No Público, jornal de hoje, sobre uma sondagem realizada há quase seis meses atrás, faz pergunta sobre a confiança no Governo:
«Mais de metade confiam pouco (21,6%) ou nada (29%, a percentagem mais alta nesta pergunta), e perto ficam também os que não confiam nem muito nem pouco (28,2%). Só 11,7% dizem confiar muito e apenas 36 inquiridos (5,7%) confiam totalmente»
Entretanto a imprensa toda vai nos dando conta de que o índice de confiança dos consumidores portugueses regista o valor mais alto dos últimos dezassete anos.
Este indicador avalia a expectativa dos portugueses face à situação do país e, de
acordo com o Instituto Nacional de Estatística, a descida do desemprego
e o crescimento económico foram os principais factores que relançaram o
optimismo em Portugal.
Percebe-se que o Público, ao dar o destaque de duas páginas inteiras a uma sondagem realizada em Setembro do ano passado, a que ninguém na altura ligou tem, uma intenção...
Eu, grande especialista nesta matéria de sondagens, lanço mais esta, com uma única pergunta: Que acha do texto manipulador do Público?
Significativo o facto de a resposta ser conforme a bolsa...
A classe C1 diz que me responde depois, pois não está lembrada do que respondeu à Intercampus.
Não tenho tido muitos motivos para sorrir, mas esta tua sondagem passou a ser um desses poucos que me fizeram sorrir... tantas "classes sociais"!?
ResponderEliminarPor outro lado, se os três primeiros emoticons me parecem oferecer respostas óbvias, não percebo lá muito bem porque razão os dois últimos olham para o relógio com tanta angústia estampada no "frontespício"...
Eu sei que ando muito pouco perspicaz nestes últimos tempos... é bem capaz de ser por pontual insuficiência minha...
Abraço.
Maria João
Tantas as classes sociais quantas as que a Marketest usa para os seus estudos de mercado...
EliminarQuanto ás imagens de desespero olhando o relógio, são alegóricas. Querem dizer, mais ou menos, "Já é é hora do Público acabar com esta macacada!"
Pesquisa realizada em Setembro e NUNCA divulgada até Fevereiro? Quer dizer que o Público publica notícias quando elas já deviam estar mortas e esquecidas?
ResponderEliminarSe eu fosse leitora do jornal, nunca mais o comprava.
É evidente que pretendem lançar a semente da dúvida no espírito dos leitores.
Não devemos esquecer que vêm aí as autárquicas.
Um abraço e um Março sereno e feliz
É verdade!
EliminarEu só sou leitor do Público, por "dever de ofício"
não posso deixar de perceber
como nos anda a dar cabo do juízo