30 junho, 2016

...e agora, cale-se o povo! Aí vêm os comentadeiros...

O "Google" que me desculpe
"O mais bonito do jogo é o golo. Metemos poucos?
Por vezes um chega e o resto foi uma boa defesa!"

Por_tu_gal! Por_tu_gal! (se disserem que isto tem a ver com o jogo, eu desminto logo!)

...é que o futebol é mesmo a coisa mais importante
de entre aquelas coisas que não têm importância nenhuma.

Então por quê uma família assim?
(Vá, respondam por mim!)

26 junho, 2016

Eleições em Espanha? Nada ficará como antes!


«Chama-se Alberto Gárzon e é, com apenas 30 anos, o mais jovem de todos os líderes partidários. Em tempos de novos partidos e de novos paradigmas, coordena a Esquerda Unida, federação que é herdeira directa da Transição e da Esquerda Republicana. Num país em convulsão político-partidária, com formações a lutar pelo poder dois anos depois de terem sido formadas, Gárzon é o mais popular de todos os líderes partidários e arrisca-se a influenciar, e muito, os próximos anos da vida espanhola».
(continue a ler)

Tenho vindo a citar Eisntein sobre a insanidade. Dizia ele "Insanidade é estar a fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes". Ocorre-me a propósito dos resultados eleitorais, que os povos também são insanos quando votando (quase) da mesma maneira esperam resultados diferentes. Quanto a Gárzon... ainda agora começou, e (com ele) nada será como antes

25 junho, 2016

Porque é que as mulheres não são comentadoras?


Não é simples de responder à questão em título! A minha Teresa nunca se terá interessado tanto como neste campeonato. No decurso do jogo, ela falava, e eu calado. Acho que ela vale pelo punhado de comentadores, que acabam nos dando mais sono que o próprio jogo!
( A "minha-mai-nova" ficou de nos pintar a bandeira na cara, para ficarmos "à moda"... demora... merece uma sova!)

24 junho, 2016

Sobre a vitória da saída da União Europeia no referendo realizado no Reino Unido


Não sabemos o que a Rainha pensa, nem ela o dá a pensar. Afastemos a ideia de o adivinhar. Especulemos pensando que a Rainha pensa, exactamente, o que avisa o meu Partido.
Se há um directório, e há, como vai agir? Vejamos:

«Quaisquer medidas ou manobras que ignorem o significado político deste referendo, que se refugiem em estigmas sobre o povo britânico, que tentem contornar ou mesmo perverter a vontade daquele povo ou que apontem para fugas em frente de natureza anti-democrática e de maior concentração de poder ao nível da UE, só contribuirão para o aprofundamento de problemas e contradições propícios ao desenvolvimento de posições e forças reaccionárias e de extrema-direita que crescem na Europa e contra as quais é necessário lutar. Forças e posições que se manifestaram no referendo britânico e que se alimentam das consequências das políticas da União Europeia cada vez mais antidemocráticas, anti-sociais e de opressão nacional.»

Bom S. João (de martelinho na mão? Pois então!)



Tiram-nos tudo, ó São João
Que fazer desta má sina?
Festejos são ilusão
Com martelinhos vindos da China

Com martelinho vindos da China
Vem meu santo em meu socorro
Inverte esta má sina
Devolve meu alho-porro

Rogérito
___________
É verdade, primeiro era metade/metade. 
Não muito depois aconteceu isto

22 junho, 2016

Empate? Qual empate? Para mim foi uma estrondosa vitória!


Claro que não falo do jogo.
Cair e voltar a levantar.
Cair e voltar a levantar.
Cair e voltar a levantar.
Não há sorte, nem azar
Empate?
Qual empate?
Mais que uma estrondosa vitória
é uma autêntica lição de vida!

