Nós, aos 17 anos |
Ela - Olá!...
Eu - Que bom teres ligado... Então?
Ela - (...), (...)
Eu - Não, não fales. Falo eu. Já sei tudo de ti. Sei que estás e tens andando sonolenta, mas a razão está na medicação. Sei que ontem tiveste consulta no IPO para avaliar se era possível desfazer a massa que está alojada no pescoço e que a resposta foi positiva. Sei que hoje tiveste o primeiro tratamento. Sei que fizeste exame aos pulmões e que correu bem pois não houve sinais de líquido mas que amanhã vão continuar a controlar. Sei que a infecção na costura do dreno não estando assanhada, vai levar tempo a curar...
Ela - Mas estou tão chochinha...
Eu - Queres que te leve alguma coisa amanhã? Uma sopinha?
Ela - Pões sempre tanta... quero... quero... poucochinha!
Eu - E que tal um queque, daqueles aqui da Parede!
Ela - Sim! ... São... bons!
Eu - Bom, vamos desligar para não te cansares... Beijinho!
Ela - Xau!
E desligámos
Não tenho palavras para expressar a minha alegria ao ler o vosso diálogo.
ResponderEliminarEncantadora fotografia de um amor eterno.
Beijinho para a nossa querida doentinha.
Como já disse a luzinha irá transformar-se em luzeiro!
ResponderEliminarQue os vossos dias possam ser cada vez mais luminosos!
Abraço
Faço votos para que tudo corra bem.
ResponderEliminarUm abraço de quem compreende a situação.
Enfim, uma luzinha ao fundo do túnel! É tão bom ver a esperança renascer!
ResponderEliminarVotos de continuação das melhoras, até à remissão total.
(Já tive cancro e sei o que se sente quando o médico nos diz com um ar muito sério: «O seu estado é muito grave. O seu estado é mesmo muito grave». O meu coração ficou mais pequenino que a cabeça de um alfinete. Até que chegou o dia em que o mesmo médico me disse: «Pode considerar-se curado. Ainda tem muitos anos de vida pela frente». O meu coração tornou-se maior do que o mundo.)
Essa luzinha é que é daquelas que iluminam o mundo inteiro: o seu mundo, Rogério!
ResponderEliminarQue ela continue a brilhar para ambos.
Mesmo 'chochinha' gostei muito de ouvir falar a sua Teresa.
Dê-lhe um abracinho meu!