Com a antecedência devida, a Maria João perguntou-me se queria... se podia ir. No dia a seguir, confirmei poder ir mas nem sonhava ao que ia. Soube-o de véspera e submeti a candidatura à aprovação, respondendo a uma única pergunta e à aceitação de uns quantos princípios. Uma vez aceite, no espaço, de pronto disponibilizado, publiquei este poema
Até que o Sol nos apareça
Uns dizem palavras de desalento
Outros que esperam ter esperança em Maio
A maior parte, não fala e quando saio
Oiço queixas veementes de tão mau tempo
Resguardo-me dos estados de alma
E do silêncio resignado e mudo
Avanço chuva adentro, que não se acalma
Sem esperar que lave os males deste mundo
Meu irmão falou-me de relâmpagos, na escarpa
A nuvem falou-me de trovões e do vento
Um raio que parta tudo isto, ouvi neste momento
Desabafo da impotência que daquela voz se escapa
Avancemos, chuva adentro
Chuva adentro
Até que o Sol nos apareça, e brilhe como se fosse Abril
Rogério Pereira
A foto acima? Ah, ela e eu num jantar memorável em que ao sabor do prato juntámos audição de fado, tertúlia animada com pronuncia alentejana bem marcada e, depois, de cada mesa foi dito, ou declamado, ou cantado, mais que um poema...
O ambiente? Era de total amizade... não acreditam? Ora vejam!
Viva a poesia.
ResponderEliminarFolgo em ter notícias da Maria João.
Sem poetas não há poesia
Eliminarviva a Musa
que os inspira
Meus queridos amigos, que grande satisfação ter a oportunidade de ver esta bela fotografia. Abraço forte e solidário da amiga de sempre, tuga, mas fiel.
ResponderEliminarAposto que não viste o vídeo
Eliminaronde estamos, cada um o mais bonito
Excelente postagem, Rogério,
ResponderEliminare do poema? Gostei demais, show!
Quero mais a tua poesia aqui!
Uma feliz semana, Rogério, Beijo
Teu querer
Eliminartem força de ordem
a que devo obedecer
Beijo agradecido
Belo poema!
ResponderEliminarO sol continua a jogar às escondidas!
Abraço
Caminhemos... sempre
Eliminare o sol regressará novamente
Abraço convicto