21 junho, 2016

FALEMOS ENTÃO DO BREXIT

Claro que esta piada está deslocada.
Ela apenas assinala
que, nesta matéria,
a opinião da chanceler não conta para nada
como se depreende

20 junho, 2016

Ainda sobre a manipulação e a arte de iludir

Trabalho de Shigeo Fukuda, jornal "Tornado"

Para facilitar a expressão do conceito escolho uma arte, não supondo o artista que a usarei para ilustrar uma outra, por sinal a que mais corrói a humanidade: a arte de iludir.
Fosse a verdade a real expressão do que se passa ou pensa e este Mundo seria bem diferente.
E os manipuladores sabem-no e por isso se esmeram. Claro que não me refiro aos «aprendizes de feiticeiro»

19 junho, 2016

Os colégios amarelos, as "contas à moda do porto" e manipulação até mais não

Há nestes olhares algo de inexplicável. Se lhes perguntassem...
 Contas à moda do porto? «...ouvi uma explicação, que é aliás convincente, segundo a qual a expressão se refere não à cidade mas a um qualquer porto, já que os marinheiros, partindo cada um para o seu destino, fariam contas separadas, pois era grande a probabilidade de nunca mais voltarem a ver-se.»
Isto é, cada um paga o que escolheu. Contudo, raciocinando pelo absurdo, os colégios dão sentido inverso ao proverbio. Não estranho a manipulação (embora o Expresso, por dever de ofício, o devesse ter denunciado).

O Publico é mais primário, faz um título e depois vem a correr "corrigi-lo"


Na mesma linha, talvez porque lhes segredassem o recado, a RTP nem deu por se ter espalhado.


A imagem da esquerda corresponde à publicação original, obtida do feed RSS da RTP. Tinha um erro na hora de publicação, o qual foi posteriormente corrigido. É um detalhe secundário, mas revela algo espantoso. Os factos ainda não aconteceram e a notícia já está escrita.

18 junho, 2016

Diz o Mouro: "Quando um pé está torto, é preciso jogar com o outro!"



O "Mouro" reúne os netos para a costumada prelecção sobre a selecção. Todos têm um sorriso malicioso pois todas as sessões são abertas com a mesma máxima, o que lhes dá gozo:
 "O FUTEBOL É TÃO SÓ E APENAS A COISA MAIS IMPORTANTE DE DENTRE AS COISAS POUCO IMPORTANTES COM QUE NOS DEVEMOS PREOCUPAR". 
E agora? Vale como resposta coisas já respondidas!

17 junho, 2016

Eu vou!... Bora lá?

 
«Em Defesa da Escola Pública é o objectivo comum desta acção que, abrangendo as várias propostas dos diferentes promotores pretende
  • defender a Escola Pública (que tem sido alvo de todo o tipo de críticas e acusações) como o garante do direito à igualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar, contribuindo também para a elevação das qualificações e o desenvolvimento do país;
  • defender o direito de acesso, independente dos níveis de rendimento das famílias;
  • demonstrar  o apoio face à decisão do actual governo de não permitir a abertura de novas turmas onde não há carência de Rede Pública;
  • defender “que não haja duplicação do financiamento” e que “o apoio financeiro a colégios privados, através de contratos de associação, tenha lugar apenas quando a resposta pública é insuficiente, sendo, nesse caso, apoiados os alunos das áreas geográficas previstas nos contratos celebrados”;
  • defender que  “aos docentes dos estabelecimentos particulares e cooperativos, cujos horários de trabalho são ainda mais sobrecarregados, sejam aplicadas as mesmas normas que se aplicam no ensino público”;
  • condenar a chantagem feita pelos colégios com Contrato de Associação.»
do jornal "TORNADO"
 

15 junho, 2016

A tal matriz social-democrata feita em caca


Sei que muitos de vós já viu isto e que este vídeo já não é novidade.
Porque o edito? Sei lá? Talvez para que eu próprio não esqueça
Até onde pode ir a "lata", a falsidade e a incoerência

14 junho, 2016

Portugal "...mãe, correu mal?", "Não filho, só que...não correu bem!"


