28 fevereiro, 2017

Que acha do texto manipulador do Público? Significativo o facto de a resposta ser conforme a bolsa...

No Público, jornal de hoje, sobre uma sondagem realizada há quase seis meses atrás, faz pergunta sobre a confiança no Governo: 
«Mais de metade confiam pouco (21,6%) ou nada (29%, a percentagem mais alta nesta pergunta), e perto ficam também os que não confiam nem muito nem pouco (28,2%). Só 11,7% dizem confiar muito e apenas 36 inquiridos (5,7%) confiam totalmente»
Entretanto a imprensa toda vai nos dando  conta de que o índice de confiança dos consumidores portugueses regista o valor mais alto dos últimos dezassete anos.
Este indicador avalia a expectativa dos portugueses face à situação do país e, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística, a descida do desemprego e o crescimento económico foram os principais factores que relançaram o optimismo em Portugal.
Percebe-se que o Público, ao dar o destaque de duas páginas inteiras a uma sondagem realizada em Setembro do ano passado, a que ninguém na altura ligou tem, uma intenção...

Eu, grande especialista nesta matéria de sondagens, lanço mais esta, com uma única pergunta: Que acha do texto manipulador do Público?
Significativo o facto de a resposta ser conforme a bolsa... 


A classe C1 diz que me responde depois, pois não está lembrada do que respondeu à Intercampus.

27 fevereiro, 2017

Janmadinako Subhakamana!

Na última festa choveram beijos dados e enviados, parabéns a rodos e algumas prendas. De entre as missivas, uma me chegou via sms.
(ver tudo, aqui)

25 fevereiro, 2017

Um gajo é obrigado a cumprir calendário. Há momentos bons, outros pelo contrário


Ontem foi dia de festa como em outro lado se regista. Foi um momento bom, dos muitos que registo na vida. Há os maus? Claro, um pouco por todo o lado! Falarei deles amanhã, pois hoje tenho o "papo cheio".
Falar tanto assim de mim por vezes eu próprio acho excessivo, mas insisto... ou não fosse essa (também) a prática corrente de um meu poeta e, por sinal, meu camarada.
Porque é que este sonho absurdo
a que chamam realidade
não me obedece como os outros
que trago na cabeça?

Eis a grande raiva!
Misturem-na com rosas
e chamem-lhe vida.

José Gomes Ferreira

24 fevereiro, 2017

Setenta e dois? Ah, pois!


Chegar a este estado septuagenário é giro, embora nem tudo esteja a ser engraçado.
A pensão vai dando, contando tostão a tostão. Por ser o pecuniário tão fraco, ao fim do mês não resta saldo.  E depois há aquelas pequenas coisas às quais nos temos que ir habituando pois aquilo que era, já foi...
Sobre o essencial e importante?
Vai sendo! Porque não param, nem a labuta nem a luta!
Boa?

23 fevereiro, 2017

Afinal, o Zeca não nos deixou!

(este titulo é de um outro texto)


Não se separa um homem inteiro,
das partes e facetas que lhe dão a dimensão. 
Não se separa o andarilho, dos trilhos percorridos. 
Não se separa o professor,
dos seres a quem deu saberes. 
Não se separa o cantor, dos seus cantos. 
Não se separa o poeta, dos poemas que nós dizemos.
Não se separa o criador, da obra criada. 
Não se separa o resistente, da luta travada. 
Não se separa o sonhador, da utopia sonhada. 
Não se separa a razão, da alma. 
E quando o homem parte,
fica-nos a memória de um homem digno,
de um homem inteiro.
E sempre vivo.
(texto reeditado, revisto)

Percebo, pelo que leio, que cumprir por cima é também incumprimento


Em Setembro passado, o Conselho das Finanças Públicas mostrou cartão vermelho ao Governo, num claro erro seu. Como qualquer má arbitragem, devia ser a equipa suspensa de arbitrar durante uma boa porção de jogos e, num limite, dispensada até final da temporada.

Teodora Cardoso, previa que o modelo do incentivo ao consumo desse com "os burrinhos na água". Espetou-se, coitada, pois não houve incumprimento.

