31 outubro, 2020

Não sou vaidoso, mas... há coisas que me envaidecem!


 "A Grande Farsa da Sustentabilidade" foi um texto por mim publicado e consta do ranking de um blog de referência. Estava, na altura em que cacei esta imagem, em terceiro lugar de entre os mais lidos. É uma honra!

Aliás, tudo o que cerca de duas dúzias  de blogueiros escrevem o "Abril de Novo Magazine" caça e publica. Tal acontece a tudo o que escrevo, até mesmo quando se trata de "interregnos para coisas belas"...

30 outubro, 2020

Jorge de Sena, Hélia Correia e... Fernando Paulouro Neves

Cometer um equívoco, tal como cometer um erro, não é recriminável mas já o é se permanecermos nele. Hoje venho desfazer um equívoco logo de seguida a ontem trazer a este espaço um texto de Fernando Paulouro das Neves. Texto bem apreciado pelos comentários amigos em torno de Jorge de Sena e Hélia Correia. Eu próprio, não me satisfazendo do feito, fui deambular por aí a reler tudo o que encontrei sobre um dos jornais cuja leitura obrigatória, em locais de tertúlia, muito marcou e de certo modo me ajudou a ser o que hoje sou. Falo do Jornal do Fundão e não resisto a recomendar esta leitura...

Mas afinal qual foi o equívoco agora desfeito? É que naquela família, tomei o Fernando pelo António, ou seja, confundi sobrinho com o tio. 

Não terá havido nisso grande prejuízo, pois a postura na vida, de um e outro, é a mesma. Mas, se existe equívoco é para ser desfeito!

 

29 outubro, 2020

Hélia Correia e «uma espécie de síntese sobre a perplexidade do tempo que vivemos»

«nunca a poesia salvaria o mundo,
mas nunca este poderia ser salvo
sem ela.»
Jorge de Sena

MESTRES
(...)
E, pois que os Mestres deram ao desprezo
Os sentidos do afecto, o toque, o cheiro,
Vivendo ao longe, trabalhando ao longe,
Amando sem qualquer imperfeição,
O diligente vírus vem marcar
Toda a proximidade com veneno
Para que ela, mesquinha, antiquada,
Um vestígio animal, desapareça.
E ninguém dança já aquela dança
Da morte de outros tempos, já ninguém
Se despede da vida com banquetes
Entre o chiar dos ratos infectados.

Eis, pois, os Mestres, os senhores da terra
Dura e impermeável, gasta e morta,
Os incansáveis Mestres dos destroços,
A suja maravilha dos humanos.”
Hélia Correia

Roubei esta parte sem coragem para roubar todo o texto que o Fernando Paulouro das Neves publicou no seu NOTÍCIAS DO BLOQUEIO na esperança de que lá irão ler tudo... 

Vá lá!, espera o quê?

28 outubro, 2020

A minha-mai-nova merecia era... uma sova!!!!


Pois é! Quarente e cinco e nem me dou conta disso... Ah, como o tempo passa... Ela ao menos devia avisar que o tempo está a passar para que disso me dê conta. 

Mas qual sova, qual quê! Dei-lhe um beijo e depois cantámos em coro os «parabéns a você». P´ro ano há mais!


27 outubro, 2020

"A Sociedade portuguesa não se poderia transformar através de discursos, de publicações. A transformação deu-se através de fazer...".

A frase em título é do Prof. Agostinho da Silva citado pela minha amiga Janita e a propósito de uma pergunta acerca dos efeitos da «Seara Nova», que segundo ela e o tal Agostinho, os seareiros escreviam mais do que actuavam.

Claro que tinha de reagir, eu seareiro, que ando numa fona de um lado para outro lado, num lufa-lufa que me não dou parado. Era para ligar à terra e deixar o tema cair, mas a empurrar-me para aqui, assim, veio a notícia e a imagem da medalha. 100 anos? Claro que vou adquiri-la!

Quanto à frase, em tudo está errada! Pois se é verdade que não há teoria sem prática, não é menos verdade que não há prática sem teoria. 

Que seria do 25 de Abril, sem o prévio consenso em torno do Programa do MFA?

Como sou seareiro desde puto, não encerro aqui o assunto!


 

25 outubro, 2020

Miguel, 22 anos ainda fresquinhos... (se eu não tivesse um neto assim, eu gostaria de ter um neto como ele)


O meu neto fez 22 anos hoje. Há vinte anos atrás, tinha um sorriso ingénuo, o meu neto. Hoje, tem um sorriso parecido, mas sem que lhe descubra o sentido. Sem relação próxima, nós mal nos conhecemos... o que é normal, dada a distância daqui à quintinha, em Alvega. Fiz-lhe uma proposta que ele aceitou. Vem viver comigo. 

Qual proposta? Tenho pena, mas não digo!

