Não sabemos o que a Rainha pensa, nem ela o dá a pensar. Afastemos a ideia de o adivinhar. Especulemos pensando que a Rainha pensa, exactamente, o que avisa o meu Partido.
Se há um directório, e há, como vai agir? Vejamos:
«Quaisquer medidas ou manobras que ignorem o significado político deste referendo, que se refugiem em estigmas sobre o povo britânico, que tentem contornar ou mesmo perverter a vontade daquele povo ou que apontem para fugas em frente de natureza anti-democrática e de maior concentração de poder ao nível da UE, só contribuirão para o aprofundamento de problemas e contradições propícios ao desenvolvimento de posições e forças reaccionárias e de extrema-direita que crescem na Europa e contra as quais é necessário lutar. Forças e posições que se manifestaram no referendo britânico e que se alimentam das consequências das políticas da União Europeia cada vez mais antidemocráticas, anti-sociais e de opressão nacional.»
João Ferreira, hoje, fora dos meandros televisivos
O País de Gales, tradicionalmente um território com forte presença do partido Trabalhista e ironicamente um dos países que mais receberam investimentos e subsídios da União Europeia no últimos anos devido a seus problemas económicos, votou pelo Brexit.
ResponderEliminarA rainha não tem voto na matéria.
PS: O vosso primeiro ministro, Dr. António Costa, também se borrou todo com o brexit? A nossa Angie estava quase a chorar e envelheceu mais 20 uns anos, mas não sujou as calças.
A simpática idosa é um ano mais velha do que seria a minha mãe
ResponderEliminarque partiu há tanto tempo!
Apesar de ser rija, são emoções muito fortes para ela.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Eu não faço comentários. Apenas aguardo. O que irá acontecer ao acordo de comércio livre entre o Canadá e a Europa?
ResponderEliminarEste eu não comento, mas deixo votos de um excelente sábado.
ResponderEliminarRogériamigo (?)
ResponderEliminarAposto que nenhum (ou quase) dos "poliqueiros" que hoje mandam na (des)União Europeia será capaz de a entender e muito menos tirar as conclusões do abalo chamado Brexit. O povo diz Aprender até morrer mas esta gentinha não aprende nada com a saída do Reino Unido (?) da (des)União Europeia.
Para mim (e para muita gente mais) o Brexit foi o maior tsunami que se verificou na política europeia desde o COMECON, para não falar na II Guerra. E face à vitória do NÃO agora anda um alvoroço em Berlim, Paris, Bruxelas et aliud que me faz recordar o nosso Na praia da Nazaré, pois então, vai um grande burburinho, as senhoras de roupão e o D. Fuas de Roupinho.
Cá por mim se houvesse em Portugal um referendo sobre o tema optaria pelo PORTEXIT! A Europa dos Senhores Schuman e Monnet (atraiçoados) agora não me merece qualquer garantia de que aprenda com o Brexit. Todos querem ficar no poleiro. Ninguém quer assumir os erros que cometeram. Ninguém é culpado de termos esta Europa velha, decrépita e a cair de podre.
A (des)União Europeia está com MEDO! Tem medo do efeito Dominó, tem medo de perder os privilégios e as mordomias, tem medo da Escócia, do País de Gales, da Catalunha, do País Basco e de outros que tais. Se o Brexit ganhou a culpada é a triste (des)União Europeia.
Eu fui um europeísta convicto que até andei por Portugal a explicar às pessoas o que era a nova moeda única e a advertir sobretudo os idosos como deveriam usa-la e que não fossem enganados pelos burlões. E a primeira falsificação de notas foi em… Portugal.
Mas hoje já o não sou mais. Esta Europa já não é a minha, muito menos minha!
Abç Leãozão
Não me respondeste a comentário sobre o embate os portugueses contra os húngaros. Será que não me queres ver mais por aqui? Peço-te sff uma resposta. Obrigado
Este, Rogério, "escapou-me" - bloguexitou-se? - antes de eu o comentar...
ResponderEliminarAbraço!
Maria João