Contudo, e porque 2,1% é muito abaixo do limite consentido, também se pode dizer que o deficit não foi cumprido. Disse-o um meu camarada e amigo:
 "Cada décima adicional ao défice representa uma margem orçamental de 190 milhões de euros" (...) "Se o défice fosse 2,5% ou 2,6% permitiria, saindo do défice excessivo, a libertação de centenas de milhões de euros para a reposição de rendimentos"
Entretanto, não é só de Teodora o espanto...

Reproduzo este vídeo ao abrigo de um acordo de cooperação Geringonça / Tornado. Isto é, foi aí roubado

21 fevereiro, 2017

Os opressores, os deprimidos e a tal revolução pré-anunciada


Andava há muito com um conto metido na cabeça e um dia resolvi escreve-lo. Registei então que a sinopse mereceria mais atenção que todo o resto do texto. 
Não retorno a edita-lo por outra razão que não seja dar resposta às inquietações manifestadas hoje por uma senhora-editora-executiva-adjunta que cita, de Bill Gates, este alerta: "daqui a 20 anos, trabalhos de armazém, condução de veículos ou serviços de limpeza serão assegurados por robôs".
E depois conclui a referida senhora, descobrindo a pólvora:
«A revolução está aí e os políticos fazem de conta que é ficção científica. Os outros, Bill Gates incluído, não encontram alternativa à taxação. A multidão que dará o seu emprego a uma máquina terá de sobreviver. E uma maneira de evitar a convulsão social é seguir o conselho do investigador Pedro Lima: criar um rendimento básico social para que os robôs trabalhem e as pessoas continuem a ter condições de viver. Pois só faz sentido as máquinas tomarem o lugar do homem para o libertar.»
Desengane-se ela, o tal Gates e o Pedro Lima. A revolução será outra. A data? Em Abril. A senha? "Conversa Avinagrada"!
Tal como o texto do meu conto pré-anuncia...

20 fevereiro, 2017

Requisitos para que um texto mexa comigo, a partir de um texto que não vai mexer com ninguém...


Considero um bom texto aquele que reúne duas ou três características: a primeira, é que leve o foco da minha atenção mais para o outro do que para o próprio autor do escrito; a segunda, que faça com que me lembre dele, pelo menos no dia seguinte a tê-lo lido; a terceira, caso tenha sentido de humor, deve-o ter bem colocado e sem me provocar riso.
Estas exigências, que faço aos outros, não cumpro eu próprio neste meu escrito: primeiro, porque só falo de mim; segundo, amanhã, ninguém se lembrará deste escrito; terceiro, tem um sentido de humor bem risível.

18 fevereiro, 2017

Ah!, o que eu gosto destas bacoradas...

Desabafo dum professor

Faço projectos, planos, planificações;
Sou membro de assembleias, conselhos, reuniões;
Escrevo actas, relatórios e relações;
Faço inventários, requerimentos e requisições;

Escrevo actas, faço contactos e comunicações;
Consulto ordens de serviço, circulares, normativos e legislações;
Preencho impressos, grelhas, fichas e observações;
Faço regimentos, regulamentos, projectos, planos, planificações;

Faço cópias de tudo, dossiers, arquivos e encadernações;
Participo em actividades, eventos, festividades e acções;
Faço balanços, balancetes e tiro conclusões;
Apresento, relato, critico e envolvo-me em auto-avaliações;

Defino estratégias, critérios, objectivos e consecuções;
Leio, corrijo, aprovo, releio múltiplas redacções;
Informo-me, investigo, estudo, frequento formações;
Redijo ordens, participações e autorizações;

Lavro actas, escrevo, participo em reuniões;
E mais actas, planos, projectos e avaliações;
E reuniões e reuniões e mais reuniões!...

E depois ouço,
alunos, pais, coordenadores, directores, inspectores,
observadores, secretários de estado, o ministro
e, como se não bastasse, outros professores,
e o ministro!...

Elaboro, verifico, analiso, avalio, aprovo;
Assino, rubrico, sumario, sintetizo, informo;
Averiguo, estudo, consulto, concluo,
Coisas curriculares, disciplinares, departamentais,
Educativas, pedagógicas, comportamentais,
De comunidade, de grupo, de turma, individuais,
Particulares, sigilosas, públicas, gerais,
Internas, externas, locais, nacionais,
Anuais, mensais, semanais, diárias e ainda querem mais?
- Que eu dê aulas!?...