(A prenda? A prenda foi emotiva e dada por dois, em cartão assinado por mim e pelo Diogo, em memória de uma não-ausente...)

24 outubro, 2020

«Não pensem muito, cansa a cabeça!


De quando em quando acontece alguém trazer à lissa figura esquecida. Um esse alguém que estimo lembrou-se disso e veio falar de Agostinho, com poema e tudo. Claro que o título é precário para se entender quem foi o "cromo"

Mas... deu-me a oportunidade de, a mim seareiro, relembrar Baptista Bastos. 

23 outubro, 2020

Acordo fechado (não, não estou a falar do Orçamento Geral de Estado)

Lembram-se da minha carta aberta

Pois a proposta veio, de pronto, reunindo dimensões, preço e até condições de pagamento. Debatemos em privado uma contraproposta minha. Acerto, dali e de acolá. Ajuste ajustado. Acordo fechado.

É fácil fechar acordo, quando se está do mesmo lado.

Quanto ao desfecho não precisar de ser partilhado... Sê-lo-á, se ambas as partes o consentirem.

22 outubro, 2020

Um furtiva lágrima...


Pediu-me Minha Alma
Que fosse pedra
E eu me fiz com ela
Granítico ser

Mas nem nesse momento
Ambos pedra
Evitámos
Uma furtiva lágrima
Imagem publicada p/Mar Arável

21 outubro, 2020

O FaceBook montou um processo em que me vigia de perto...


A imagem resulta da minha tentativa de acesso a um espaço que para mim é obrigatório visitar. O Face pede-me licença para poder vigiar a minha relação com os amigos que tenho no Blogger? Só percebo que possa haver conluio... Se o Face ensandeceu o Blogger anda lá perto... 

20 outubro, 2020

Carta aberta ao Senhor das Nuvens

Caro Daniel,

Dirijo-me  a este nome porque é o único que lhe conheço e com tal nome assina obra sua. Obra de tal mérito que não há muito patrocinei uma pequena exposição neste meu humilde salão, que é espaço aberto sempre que há meu público reconhecimento à criatividade e à mensagem.

Contudo, esta carta nada tem a ver com nova mostra. Eu explico.

Estou reconvertendo a minha casa para a adequar ao meu actual estado (que conhece bem) e as obras começam já amanhã. Tudo pensado ao pormenor, fica por preencher aquela parede branca. E foi então que tomei a resolução de lhe escrever esta missiva.

Faço manifesto desejo de adquirir obra sua de que os quadros abaixo são mero exemplo. Estou dizendo, que, conhecendo-me já um pouco, estou disponível a qualquer outra sugestão ou até mesmo a obra dedicada. 

Aguardo proposta, reunindo dimensões e preço. Para continuarmos a negociar, proponho que o façamos em privado pois meu endereço é conhecido e o desfecho não precisa ser partilhado.

Me assino

Rogério Pereira


 A verdade não é nem o que tu dizes nem o que tu pensas

A verdade é aquilo que tu fazes!


19 outubro, 2020

Vou entrar na campanha!

Começo o anúncio, porventura já esperado, do meu apoio à candidatura com a demonstração de o humor poder casar com a política... 

Na primeira oportunidade voltarei ao(s) tema(s)...

18 outubro, 2020

«Há uma Igreja que me inspira... e é a mesma que "me faz saltar a tampa! - 4


Quando soube, trouxe a este meu espaço a novidade. Dei-lhe por título «FRATELLI TUTTI» e até lá coloquei destaque ao texto da encíclica e, verdade se diga, não me é estranho que haja uma igreja que me inspire e outra  (que é a mesma) que se afasta de tudo o que seria seu dever estar...

E não estou só na consideração. Ora leiam

O silêncio e a desvalorização da comunicação social e da alta hierarquia da Igreja em Portugal

17 outubro, 2020

Enquanto voo...

 
 
 Enquanto vou voando e poisando, voando e poisando, repetidamente, vou pensando em nova letra para esta canção que acompanha este voar, tão parecido com o meu. 
 
Ainda ando a coleccionar as palavras, para depois escolher as que melhor servem. Não está a ser fácil, mas já eliminei algumas, tais como preso, chorar, balas, fugir. 
Entretanto, já guardei a palavra alegria. Estou certo que me fará falta!
 

16 outubro, 2020

Ana Margarida de Carvalho, ei-la depois do directo...

Não fui o único a escrever sobre quem é a Ana. Também a Teresa Dias dela falou no seu "Rol de Leituras". Agora que a viram ao vivo e a cores e ficaram a saber quem é já podem... 

...tratar de ler (pelo menos) um livro dela!

