Se vasculharem lá no meu baú, encontrarão, com a etiqueta "Educação e jovens", mais de centena e meia de posts. Tem lá de tudo, desde a violência entre alunos até à violência exercida sobre eles, o que me terá levado a usar grosseiro vernáculo, com a exclamação "que merda é essa?".
No entanto, os temas por mim desenvolvidos ao longo dos últimos seis anos têm maior incidência em práticas louváveis ocorridas em escolas portuguesas e que se aproximam do, para muitos de nós utópico, modelo finlandês.
E sobre a utopia, dizia-me um amigo, deixando no seu texto, inequívocos testemunhos :
Vem a propósito disto, referir uma notícia do "Público" no jornal do passado domingo onde pré-anunciava ir passar a existir um novo perfil de competências para os alunos, que tal implicará alterações de práticas pedagógicas e didácticas, passando por recentrar o lugar do aluno na aprendizagem.Há quem embirre com as utopias. O que é um pouco como achar que os sonhos são inúteis. Aí estão duas escolas em que o sonho está já transformado em vida.
Das vezes que falei deste assunto, da educação e destas duas experiências portuguesas da Voz do Operário e da Ponte, foi como tentar explicar o que é um oceano a quem só viu um charco de água. Falar deste assunto sempre foi muito complicado, excepto quando tive oportunidade de mostrar previamente alguns desses links e vídeos postados.
Falava o texto em se ir criar na escola “espaços e tempos para que os alunos intervenham livre e
responsavelmente” e também promovendo, “de forma sistemática, na sala de aula e
fora dela, actividades que permitam ao aluno fazer escolhas, confrontar pontos
de vista, resolver problemas e tomar decisões com base em valores”.
Tudo isto para que os alunos passem a ser capazes, entre outras vertentes, “de ouvir, interagir, argumentar,
negociar e aceitar diferentes pontos de vista, ganhando novas formas de estar,
olhar e participar na sociedade”.
Aproxima-se, então, a mudança necessária. Que "mude, mas que comece devagar, porque a direcção é mais importante que a velocidade."
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Como o link à Escola da Ponte não funcionava o Bruno trouxe-me um vídeo alternativo
��
ResponderEliminarPois!
ResponderEliminarMuitos dirão que a interação já acontece e eu acredito. Há muito caminho a percorrer?!... Também acredito. A Educação é um livro que nunca estará completamente escrito.
ResponderEliminarLídia
Vi ambos os vídeos e gostei do que vi. Apenas me pergunto, embora os "berços" sejam muito previsivelmente de excelente qualidade, no que dará isto tudo num "lar"* onde reinam - ainda... - os interesses burgueses...
ResponderEliminarAbraço.
Maria João
* Leia-se "mundo".