Galiza estava connosco. E connosco estavam outras terras de Espanha.
Numa sondagem secreta sobre o 25 de Abril, feita em tempos de ditadura, com censura e limitações à liberdade de imprensa, foram 48% aqueles que disseram saber que tinha havido uma mudança política em Portugal. Dentro destes, a maioria simpatizava com a revolução. “Havia um elemento de inquietação”, explica José Félix Tezanos, que acrescenta: “Sabia-se que a sociedade espanhola estava a evoluir, que uma parte da sociedade espanhola, alguns meios de comunicação, olhavam para Portugal com simpatia”.
(...)
“a opinião pública espanhola, de Madrid e de Barcelona, as grandes cidades”, continuava, em outubro de 1974, cinco meses após a revolução, a ver “com simpatia esse movimento de liberdade, até com inveja”.
A minha avó era espanhola de Ávila, sempre tive um grande amor por Espanha, emociono-me quando passo a fronteira. Costumo dizer "a França é a minha amante mas a Espanha é a minha mulher".
ResponderEliminarA minha companheira de toda a vida era de origem galega. Seu apelido era "Couñgo"... e assim figura como apelido das minhas três filhas...
EliminarCouñago
EliminarFomos um exemplo em todo o mundo!
ResponderEliminarMas em Espanha já se sentia a nossa inquietação.
Abraço
Sim, fomos
Eliminarmas, tristemente
já não somos
Abraço
Os brasileiros compalharam esse momento criaram músicas e
ResponderEliminarfestejaram ! E continuam a s solidarizar com o grande momento
que marcou a História Geral.
Meu abraço, Rogério
E que belas e sentidas músicas...
EliminarAbraço grande
"Olla a choiva pol-a rúa,
ResponderEliminarlaio de pedra e cristal.
Alta e fermosa luz
escava pedra no vidro
ausencia de labaradas
dunha noite no Vilar
e a Lúa remoe musgo
en pingas de soidade.
Choiva de plenitudes,
en diálogo coa noite,
tece a témera aurora
No ardor de Compostela
os ecos da pedra xemen
e danza o luar na fraga
con brétemas sosegadas
en noite de crisálidas."
Xosé Lois García
escreveu para
Federico García Lorca,
E eu, fui roubar
para te dar!
Beijinhos, Roxério