e não consegue regularizar a sua situação. Como resultado, não consegue o que outros imigrantes vão conseguindo... nem sequer do Banco Alimentar...

O caso mais deprimente é de um outro, também meu amigo. Nem acrescento qualquer palavra, a imagem fala por si...



03 maio, 2024

TOMA LARANJINHA, TOMA LÁ, TOMA LÁ.... TOMA LARANJINHA MAS LIMÃO AINDA HÁ!


 A Minha-do-meio tinha-me convidado para almoçar e acertámos para o dia de hoje. Foi-me buscar a casa, onde ela há muito não vinha. Ficou encantada com o meu jardim, que não conhecia ao vivo e a cores e confirmou a ideia que tinha ao ver o que, em tempos, lhe dei a mostrar. Ofereci-lhe uma laranjinha, a última que restava no pomar  e, quanto a outros frutos, colheu ela uns quantos limões directamente da árvore! 

Depois de lhe mostrar algumas novidades que introduzira em casa, levou-me no seu carro até às marinas, ao restaurante preferido da família.  Aí aguardava-me outra surpresa: a Minha-mai-nova também fora convidada. E o almoço rapidamente se converteu em tertúlia, saltando a conversa de tema para tema. A encerrar a foto a assinalar momentos que seriam de total e intensa felicidade, se um telefonema inesperado não a viesse quase estragar deixando no meu rosto um ar quase sisudo. A chamada, da Câmara Municipal, foi para me informar que o despacho do vereador tinha acabado de ocorrer sendo favorável ao financiamento de três espectáculos da minha peça, só que... tais exibições não podiam ser programadas para este ano lectivo... a situação que se vive nas escolas... 

A ausência de sorriso pouco tem a ver com o adiamento da peça. A minha quase-tristeza tem muito a ver com as razões para isso mesmo.



02 maio, 2024

ABRIL, ABRIL (CANÇÕES MIL)


Quando o tempo aperta, faço recurso a trabalho feito e divulgado e vou buscar-lo. É o caso. Sem tempo para a escrita vou buscar canções que, em tempos idos, todos andámos a cantar...

01 maio, 2024

1º DE MAIO

Existem voos que espantam, outros que estimulam, outros ainda que, parecendo desafiar, nos fazem voar. 
Não me perguntem pelo óbvio, obviamente que falo disso... mas falo também do voar colectivo, da entre-ajuda, da paciência, da persistência, da capacidade de sofrimento e de alegria e, sobretudo, do saber resistir e lutar em minoria. 
Voemos!


(Hoje não consegui estar onde tanto queria. Meu corpo não deixou...)