Hesito! Publico, não publico... a hesitação decorre da torpeza de mostrar comida (minha) a um Mundo onde não há mesa, nem prato, nem talher, nem nada ou muito pouco para comer.
Penso que mais acertado seria atribuir o Nobel, não a quem foi dado, mas sim a quem combate contra os desequilíbrios do Mundo, contra tamanhas desigualdades, onde uns (tão poucos) detém tudo e outros (tantos) cada vez têm menos...
Ultrapasso a hesitação pois tenho a certeza de não visitado por nenhum faminto nem pela Srª Jonet e, também, porque a gastronomia portuguesa se baseia na escassez e na pobreza, de que o nosso Alentejo é exemplo.
Então foi assim: peguei naquele pedaço de morcela que me sobrara do "rancho" (que estava um espanto a ponto de fazer inveja a qualquer "chefe" trasmontano) e o resto dos grelos cozidos que me sobraram do arroz de acompanhamento dos "jaquinzinhos" fritos, e cozinhei-os ao meu modo.
Ficou assim o meu prato! Chega até aí o odor?
Morcela assada com grelos salteados, por mim assaltados...vorazmente! Chamei-lhes um figo!
Bom aspecto, até estalava.
ResponderEliminarBoa Noite.
Um bom pitéu!
ResponderEliminarCompreendi que tu te referias ao Prémio Nobel da Paz e não ao Prémio Nobel da Literatura, mas fingi que não compreendi.
ResponderEliminarMuitíssimo grata pelo poema da Louise Glück.
Ai, deixaste-me com água na boca! E logo agora que estou sem dentes nenhuns...
ResponderEliminarAbraço, Rogério!
Cá em casa nada se estraga, tudo se transforma!
ResponderEliminarAcabar com a Fome no Mundo é tarefa hercúlea, só com grandes mudanças e deslocalização de muitas populações que vivem onde nada existe, nem água!
Abraço
Comida saudável, cheira a léguas de distância, Rogério.
ResponderEliminarSe bem que adore morcela, retirei os enchidos da minha alimentação.
Mas gostei do cheirinho! :)
ResponderEliminarBem bom!...
Lídia