11 setembro, 2020

EQUILÍBRIO ENTRE A ESPERANÇA E O DESESPERO

 

Entre um e outro dedo
alguém pôs um fio fino
e me apontou o caminho
que atravesso a medo

E deu-me um primeiro fardo
a que chamamos esperança
que é um esperar sentado
impotente ao que aconteça

E deu-me um segundo fardo
a que chamamos desespero
e caminhei sobre o finíssimo fio
procurando o difícil equilíbrio

Ainda não cheguei ao fim...
Se tremo? Tremo
Se balanço? Ó, tanto
Mas ainda não caí




7 comentários:

  1. Gostei imenso do sentido texto.

    Abraço solidário para ti e Teresa, com votos de que tudo corra bem !

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  2. Nem vais cair, ROGÉRIO!!
    Tudo vai correr bem para a TERESA, para ti, para toda a família.

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  3. Apenas posso desejar as melhoras da sua mulher.

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  4. Interessante o poema que expressa bem um momento instável mas pronto a ser superado.
    E esses são os votos, tudo prosseguirá até à recuperação.
    Um abraço.

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  5. Rogério, já percorri o teu blog até 20 de Agosto - parabéns pelo aniversário - e não consegui descobrir o que se está a passar com a Teresa.
    De qualquer modo, meu amigo, deixo um abraço ao casal e desejos de que tudo corra bem com a tua amada.
    Bjs.

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  6. Acreditar é o único caminho possível, não só por ti mas também pela Teresa!

    Abraço

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  7. Boa noite de paz, Rogério!
    Entendo perfeitamente a corda bamba ...
    Já vivi nela, em labirintos, em túnel escuro sem luz na saída.
    A esperança fica mesmo balançada em certas circunstâncias e é absolutamente normal, somos de carne e osso.
    Bonito e bem equilibrado seu poema.
    Muito obrigada pela resposta no blog da amiga em comum, a querida Teresa.
    Tenha dias abençoados!
    Abraços fraternos de força e fé (esperança)

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