Decidi ir praticamente em cima da hora. Escolhi o caminho em função da minha memória. Tinha de aproveitar para revisitar sítios e lugares que me viram crescer e onde conheci e travei amizade com gente que muito contribuiu para fazer de mim aquilo que sou. Subi a Rua Morais Soares, fiz um pequeno desvio pela Carrilho Videira (onde vivi e viveu Saramago) para chegar à praça Paiva Couceiro. Aí parei um pouco frente ao Café Chaimite recordando coisas que já trouxe a este espaço. De seguida entrei na Av. General Roçadas e parei uns segundos em frente à Escola Nuno Gonçalves, que, se bem se lembram, já a qualifiquei como a escola da minha vida...
Temos uma realidade no País e no mundo cujas marcas são as desigualdades e as injustiças. É esta a realidade de todos os dias, a realidade com que se confrontam os trabalhadores, as populações e amplas camadas da sociedade.
Para estes sobram o aumento dos preços e do custo de vida, sobram baixos salários e pensões, sobra a pobreza, sobra o aumento das rendas, sobram as dificuldades e os sacrifícios.
Para os grupos económicos sobram os lucros e sobram as decisões políticas em função dos seus interesses e objectivos.
11 milhões de lucros por dia, 450 mil euros por hora, 7600 euros por minuto.
São muitos números, muitos zeros, muita massa nos bolsos de muito poucos.
Concentremo-nos nos 11 milhões de euros por dia.
O PS acha que isto está bem, PSD, CDS, Chega e IL acham o mesmo, nós achamos que isto não pode continuar.
Aliás, PS, PSD, CDS, Chega e IL acham o mesmo sempre que toca a defender os grupos económicos e atacar salários. É por opção que o PS não descola da política de direita e das opções de PSD, Chega, IL e CDS.
Paulo Raimundo, ler tudo aqui
Vivemos num mundo cheio de injustiças e, pior, o nosso país está cheio de injustiças sem que venha alguém alterar o rumo das coisas. Fala-se demasiado neste país mas faz-se pouco ou quase nada...
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Foi aí, na Voz do Operário, na sala João Hogan, que tive a minha primeira exposição individual de pintura...
ResponderEliminarMas passado é passado e o que aqui e agora interessa é estar atento ao que aí foi muito recentemente dito e que é bem verdadeiro: cada vez é maior e mais profundo, o fosso entre os grandes grupos económicos e a esmagadora maioria da população trabalhadora e reformada.
Abraço, Rogério!