17 fevereiro, 2017

A imprensa, necrofóbica, detesta cadáveres políticos. Por isso fala insistentemente deles, como se estivessem vivos

Juro que não tenho andado afastado deste meu espaço por ter andado ocupado na leitura de um livro. Ligo mais aos vivos e nunca os confundi com zumbis. A imprensa, essa, não se cansa em ir colocando na agenda, coisas mortas, como se tivessem vivas. Primeiro um tema morto, que a imprensa dia a dia ressuscita. Fala, fala, fala e não despega a ponto da minha Teresa ir exclamando, a cada horário nobre televisivo, "Que enjoo!"
Depois vem aquela coisa do tal livro em que um cadáver político desanca no outro, também politicamente, já falecido.
E se falássemos antes da actualidade ligada ao que ambos terão deixado por legado?

13 fevereiro, 2017

«Não aos monólogos, sim à interacção!» falando, como se fala, da sala de aula, diria que vem aí a utopia


Se vasculharem lá no meu baú, encontrarão, com a etiqueta "Educação e jovens", mais de centena e meia de posts. Tem lá de tudo, desde a violência entre alunos até à violência exercida sobre eles, o que me terá levado a usar grosseiro vernáculo, com a exclamação "que merda é essa?". 
No entanto, os temas por mim desenvolvidos ao longo dos últimos seis anos têm maior incidência em práticas louváveis ocorridas em escolas portuguesas e que se aproximam do, para muitos de nós utópico, modelo finlandês. 
E sobre a utopia, dizia-me um amigo, deixando no seu texto, inequívocos testemunhos :
Há quem embirre com as utopias. O que é um pouco como achar que os sonhos são inúteis. Aí estão duas escolas em que o sonho está já transformado em vida.
Das vezes que falei deste assunto, da educação e destas duas experiências portuguesas da Voz do Operário e da Ponte, foi como tentar explicar o que é um oceano a quem só viu um charco de água. Falar deste assunto sempre foi muito complicado, excepto quando tive oportunidade de mostrar previamente alguns desses links e vídeos postados.
Vem a propósito disto, referir uma notícia do "Público" no jornal do passado domingo onde pré-anunciava ir passar a existir um novo perfil de competências para os alunos, que tal implicará alterações de práticas pedagógicas e didácticas, passando por recentrar o lugar do aluno na aprendizagem.
Falava o texto em se ir criar na escola “espaços e tempos para que os alunos intervenham livre e responsavelmente” e também promovendo, “de forma sistemática, na sala de aula e fora dela, actividades que permitam ao aluno fazer escolhas, confrontar pontos de vista, resolver problemas e tomar decisões com base em valores”. 
Tudo isto para que os alunos passem a ser capazes, entre outras vertentes, “de ouvir, interagir, argumentar, negociar e aceitar diferentes pontos de vista, ganhando novas formas de estar, olhar e participar na sociedade”.

Aproxima-se, então, a mudança necessária. Que "mude, mas que comece devagar, porque a direcção é mais importante que a velocidade."  

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Como o link à Escola da Ponte não funcionava o Bruno trouxe-me um vídeo alternativo

11 fevereiro, 2017

Não só me roubam links, como me espiam a escrita...

«Rogério, quando falas de "sr. Blogger", falas dos critérios - humanos critérios, claro... - aplicados - ou aplicáveis - a um blogger, ou a uma situação perfeitamente aleatória?»
 A questão foi posta pela Maria João a partir da minha denúncia de links roubados. É uma pergunta ingénua, própria de um Poeta. Respondi-lhe que a "coisa" pia mais fino, e vou surpreende-la. Começo pela imagem acima, torres enormes de refrigeração da água usada para arrefecer um enorme cérebro, a parte "pensante" do Sr. Google, sempre em actividade. Aí, nesse cérebro, residem várias localizações
cerebrais. Uma delas, tem autonomia de ligações sinápticas entre  dezenas de milhões de neurónios e eu chamo-lhe Sr. Blogger. Cada neurónio, para existir requer procedimentos de criação e dá origem a um blogue que, cada um que o tem, o considera seu.