14 outubro, 2020

A GRANDE FARSA DA SUSTENTABILIDADE - 2

Não é de agora a minha aflição pela martirizada Terra. Mas foi ontem que, num extenso artigo, passei a mais completa explicação sobre as razões que a tornam mártir. A Maria João, no seu comentário, faz uma pequena transcrição que resume tudo:

O Fórum Económico Mundial, com a sua manifestação anual em Davos, e o FMI estão totalmente comprometidos com a ideia do New Green Deal. Para eles, não são o capitalismo neoliberal desenfreado e o consumismo extremo que dele emana os responsáveis pelo colapso ambiental e social no mundo, mas sim apenas o uso de fontes de energia poluentes, como os hidrocarbonetos. Enquanto isso, tentam esconder o enorme uso de combustíveis fósseis a que recorrem para pretensamente criar uma economia baseada em “energia verde”. O capitalismo está bem, muito obrigado. Só há que pintá-lo de “verde”.

13 outubro, 2020

A GRANDE FARSA DA SUSTENTABILIDADE

 

Só os mortos viram o fim da guerra, Platão

Esta máxima é tão válida hoje como há 2500 anos. As guerras continuam e sucedem-se. Elas são exactamente um antídoto da sustentabilidade. Elas podem mesmo vir a ser a única “sustentabilidade” que a humanidade moderna conhece – destruição sem fim, matanças, exploração desavergonhada da Mãe Terra e dos seres que a habitam, incluindo os humanos.

12 outubro, 2020

Dia 13 é já amanhã - Sigam o exemplo (como se fosse cartilha)!

Caros empresários da restauração, caros dirigentes de associações culturais e recreativas, caríssimos promotores de eventos, exposições, romarias e leilões, para as vossas iniciativas correrem às mil maravilhas, sigam o exemplo (como se fosse cartilha)!

E nem a Igreja se livra de o seguir, embora não saiba ainda se em toda a linha. 

Isto é, eu para ir à Festa, fiz marcação prévia e recebi por sms tudo o que precisava de saber para ficar tranquilo, ficando a saber que estavam a contar comigo, que lá tinha (bem localizado) o lugar de destino e em segurança, minha, da Adelaide e de mais todos aqueles a quem foi possível assegurar lugar.

Em cada Paróquia há condições para fazer o mesmo e evitar aos peregrinos, a desilusão de uma caminhada frustrada, depois de levar uma seca danada e estar sujeito a grande confusão na entrada, bater com o nariz na porta...  

Mas como a Igreja também não brinca em serviço... as celebrações que começaram hoje, irão correr bem e sem qualquer risco! 

11 outubro, 2020

O Prémio Nobel da Paz e a gastronomia portuguesa...

 Hesito! Publico, não publico... a hesitação decorre da torpeza de mostrar comida (minha) a um Mundo onde não há mesa, nem prato, nem talher, nem nada ou muito pouco para comer. 

Penso que mais acertado seria atribuir o Nobel, não a quem foi dado, mas sim a quem combate contra os desequilíbrios do Mundo, contra tamanhas desigualdades, onde uns (tão poucos) detém tudo e outros (tantos) cada vez têm menos... 

Ultrapasso a hesitação pois tenho a certeza de não visitado por nenhum faminto nem pela Srª Jonet e, também, porque a gastronomia portuguesa se baseia na escassez e na pobreza, de que o nosso Alentejo é exemplo.

Então foi assim: peguei naquele pedaço de morcela que me sobrara do "rancho" (que estava um espanto a ponto de fazer inveja a qualquer "chefe" trasmontano) e o resto dos grelos cozidos que me sobraram do arroz de acompanhamento dos "jaquinzinhos" fritos, e cozinhei-os ao meu modo.

Ficou assim o meu prato! Chega até aí o odor?

Morcela assada com grelos salteados, por mim assaltados...vorazmente! Chamei-lhes um figo!

10 outubro, 2020

09 outubro, 2020

Parar? Eu? (2)

Parar? Nem pensar! Hoje foi mais um-lufa-lufa de se lhe tirar o chapéu... Depois de almoço, dormitei um pouco, fiz o que era preciso e fui reformatar a foto do meu neto para lhe ultimar a inscrição e este mesmo foi o passo seguinte agendado para as 17. Levou mais tempo do que contava, mas deu tempo para chegar à Casa do Alentejo também com hora e lugar marcado, pois o meu Partido não brinca em serviço. De lá foi um jantar apressado para não faltar ao que fora convidado...

Estão a ver a foto acima e por debaixo da palavra "fantasmas" o vulto  de quem tirava o retrato. Isso mesmo era eu, que se dirigiu correndo para chegar a tempo.

Já lá estavam vereadores, membros da Assembleia Municipal e também da Freguesia, além de outros convidados para a estreia do espectáculo. O Presidente chegou depois de toda a gente. Na bilheteira lá estavam os Garrets, símbolos e agentes da campanha solidária. Um deles, parecia que me dizia:

"É pá, tu quando te esforças não falhas!"

