24 junho, 2016

Sobre a vitória da saída da União Europeia no referendo realizado no Reino Unido


Não sabemos o que a Rainha pensa, nem ela o dá a pensar. Afastemos a ideia de o adivinhar. Especulemos pensando que a Rainha pensa, exactamente, o que avisa o meu Partido.
Se há um directório, e há, como vai agir? Vejamos:

«Quaisquer medidas ou manobras que ignorem o significado político deste referendo, que se refugiem em estigmas sobre o povo britânico, que tentem contornar ou mesmo perverter a vontade daquele povo ou que apontem para fugas em frente de natureza anti-democrática e de maior concentração de poder ao nível da UE, só contribuirão para o aprofundamento de problemas e contradições propícios ao desenvolvimento de posições e forças reaccionárias e de extrema-direita que crescem na Europa e contra as quais é necessário lutar. Forças e posições que se manifestaram no referendo britânico e que se alimentam das consequências das políticas da União Europeia cada vez mais antidemocráticas, anti-sociais e de opressão nacional.»

6 comentários:

  1. O País de Gales, tradicionalmente um território com forte presença do partido Trabalhista e ironicamente um dos países que mais receberam investimentos e subsídios da União Europeia no últimos anos devido a seus problemas económicos, votou pelo Brexit.

    A rainha não tem voto na matéria.

    PS: O vosso primeiro ministro, Dr. António Costa, também se borrou todo com o brexit? A nossa Angie estava quase a chorar e envelheceu mais 20 uns anos, mas não sujou as calças.

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  2. A simpática idosa é um ano mais velha do que seria a minha mãe
    que partiu há tanto tempo!
    Apesar de ser rija, são emoções muito fortes para ela.
    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

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  3. Eu não faço comentários. Apenas aguardo. O que irá acontecer ao acordo de comércio livre entre o Canadá e a Europa?

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  4. Este eu não comento, mas deixo votos de um excelente sábado.

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  5. Rogériamigo (?)

    Aposto que nenhum (ou quase) dos "poliqueiros" que hoje mandam na (des)União Europeia será capaz de a entender e muito menos tirar as conclusões do abalo chamado Brexit. O povo diz Aprender até morrer mas esta gentinha não aprende nada com a saída do Reino Unido (?) da (des)União Europeia.

    Para mim (e para muita gente mais) o Brexit foi o maior tsunami que se verificou na política europeia desde o COMECON, para não falar na II Guerra. E face à vitória do NÃO agora anda um alvoroço em Berlim, Paris, Bruxelas et aliud que me faz recordar o nosso Na praia da Nazaré, pois então, vai um grande burburinho, as senhoras de roupão e o D. Fuas de Roupinho.

    Cá por mim se houvesse em Portugal um referendo sobre o tema optaria pelo PORTEXIT! A Europa dos Senhores Schuman e Monnet (atraiçoados) agora não me merece qualquer garantia de que aprenda com o Brexit. Todos querem ficar no poleiro. Ninguém quer assumir os erros que cometeram. Ninguém é culpado de termos esta Europa velha, decrépita e a cair de podre.

    A (des)União Europeia está com MEDO! Tem medo do efeito Dominó, tem medo de perder os privilégios e as mordomias, tem medo da Escócia, do País de Gales, da Catalunha, do País Basco e de outros que tais. Se o Brexit ganhou a culpada é a triste (des)União Europeia.

    Eu fui um europeísta convicto que até andei por Portugal a explicar às pessoas o que era a nova moeda única e a advertir sobretudo os idosos como deveriam usa-la e que não fossem enganados pelos burlões. E a primeira falsificação de notas foi em… Portugal.

    Mas hoje já o não sou mais. Esta Europa já não é a minha, muito menos minha!

    Abç Leãozão

    Não me respondeste a comentário sobre o embate os portugueses contra os húngaros. Será que não me queres ver mais por aqui? Peço-te sff uma resposta. Obrigado

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  6. Este, Rogério, "escapou-me" - bloguexitou-se? - antes de eu o comentar...

    Abraço!

    Maria João

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