Uma vez criado, pode acontecer de tudo. Ser roubado, ser metralhado ou, pior, ser seguido a ver se se porta com juízo. O gráfico ao lado situa uma intrusão. Eu editei, no dia 7 de Janeiro, algo que era suspeito e... pimba, não escapei, num só momento quase trezentas visitas!

Investiguei e dei com um "visitante" que nunca antes houvera visto ou convidado. Vampirestat, é seu nome. O que é? Sei lá, só sei que não é humano!

Se depois disto tudo me sinto seguro? Claro que não, mas se pensam que deserto por medo, "tirem o cavalinho da chuva"... Escrevo até que me doa o dedo!

NOTA: Aqui pode ver mais imagens dos servidores do Google
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E agora veja a rogériografia deste cérebro tenebroso (editado, à bocado, no jornal "Tornado")

09 fevereiro, 2017

Mas... a Mamã Iogurte ainda mexe? Depois descubro eu que sempre mexeu


Este criativo perfil corresponde a um blog que descobri um dia e nesse mesmo dia resolvi segui-lo, embora para o qualificar sempre me faltasse o adjectivo. 
Os textos eram curtos e escorreitos, um tanto "anarcas", o suficiente para me despertar a curiosidade de, seguindo-o, vir a descobrir um sentido sério nos temas na aparente gratuitidade e leveza com que eram tratados. 
Sem que desse por isso a "Mamã" levou sumiço. Esfumou-se. Desapareceu. 
Mais uma que se passou para o faissebuque e não pensei mais no assunto... até que ontem a "Mamã" apareceu num comentário onde assim escreveu (referindo-se ao ensino na Finlândia):
«É mesmo de fazer inveja. De vez em quando encontramos pessoas no ensino regular que fazem a diferença. Mas são tão poucas. Conheço algumas. Mas pouco peixe, mal consegue remar contra a maré.»
Sai disparado e fui investigar o caso do mistério do blogue desaparecido e que afinal sempre tinha existido... e dei com outros, que afinal também não estão "mortos". A lista, não sendo longa, é tremenda, ei-la:

08 fevereiro, 2017

A educação na Finlândia (voltando à vaca fria)


Voltar à vaca fria é uma expressão que não só me agrada como frequentemente pratico. Quando pego num tema, não o largo e frequentemente nele insisto. 

Ao almoço, dizia eu, "bolas! entrar às 9h, ter uns quantos intervalos sem ter onde nem como gozá-los e depois ir buscar o miúdo às 17,30h. Chegar a casa e ainda ir fazer os trabalhos... não é uma violência, apre!, é um massacre"  

Procurando mais informação sobre como será a "coisa" por lá tropeço numa imagem. E... raios me partam, se este puto finlandês não está a copiar a obra do meu Miró (ver quadro ao lado)

Estar ou não é dúvida que não interessa. O que relevo, é que há grande proximidade na expressão plástica, na forma de combinar as cores... e qual é a tese? Os nórdicos finlandeses são quase tal e qual os netos de quem tem alma celta, coração luso e sangue mouro.

Qual é a diferença?

Veja-a, aqui, nestes 7 princípios de fazer inveja!


07 fevereiro, 2017

Que merda é esta? Deixem sossegadas as crianças... III


Ontem, dia de aniversário, aconteceu o que sempre acontece: parecia que tinha reunido o conselho de família e a discussão foi intensa. Os genros repartiram-se, ao seu estilo, entre a veemência e a fala mais pousada e calma. Elas, seguiam atentamente os argumentos esgrimidos, intervindo onde sentiam que era preciso e os netos distraiam-se com o que lhes era possível e legítimo distrair-se.  O tema central começou com a manifesta falta de concentração do meu neto nas aulas, para depois tocar de tudo um pouco, desde a necessidade de introduzir nova pedagogia no ensino da matemática até à organização do transporte escolar, passando pela elevada carga horária em sala, compelindo à total exigência das imobilizações dos pequenos corpos, na postura de sentados e com a exigência de elevada concentração do olhar e da audição. 
Apagadas as velas e partilhado o bolo de aniversário, cada um foi para seu lado.

