Quatro dias mudando rotinas. Quatro dias na quintinha da minha-mai-velha, perto de Alvega. Passeios dados por carreiros em campos atapetados de folhas amareladas, por entre milheirais, nas cercanias pejadas de casas abandonadas e onde só uma ovelha de entre tantas concentrou a atenção no meu passo triste. Desci à beira Tejo onde falei com as águas e, por acaso, com um jovem que por ali estava e cuja conversa guardei para a ela voltar um dia, quando calhar. Até que chegou este sábado, dia que não posso deixar de assinalar entre afectos de filhas, genros e netos. A tal alegria leve que equilibra a lágrima... e esta, embora leve, é perene... E foi tão bom!
Se houve uma não-ausente? Sim, mas estará sempre presente, mesmo durante os meus passeios tristes...
A vida, mesmo que amputada de um dos seus membros, continua, criando novas rotinas e solidificando as memórias.
ResponderEliminarEstou aqui entre o sorriso leve e a lágrima pesada.
ResponderEliminarO sorriso é para a Maria, primos e amigos, e a lágrima, bem, a lágrima mesmo caduca, limpei-a...por ora.
Secundo as palavras do Sr.das Nuvens e mando-lhe um abraço, Rogério.
Olá:- Tantas vezes mesmo sem a presença física, uma pessoa está presente dentro do nosso coração.
ResponderEliminar.
Um domingo feliz
Abraço
Há tanto que me habituei a (con)viver pacificamente com memórias que sei bem o que isso significa. O Ryk@rdo tem toda a razão.
ResponderEliminarQue tenhas muitos momentos de alegria com as tuas "gaivotas" e os teus netos.
Também eu continuarei a visitar-te por aqui, tal como os amigos de sempre.
E mais me não estendo, que também eu fui brutalmente amputada, que também eu sei estar por um fio.
Forte abraço!
ResponderEliminarParabéns à Maria. Fiquem bem.
Lídia
Terás muitas alegrias destas com a Teresa sempre presente no pensamento, nas conversas, nos olhares, nas semelhanças encontradas no rosto dos netos!
ResponderEliminarAbraço
Obrigado pelo vosso carinho e incentivo.
ResponderEliminarLembram-se daquele meu poema? "O melhor de mim, somos nós"?
Mantém toda atualidade!
É o que me vale...
(ela continua a fazer parte de mim e não me canso de o repetir...)
Nunca ausente, sempre presente.
ResponderEliminarRicardo, fizeste-me chorar.
Felicidades para a pequenita.
Beijos.
Um grande abraço, Ricardo!
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ResponderEliminarDeixo um abraço, e desejo que a força o ajude.
Mas o caminho é tortuoso e dificl.
Força meu amigo!
O poema "O melhor de mim somos nós" sim, continua belo e actual.
Beijinho
:(