Fica a expressão optimista de quem julga que nem tudo está perdido
Apesar de não ter vencido.
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NOTA: A foto já tem uns anitos e data de uma altura em que se acreditava poder ser o Diogo um segundo Ronaldo. Embora ele marque excelentes golos à avó (e não só) acho que ele tem mais tendência para biólogo.

13 junho, 2016

Fazer como Santo António: mudar de púlpito e de auditório, mas não a doutrina. Boa?


«Não só vos comeis uns aos outros, senão que os grandes comem os pequenos. Se fora pelo contrário, era menos mal. Se os pequenos comeram os grandes, bastara um grande para muitos pequenos; mas como os grandes comem os pequenos, não bastam cem pequenos, nem mil, para um só grande.»
"Sermão de Santo António aos Peixes", Padre António Vieira, 
pregado na cidade de São Luís do Maranhão em 13 de Junho 1654(*)

«Pregava Santo António em Itália na cidade de Arimino, contra os hereges, que nela eram muitos; e como erros de entendimento são dificultosos de arrancar, não só não fazia fruto o santo, mas chegou o povo a se levantar contra ele e faltou pouco para que lhe não tirassem a vida. Que faria neste caso o ânimo generoso do grande António? Sacudiria o pó dos sapatos, como Cristo aconselha em outro lugar? Mas António com os pés descalços não podia fazer esta protestação; e uns pés a que se não pegou nada da terra não tinham que sacudir. Que faria logo? Retirar-se-ia? Calar-se-ia? Dissimularia? Daria tempo ao tempo? Isso ensinaria porventura a prudência ou a covardia humana; mas o zelo da glória divina, que ardia naquele peito, não se rendeu a semelhantes partidos. Pois que fez? Mudou somente o púlpito e o auditório, mas não desistiu da doutrina. Deixa as praças, vai-se às praias; deixa a terra, vai-se ao mar, e começa a dizer a altas vozes: Já que me não querem ouvir os homens, ouçam-me os peixes. Oh maravilhas do Altíssimo! Oh poderes do que criou o mar e a terra! Começam a ferver as ondas, começam a concorrer os peixes, os grandes, os maiores, os pequenos, e postos todos por sua ordem com as cabeças de fora da água, António pregava e eles ouviam.»

Excerto do Sermão de Santo António aos Peixes, ler tudo aqui
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DEDICATÓRIA: Dedico este post à memória das minhas referências morais e intelectuais ligando-as a próximidade das datas de acontecimentos, uns felizes outros a lamentar: O nascimento de Fernando Pessoa; as mortes de Vasco Gonçalves, de Álvaro Cunhal, de Eugénio de Andrade. Coincidências que nos marcam. O destaque ao "Sermão" nem precisa de explicação... no dia de Santo António, dado a folguedos.

12 junho, 2016

Vai entrar numa desgarrada? Quer oferecer uma quadra? Sirva-se aqui, não paga nada!


Houve tempos em que eu oferecia um manjerico por troca de uma quadra.
E foram dando, dando e eu armazenando. Esgotados as flores e os vasos ofereço uma quadra a troco de nada (é só ir lá buscá-la).
Se quiser deixar um sorriso, acredite que fico rico.
Bom arraial!

10 junho, 2016

Não se Diz ao Triste que se Alegre

 

Não se Diz ao Triste que se Alegre

Pouco sabe da tristeza quem, sem remédio para ela, diz ao triste que se alegre; pois não vê que alheios contentamentos a um coração descontente, não lhe remediando o que sente, lhe dobram o que padece. Vós, se vem à mão, esperáreis de mim palavrinhas joeiradas, enforcadas de bons propósitos. Pois desenganai-vos, que, desde que professei tristeza, nunca mais soube jogar a outro fito. E, porque não digais que sou gente fora do meu bairro, vedes, vai uma volta feita a este mote, que escolhi na manada dos enjeitados; e cuido que não é tão dedo queimado que não seja dos que el-rei mandou chamar; o qual fala assim:

Não quero e não quero
jubão amarelo.
(...)
Luís Vaz de Camões, in "Cartas"
_______________________________
«Camões subversivo e revolucionário, em tudo um homem do nosso tempo»
Jorge de Sena, aqui  

09 junho, 2016

Mas... até os coentros, Senhor!? Até os coentros perdemos...

o homem  está protegido
por uma directiva qualquer

Estou farto de ver a merda do vídeo e ainda não entendo
como posso proteger a produção do coentro, cá dentro!