De manhã, cedo, em trabalho com o "meu" vereador (sem pelouro) para arrumarmos ideias, veio à baila a "municipalização da educação" e o tanto que me insurgia contra o que julgava eu ser a ingerência da autarquia nos conteúdos curriculares. E o vereador lá me foi dizendo que eu estava enganado e que aquela porra do "empreendedorismo" está mesmo contemplada, no 1º ciclo, como área temática.

Hoje, à noite, no telejornal foi atraído pelo titulo "Agravamento de indisciplina nas escolas causa preocupação" e concentrei aí toda a atenção. Findo o programa, comentei para mim próprio, a propósito da indisciplina: "Não há efeito nefasto, que não tenha uma estúpida causa"
E fui fazer uma comparação justificada.  
Viram? 
Fica agora a pergunta: Quantas participações disciplinares produzirão os directores das escolas finlandesas?




05 fevereiro, 2017

Eutanásia

"Memoria Colectiva", by Alicia Valdivia, 2013.
Quando a memória se esvai, o que nos resta? 

Há tempos tive uma certeza e uma dúvida.
A certeza é que a memória, a minha, seria um longo rio com margens por vezes diluídas.
A dúvida, se seria eu ou não o mar onde a memória iria desaguar. E, então, afirmava que  mais gostaria que a memória desaguasse em quem, na altura, me lia. Chamei então à memória testemunho.
Não alterei muito o que então pensava, apenas reforcei a convicção de que a memória colectiva é um rio de caudal exíguo, tão estreito e magro, raro...
Quanto à minha memória, quando ela se tornar assim, exígua, magra, rara... desliguem-me a máquina.
Para quê tal existência?
Dêem-me um novelo de memória e eu me agarrarei à vida

04 fevereiro, 2017

Juro que isto não tem nada a ver com futebol... e nem sequer com fair play


Perder ou ganhar é regra de quem disputa, entra na luta ou, simplesmente, aceita as regras de um qualquer jogo e joga. Falando de regras, há-as não escritas. São as da ética, da moral, da solidariedade de classe, da defesa de uma mística, do respeito pelo adversário... 
Hoje, não perdeu só um jogo. Perdeu o que já há muito tinha perdido...
Expõe-se agora a quem não erga uma só voz a amenizar o peso amargo, não da derrota, mas de desaire maior.  
Que se lixe o gajo, por tão baixo! 

02 fevereiro, 2017

E se o Governo de Costa encosta? Sem darmos por isso, o modelo vai para o "galheiro"

Eu sei que tenho gente amiga que preferiria que aqui viesse colocar assunto ou tema mais adequado a estados de alma e que lhes a elevasse. Faço frequentemente isso. Chamo-lhes "Interregnos para coisa belas" e tenho, nessas iniciativas frequentes, audiências razoáveis e elevados comentários. Outras rubricas que vão na mesma onda, estilo "rogérito" ou "Poesia (uma por dia)", tem tido frequências que me preenchem o ego e me incentivam à escrita.
Acontece que por vezes recorro a assunto sério e hoje ocorreu-me (pela agenda da imprensa), vir falar de coisa de que "ninguém" fala: REGIONALIZAÇÃO. 
Isto porque recuperei um blogue que seguia, porque a municipalização de uma data de coisas (transportes, florestas, educação, saúde, cultura, segurança social) passaram à ordem do dia e porque toda esta treta está inquinada e comprometida por uma lei de Passos, promulgada por Cavaco e que redefine o modelo de Democracia.
Se o Governo de Costa encosta, sem darmos por isso vai o modelo constitucional encostar. Vai ao ar. Reverter isso? 
Nem vos digo!
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Para quem se querer dar ao trabalho de aprofundar, eis um texto a preceito

01 fevereiro, 2017

Trump é mais que um (perigoso) farsante...

in "O Século", de 11 de Fevereiro de 1933, publicado aqui

«A História repete-se sempre, pelo menos duas vezes. disse Hegel. Karl Marx acrescentou ...a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa...»
Fazia então Marx uma reflexão em torno da marcha da história. Hoje, aplicando-se o que aprendemos com o marxismo para entender a história, podemos prever que, atendendo ao contexto, Trump é mais que um (perigoso) farsante...