06 maio, 2024

E "NUESTROS HERMANOS" ESTÃO-NOS MESMO IRMANANDO (E ASSIM ESTAVAM...)


Galiza estava connosco. E connosco estavam outras terras de Espanha. 

Numa sondagem secreta sobre o 25 de Abril, feita em tempos de ditaduracom censura e limitações à liberdade de imprensa, foram 48% aqueles que disseram saber que tinha havido uma mudança política em Portugal. Dentro destes, a maioria simpatizava com a revolução. “Havia um elemento de inquietação”, explica José Félix Tezanos, que acrescenta: “Sabia-se que a sociedade espanhola estava a evoluir, que uma parte da sociedade espanhola, alguns meios de comunicação, olhavam para Portugal com simpatia”.
(...)
“a opinião pública espanhola, de Madrid e de Barcelona, as grandes cidades”, continuava, em outubro de 1974, cinco meses após a revolução, a ver “com simpatia esse movimento de liberdade, até com inveja”.

“Penso que havia uma inveja saudável nesse momento”, diz José Félix Tezanos, nascido em Santander em 1946 e que tem boa memória dessa época, em que muitos espanhóis, como ele, viajaram para Portugal para ver no terreno “o movimento de liberdade”...

8 comentários:

  1. A minha avó era espanhola de Ávila, sempre tive um grande amor por Espanha, emociono-me quando passo a fronteira. Costumo dizer "a França é a minha amante mas a Espanha é a minha mulher".

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    1. Rogério V. Pereira6 de maio de 2024 às 21:19

      A minha companheira de toda a vida era de origem galega. Seu apelido era "Couñgo"... e assim figura como apelido das minhas três filhas...

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  2. Fomos um exemplo em todo o mundo!
    Mas em Espanha já se sentia a nossa inquietação.
    Abraço

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    1. Rogério V. Pereira7 de maio de 2024 às 23:50

      Sim, fomos
      mas, tristemente
      já não somos

      Abraço

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  3. Os brasileiros compalharam esse momento criaram músicas e
    festejaram ! E continuam a s solidarizar com o grande momento
    que marcou a História Geral.
    Meu abraço, Rogério

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    1. Rogério V. Pereira7 de maio de 2024 às 23:52

      E que belas e sentidas músicas...

      Abraço grande

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  4. "Olla a choiva pol-a rúa,
    laio de pedra e cristal.
    Alta e fermosa luz
    escava pedra no vidro
    ausencia de labaradas
    dunha noite no Vilar
    e a Lúa remoe musgo
    en pingas de soidade.

    Choiva de plenitudes,
    en diálogo coa noite,
    tece a témera aurora
    No ardor de Compostela
    os ecos da pedra xemen
    e danza o luar na fraga
    con brétemas sosegadas
    en noite de crisálidas."

    Xosé Lois García
    escreveu para
    Federico García Lorca,
    E eu, fui roubar
    para te dar!

    Beijinhos, Roxério


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