Sim, para além da derrota que também lhe entra pela porta, Marcelo está condenado a protocolo semelhante ao que se aplica à Rainha de Inglaterra. A maioria absoluta de Costa retira-lhe qualquer papel interventivo:
Sim, para além da derrota que também lhe entra pela porta, Marcelo está condenado a protocolo semelhante ao que se aplica à Rainha de Inglaterra. A maioria absoluta de Costa retira-lhe qualquer papel interventivo:
I
Pelo sonho é que vamos,
Comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não frutos,
Pelo Sonho é que vamos.Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
Que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
Com a mesma alegria,
Ao que desconhecemos
E ao que é do dia-a-dia.Chegamos? Não chegamos?
-Partimos. Vamos. Somos."PELO SONHO É QUE VAMOS - Sebastião da Gama
II
Quem ainda está vivo não diga: nunca
O que é seguro não é seguro
As coisas não continuarão a ser como são
Depois de falarem os dominantes
Falarão os dominadosELOGIO DA DIALÉCTICA - Bertold Brecht
Segundo Dan Brown "A história
é sempre escrita pelos vencedores." Se ganhar o Rio, o fascismo nunca existiu. Depois de ver o vídeo que abaixo dou a ver, ocorre-me aquele excelente texto "DENEGAÇÃO POR ANÁFORA MERENCÓRIA", do meu amigo Mário de Carvalho, que aqui reproduzo igualmente associado a quem, como Rio, ousou branquear o fascismo.
Diz-se, por todo o nosso Mundo, que errar é humano. Tenho eu dito que se errar é humano repetir o erro é estúpido. Será oportuno, neste contexto*, afirmar que o erro verdadeiramente irremediável é aquele em que, quem o comete mesmo reconhecendo que o tenha cometido, já não tem tempo de lhe remediar as consequências...
Quando tiveres cometido algo
que te amarga,
escreve-o na água
límpida de um lago sereno
verás que nunca se apaga
É como se estivesses escrevendo na alma
Nada pior que entrar num confessionário
de onde se sai
com a disposição
inconfessável
de repetir o erro
E se errar é humano
repetir o erro é estúpido
Ontem, julgava de manhã, ter tempo de tarde, para editar à noite. Contudo, não deu tempo. Não deu tempo, apesar de um dia particularmente longo. Acordar pouco depois das seis, para estar às sete e ficar até cerca das vinte a repetir, como se fosse poema:
Bem-vindo
Senhor
Eleitor
Vai pegar neste boletim de voto, e vota
Dobra o boletim
e mete aqui
no envelope branco
e fecha
Depois mete
no envelope azul
e fecha
Depois trás aqui
para eu pôr
a vinheta
que é uma tranca
uma garantia
que ninguém lá entra!
Depois de assegurar que tudo se desenvolveu como era de desenvolver, grito, "outro!", e "outro!", e "outro!"... 13 horas a fio, de grito em grito (com um interregno, ou outro).
A imagem acima? Foi o resto do lanche, sem tempo para o comer todo. É que é coisa feia, falar ao eleitor de boca cheia.
Apenas uma nota final para enaltecer que tudo estava impecavelmente organizado, mas... inscrever 640 eleitores numa só mesa... não lembra ao diabo (o tempo de espera na fila chegou a atingir 2 horas!)
Ontem, numa troca de comentários a partir de uma provocação minha, por certo descabida, apercebi-me que há quem ignore ser o Entroncamento uma cidade dada a múltiplos fenómenos. Dizia eu que quem não estabelece uma correlação directa entre o seu voto e a manipulação dos média e afirma categoricamente que não passa cartão ao que se diz a televisão será uma pessoa-fenómeno.
Claro que há opções convictas, mas...
Quanto ao Entroncamento ser a cidade de todos os fenómenos, eu, que já sabia, estava longe de supor que já há livro divulgando isso. E mais, há arte que vive disso,
A Casa Carloto, detentora da marca nacional Fenómenos do Entroncamento escreve agora a história de uma nova fase da marca e da linha de produtos dos Fenómenos do Entroncamento (veja aqui)
Não há detalhe, canal a canal, mas suspeito que a ordem do
ranking é igual, assim como é comum a omissão. Afinam todos pelo mesmo
diapasão... o que torna o slogan ainda mais cínico.
«Difícil lutar contra um sistema que anula as vozes de quem é contra o sistema mas... chamam a isto democracia.»
Quando, após o acto eleitoral do próximo dia 30, forem conhecidos os resultados, lembrem-se deste post!
Tinha pensado num escrito, claro e sucinto. Mas, ouvindo isto, tá tudo dito!
Sempre fiz bem as contas. Contudo, essa competência não me dá mais que o mérito de não gastar mais que a boa economia doméstica recomenda. No entanto, tive uma experiência onde fui chamado a ser um pouco mais que isso. Fui empresário. Fiz sociedade com a minha-mai-nova e o namorado dela. Criámos uma empresa, micro, micro, de dois trabalhadores e visando um segmento de mercado supostamente com bolsa equilibrada para a procura do nosso produto. O resultado foi diferente do esperado e o empreendimento não durou muito tempo... num desses atendimentos entendidos como simplex, a empresa foi fechada na hora, verificada que foi a inexistência de qualquer dívida e os miúdos foram procurar outra vida... se tivessem meia-idade teriam ficados amarrados a um destino... aquele que está traçado a 1.267.893 de empresários (exactamente 96,2% do total das empresas existentes têm menos de 10 trabalhadores ).
Hoje, sinto-me economista e sentencio: aumente-se o salário mínimo (já) e terão melhor destino! E não só. A economia poderá disparar por aí fora, se...
(leia o próximo post, se achar que o tema possa valer a pena)
Vai lançada a pré-campanha e os debates vão avançando. Eu, vendo um ou outro, fixo a minha atenção em alguém bem conhecido. É ao domingo.
Segue amostra! Ora veja!
Cada vez melhor percebo aquele chumbo do orçamento. E hoje, particularmente, sinto-me especialista. Sinto-me um daqueles especialistas que o Expresso nunca ouviria... é que, além de ler em outra cartilha, para mim é claro:
Todos os que registam elevadas qualificações, "dão o salto" por lhes ser oferecido um salário que não lembra o Diabo!
Depois de ler isto e ver o vídeo, perante as ameaças que pairam, tomei consciência do verdadeiro sentido do voto útil
A proposta encaixa num projecto diverso e vasto que é gerido pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Fundação Bissaya Barreto... querem conhecê-lo melhor?
Ora espreitem!
Depois do que Jerónimo diz da Europa e depois do que disseram Saramago e o Papa Francisco eis senão quando alguém vem falar sobre a marca que a Europa deixa na História...