05 julho, 2025

O QUE DISSE O "REI" FOI, EXACTAMENTE , O QUE EU ESTAVA A PENSAR DIZER!

A SIC NOTÍCIAS deu assim a notícia!

Transcrevo do "REI" seu texto, inteiro:

"Se eu fosse comunista votaria no António Filipe - disseram-me. E eu disse: 

Se eu não fosse comunista e a minha racionalidade fosse isenta da pressão mediática e do preconceito, focar-me-ia na serenidade, na postura, na seriedade, na figura, no pensamento, no conhecimento do candidato e ver-me-ia obrigado a não ir em cantigas e a votar no António Filipe.

Se eu fosse anti-comunista e pussesse a minha honestidade intelectual acima da ideologia e do anti-comunismo primário, no fim de analisar seriamente as personalidades, os objetivos e os interesses do triste elenco de candidatos, mesmo contrariado, seria levado a admitir que o melhor de todos é o António Filipe que, por acaso, é comunista.
É nestas alturas que podemos avaliar a conversa fiada da unidade das esquerdas, da consciência política dos eleitores de bem, do discernimento popular e da valorização dos homens grandes.
E não vale a pena virem com a conversa da Coreia, do PCP já era ou do "votava nele mas ele não ganha", não adianta olhar para o lado, estais perante o melhor candidato: António Filipe."

02 julho, 2025

UM SONHO, TONTO (QUE CONVERTI EM CONTO)


 NO SONHO, FOI UM CAMINHÃO ASSIM QUE NOS ENTROU PELO JARDIM...

Há sonhos e sonhos. Há sonhos que nos comandam a vida, mas os há, também tontos (e estes são tantos...).

A noite passada tive um sonho tonto, que resolvi converter em conto. Foi assim:
Sonhei que estava de férias com a família, em terra desconhecida e tinha por morada uma vivenda e um jardim, com duas árvores, uma grande e outra, nem tanto. Estava eu, a Teresa (era ela, sem o ser) e as filhas (eram elas, sem o serem) ouvido a rádio local, passando música lá da aldeia, e nós, cada um fazendo a sua coisa. Às tantas, uma simpática voz fez anúncio na rádio, em forma de convite: "Já veio tomar o seu fresquinho chá, na rua? Venha à nossa esplanada!"

Parámos todos o que estávamos fazendo e uma filha diz, sedenta: "Chá na Rua? Ó pai, eu quero!" e logo a ela se juntou um coro insistindo no pedido. Vou ligar, talvez nos tragam aqui. E não sei como cheguei a um número (nos sonhos, tudo é fácil) e lá liguei pedindo que nos levassem quatro "chás na rua" à moradia.

Passados uns instantes (nos sonhos, tudo é rápido) um enorme camião entrava jardim dentro, em manobras delicadas, derrubando um pilar da entrada e a árvore pequena. Mal tinham parado, do caminhão saltam uns quantos serventes, diligentes e rápidos, abrindo as portas traseiras e tirando do seu interior primeiro uma, depois a segunda e quando iam tirar a terceira charrua:
  • Eu (gritando): Parem, parem! Que é lá isso? 
  • Motorista (em tom calmo): Mas... foi o senhor que nos encomendou esta entrega de charruas...
Percebendo a situação fiz um discurso convincente e a equipa reagiu sorrindo voltando a repor o equipamento agrícola no enorme camião. Acordei durante a manobra de retorno e voltei a um tranquilo sono.
Durante a manhã esta tonteira não me saía da cabeça e resolvi fazer o que acabei de dar por feito e já contado, a meu jeito. Consultando a Minha Alma sobre tal acontecido e o porquê de um sonho assim. Responde-me ela, no tom em que sempre me fala: 

Mas... que melhor maneira querias tu de sonhar com a tua falecida?