07 outubro, 2020

«Ninguém tem hipótese alguma contra Marcelo Ribeiro de Sousa, o nosso presidente. Ninguém...»*


 De quando em vez, que é como quem diz, de vez em quando, volto à vaca fria e que consiste em dar o retrato de como vamos estando... Sim, ninguém tem hipótese, contra Marcelo. O ecossistema está bem montado e sobre o papel de um Presidente nem se pode falar apenas em tolerância. Marcelo é pai e mãe do que temos em presença... e passe a explorar para perceber aonde quero chegar. Vá lá!
_______________
* a propósito de um comentário que ontem me foi deixado

06 outubro, 2020

JOÃO FERREIRA... E A IMPRENSA QUE TEMOS

_______________________
 
Podia ter trazido aqui o candidato, porque e porque e porque, somando razões. Contudo, aproveito para dar relevância à senhora-entrevistadora e concluo que, para as questões colocadas, se a SIC N tivesse adivinhado as respostas não o teria convidado. 
Após 15 minutos de rasteiras e empurrões, manter o equilíbrio em cada resposta é obra!

António Filipe
escreveu: “Há candidato a mais para jornalismo a menos”.
É isto mesmo! Como disse o João, esta é uma candidatura imprescindível e por mais que a tentem desvalorizar, não vão conseguir!

05 outubro, 2020

5 de Outubro de 2020 - a actualidade da metáfora, sob a forma de (um belo) hino

VA PENSIERO
Voa, pensamento, sobre as asas douradas
Voa, e pousa sobre as encostas e as colinas
Onde os ares são tépidos e macios
Com a doce fragrância do solo natal!
Saúda as margens do Jordão
E as torres abatidas do Sião.
Oh, minha pátria tão bela e perdida!
Oh lembrança tão cara e fatal!
Harpa dourada de desígnios fatídicos,
Porque você chora a ausência da terra querida?
Reacende a memória no nosso peito,
Fale-nos do tempo que passou!
Lembra-nos o destino de Jerusalém.
Traga-nos um ar de lamentação triste,
Ou o que o senhor te inspire harmonias
Que nos infundam a força para suportar o sofrimento.

_______________________________

No 5 de Outubro de 2011 publiquei, assim, igualzinho. Desde essa data alguma coisa mudou para que tudo ficasse na mesma... e é igualzinha a nossa tristeza (embora não falte por aí quem a não sinta, ou a disfarce como pode...) 

NOTA: O discurso de Marcelo dá disso tímida prova

04 outubro, 2020

«FRATELLI TUTTI»

Quando em meados de Setembro publiquei vários posts a que dei o título «Há uma Igreja que me inspira... e é a mesma que "me faz saltar a tampa!"», ainda não sabia da existência desta encíclica. Hoje só faz sentido falar desta Igreja que me inspira e  não estranhem que, sendo eu quem sou, o diga, e até tenha preparado um texto, baseado neste, e o divulgue...

03 outubro, 2020

Entre falar de um manjar ou da obra em curso...

 

Temos sempre um refúgio e eu fui lá onde lá já tinha ido. Não foi há muito e lá voltei. Meu genro apurou-se e as bochechas de porco, no forno, estavam um espanto... feito e despachado o repasto seguiu-se o que normalmente se segue após boa mesa: uma conversa com alma dentro. E meu genro falou da obra em curso, de como se articula com o "dono da obra", de como é estar no terreno, de como ajuda a prever desvios de avanço, de como dá aviso prévio a eventuais inconformidades de Projeto... 
Se o meu genro for na obra o que é na cozinha, a via férrea será o espanto que se anuncia!

02 outubro, 2020

E agora...

E agora... vamos ao que se segue sem demora pois a vida impõe a que não guarde para depois o que tenho de fazer agora...

E agora... passo um raspanete a quem me venha dizer "um dia de cada vez" como se cada dia não semeasse a esperança no dia futuro e se como cada dia não fosse o primeiro dia do resto da minha vida...

E agora... regresso ao respeito que sempre tive aos espaços que visito (ao dos amigos) atento no que vejo e leio e comentando não conforme a ideia que levo mas com a ideia com que fico, por vezes fazendo contrapondo, réplica e outras vezes lhes fazendo eco ou deixando um apenas "que bonito, isto"... (sempre que acho bonito).





 

01 outubro, 2020

Eu e o Quino

Quino partiu. Penalizo-me pela forma em que eu usava o seu trabalho para ir  produzindo o meu. E foram imensas as minhas investidas. Hoje, em sua memória, mostro um original, por ventura o único, onde não meti nem prego, nem estopa... ou melhor, só lhe acrescentei um titulo  

"Isabel Jonet e os pobrezinhos"

Post publicado em Novembro de 2012, com o titulo