27 setembro, 2020

Ela passou a ser referência...

Esta imagem tem alguns anos, mas foi assim que ficou o tacho depois do nosso repasto e, então, deu azo a mais uma minha gabarolice que na altura a fez comentar, com o seu jeitinho bem conhecido, "maluco!" 

Escrevia eu então (2016) 

«Lá em casa, para evitar a violência doméstica (ela é uma fera), deixei aprontada uma lasanha e fui, a correr, preparar outro prato, num outro lado onde tinha a cargo tarefas diversas...» 

O tempo foi passando e fui perdendo as referências que tinha e ela foi-as acumulando, por tabela. 

Hoje, ao jantar, o meu neto lá ia dizendo "Pai, esta carne assada está quase, quase, como a avó fazia!" responde-lhe o meu genro, questionando, "E a sopa?" Responde-lhe o Diogo:

«A sopinha está cremosa, está igualzinha à dela, como a dela!»

E ambos os tachos ficaram no mesmo estado, não sobrou nada, o meu genro ficou inchado de orgulho e ela passou a ser a referência...

12 comentários:

  1. Ficam as memórias de muitos anos em comum. Nem todos têm isso para recordar. Fica a homenagem.
    Boa Noite.

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  2. Que bonita lembrança dos seus dotes culinários.

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  3. Memórias, de um e outro lado, que também eu estou em tempos de recordar.

    Cada um a seu modo, claro, que a Clara praticamente não sabia cozinhar e eu, que até sabia, já não posso.

    Abraço, Rogério.

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  4. São tão reconfortantes estas conversas!
    Cá em casa é "o escritório do avô", "as bolachas do avô", a loja onde "o avô comprava os jornais e revistas para nós"!
    O avô não cozinhava! :)

    Abraço

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  5. Passei por cá como te prometi... e "caiu-me a ficha"!!... Fiquei sem chão!!

    Deixo-te um abraço apertado! Posso?

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  6. E outras referências virão, Rogério.
    Em tudo o que fizerem, para qualquer local que vão, Ela acompanhá-vos-á.

    Um abraço solidário.

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  7. Já tinha lido lá...agora leio aqui e comovo-me.

    Forte abraço, meu amigo!

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  8. Decerto que comigo isso não acontecia. Nem um ovo sei estrelar, lol
    .
    Um dia feliz
    Abraço

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  9. Fica a referência e, mais importante ainda, guardam-se as memórias.

    Abraço estreito, Rogério.

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  10. Quando só restam memórias, vivamos delas e com elas.
    Força Rogério.
    Beijo, Outubro calmo.

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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