Estou sozinho no mar largo
Sem medo à noite cerrada
O minha mãe minha mãe
O minha mãe minha amada
José Afonso
Por vezes, da alma me sai
Falando a quem quero bem
Sou mais que teu pai
Sou quase tua mãe
Rogério Pereira
«Quem estava não tinha procurado a praia e fazia o que sempre ali se fazia, conversava. Conversava, de tudo e de nada até que, pela frequência com que passavam flores, o velho engenheiro, comentou o dia e o negócio que proporciona, dissertando pelo consumismo. Depois falámos de mães e de mulheres, de mulheres e de mães, a seguir de nossas filhas e das mães delas. Não falámos de nós a não ser por falarmos delas e percebemos quanto as admirávamos sem lhes endereçar um só adjectivo e ficando os elogios perdidos no que cada um ao outro contava. Antes de irmos, cada um à sua vida, deixámos quase sentenças:
- "Somos a mãe que tivemos", sentenciou ele.- "Não é boa mãe quem quer, mas quem soube e o pode ser", disse, antes de me despedir.»
reeditado com pequenos acertos, de conversas antigas
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Uma belíssima homenagem às mães portuguesas.
ResponderEliminarAdorei ouvir o vídeo.
O primeiro domingo de Maio está quase a terminar.
No próximo domingo é a vez das mães alemãs 🌹
Agora vou ler pequenos acertos, de conversas antigas.
As coisas relacionadas as mães sempre me tocam, profundamente.
ResponderEliminarUma razão é a perda ainda bem bebêzinha e não a conheci.Muitas
outras mães surgiram na minha vida ,mas a falta dela estava lá,, bem
acentuada pela via afora. Digo eu também Rogério,
Oh,minha mãe minha mãe ...
beijo