08 junho, 2016

De vez em quando é preciso ir lembrando...



"A adesão foi um desastre e a permanência é um desastre ainda maior. Recuperar a soberania monetária é recusar esta sentença. É não nos conformarmos com o subdesenvolvimento, nem com o empobrecimento, nem com a submissão do País. A integração no euro é um grande obstáculo ao desenvolvimento nacional, que tem que ser removido"
Jerónimo de Sousa, um dia destes

07 junho, 2016

O Centro de Saúde de Carnaxide e o que, na inauguração hoje, o Ministro terá dito...


Na condição de membro da Comissão Municipal de Saúde estive lá. Recordo que um camarada meu, decano dessa mesma comissão, tinha elogiado o projecto. Eu percorri a obra e atesto-lhe o elogio, pois o espaço é racional e parece adequado e funcional. O Ministro da Saúde, que encerrou a cerimónia da inauguração, também foi da mesma opinião: 
“Não é preciso muito dinheiro, nem obras megalómanas. É preciso fazer o que importa, de forma económica. Este Governo assumiu esse compromisso, de conciliar o rigor orçamental com a justiça social”.
Mas como um Centro de Saúde é mais, muito mais, que um edifício, cabem aqui mais elogios. À Directora do ACES de Oeiras e Lisboa Ocidental, à sua equipa e a todos que proporcionaram o arranque e que amanhã estarão a trabalhar no novo "equipamento", já ao dispor dos cerca de 30 mil utentes de Carnaxide, Linda-a-Velha e Queijas.

Ah, já me esquecia de falar da fotografia. Claro que não é o Centro de Saúde. Esse edifício,  essa enormidade, "uma desnecessidade" que irá custar o equivalente a vinte centros de saúde, tem outra história. Uma triste história!

Que se passa com o Grupo Mota-Engil?


passava-se em Janeiro

passou-se hoje mesmo

05 junho, 2016

Congresso do PS, o que é que achas?


A pergunta foi-me disparada pelo Meu Contrário, e Eu, como se falasse comigo próprio, murmurei um "nada mal", sumido. Não convencido, fez a mesma pergunta a Minha Alma, a que ela respondeu com voz calma: "vamos a ver, já dizia o cão ao cego"

04 junho, 2016

Mais uma vez, construindo...

MAIS UMA VEZ, CONSTRUINDO 

Mais uma vez
Com determinação, afinco
Construindo
A cidade (agora aumentada)
Um sonho lindo

Mais uma vez
Fazendo o que tinha feito
Com mais empenhamento?
Talvez
Até porque o passado (já) percorrido
Mostra ser esse o verdadeiro caminho

E quem me diz
Se não é assim
Que se constrói um País?

A partir do nada
Fazendo desse nada, tábua rasa
Rogério Pereira

01 junho, 2016

A propósito do "Dia Mundial da Criança"


CULPADOS! 
O mundo está destruído
e eu descobri os culpados.

Os culpados são vocês
sim vocês
poetas
ou pior ainda, leitores de poesia
não me olhem com esses olhos de raiva
já há demasiada raiva no mundo
sejam por um momento compreensivos
ponham de lado essa excelsa vaidade de artistas.

Vocês escreveram tantas palavras de amor
criaram tantos verdes campos inundados de flores
extasiados de sóis inumeráveis
que o mundo tornou-se cinzento
fumegante de morte e metralha
descomposto de poder e ambição.

Vamos poetas,
confessemos a nossa parte

enquanto eles
com esmero e sem parar
construíam a maquinaria infernal
para destruir o mundo.

Aldo Luis Novelli
 imagem, daqui