17 setembro, 2021

FICOU AFLITO O JOÃO AO VER, ASSIM, A MINHA MÃO...


Essa mão, aí, é minha. O primeiro penso cobre uma pequena ferida, feita junto ao polegar ao transportar o mupi que com o João montamos em Caxias.

O segundo penso, no indicador direito, resultou de uma ferida mais extensa feita ao tentar evitar que o mupi, que o João em distracção,  me fez cair sobre a cabeça. O João ficou aflito não só pelo intenso sangrento mas também pelo sentimento de culpa.

Tranquilizei-o e depois da compra dos pensos e da água oxigenada a conversa foi parar aos meus dotes de curandeiro, de uma Alma que nunca se quis fardada. Aí, quando falei disso e que até tinha escrito um livro. Ele pediu-mo. Disse-lhe estar esgotado. Prometi-lhe enviar em PDF e se quer aproveitar a ocasião aqui está... Boa leitura

Para quem não saiba o que é um mupi, é essa estrutura aí, promovendo os candidatos da CDU (e o João é esse jovem, o primeiro, a contar da esquerda)

13 comentários:

  1. A revolução faz os seus feridos, de vez em quando.

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    1. Meu caro, quando fala em revolução... falemos, antes, em tempos de resistência... e quanto a ferimentos, falemos antes de umas pequenas feridas bem mais pequenas do que aquelas que nos atingem a esperança...

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  2. Convém que durante dois ou três dias dês um pouco de descanso a essa mão. Os cortes podem reabrir se a esforçares muito.

    Quanto ao "Almas que Não Foram Fardadas", sabes bem que já o li e reli.

    Abraço!

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    1. Hoje, sábado, descanso total
      (celebração do aniversário da Maria)

      Quanto ao livro, quando tiveres condição
      reporta (cita) o texto
      que mais atingiu teu coração

      Abraço

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  3. Rogério... até esqueci os seus dói-dóis, quando cliquei no link do "Almas Que Não Foram Fardadas"!
    Que coisa boa dar oportunidade a quem não tem o livro, e pode agora desfrutar da sua leitura. Vou avisar a Catarina que há muito se dedicou à leitura de Ebooks.
    Voltei a emocionar-me com os excertos dos comentários dos seus leitores que foram acompanhando o desenrolar da história, através do blogue criado para o efeito: "Caminhos do Meu Navegar".
    Quem, hoje, ler o que eu escrevi não sabe nada sobre os «remorços» que refiro.
    Trata-se, se bem se recorda, nada mais nada menos, por eu lhe ter falado na minha relutância na leitura de textos ou livros sobre a Guerra Colonial, pela perda sofrida do meu único irmão. Escusei-me a seguir o blogue, mas acabei por o fazer, pela delícia das histórias contadas.
    Hoje, é com muito orgulho que tenho o seu livro, em lugar de destaque, na minha estante de livros mais lidos.
    Obrigada, Rogério.

    Um forte abraço.

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    1. *Perdão..."remorsos", obviamente. :)

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    2. Janita, foi para mim
      tão bonito
      ler
      o que aí
      me deixou escrito

      Que orgulho figurar
      onde meu livro diz estar

      (meus dói-dóis cá vão indo... amanhã digo)

      Abraço amigo

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  4. Quem trabalha por gosto não se fere. Apenas se magoa, lol
    Rápidas melhoras.
    .
    Um Sábado feliz … cumprimentos
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

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    1. Isso mesmo, apenas magoa
      Está ,melhor
      Pronto para labuta
      Pronto para a luta

      Abraço

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  5. Tenho agora a oportunidade de ler o teu 📕 que já comecei ontem e fiquei pela Rita — que te quis seduzir, fingindo-se fragilizada — Ai, como certas mulheres são manhosas!! Eu, feminista, me confesso.

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    1. Teresa, não sei em que página vai
      mas conto com sua impressão, no final

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  6. Ossos do ofício meu amigo, agora é só ter atenção para não infectar, como aliás bem sabe :)

    "Almas que Não Foram Fardadas" li com prazer, e tive o privilégio de o receber autografado por si.
    Boa ideia de o colocar aqui em PDF.

    As melhoras, e um beijinho.

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    1. Como acontece falar com tudo
      o que me atinge
      perguntei à minha mão
      Então?
      Ela respondeu
      mexendo, dedo a dedo
      Tirei penso a penso
      (há um que mete medo)

      Vamos ver...

      Quanto ao livro... sabes que tenho pensado reeditá-lo, mas agora com imagens?

      Bjinho

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