
«...sempre fiz profundas reflexões em torno das atracções entre almas. Nos meus laboratórios das almas e da física sempre tenho pesquisado e encontrado o mesmo tipo de resultado: Almas de sinal diferente é que se atraem. Um, sem muito procurar, encontrava no outro coisas de espantar. A surpresa e o pequeno segredo revelado eram de mútuo agrado. O que uma alma não fazia, fazia a outra e vice-versa. Completavam-se. A atracção era permanente e a relação duradoira, pela vida fora. Discutiam, discutiam, discutiam. Quase sempre não havia acordo mas aceitam-se um ao outro (respeitavam-se, sendo o respeito uma regra básica e exterior à própria física das almas)»
Fomos tão felizes... Hoje resta a memória de tal felicidade!
Mensagem bela e melancólica que espelha uma felicidade já vivida que persiste apenas na memória, deixando um vago eco de tempo feliz.
ResponderEliminarA nossa relação fez de mim aquilo que sou hoje!
EliminarA vossa relação era exemplar e aniversário do casamento intensifica o lamento da ausência.
EliminarAbraço amigo e solidário, Rogério.
És uma querida
EliminarTer memórias felizes de uma relação que valeu mesmo a pena, já é uma dádiva!
ResponderEliminarForte abraço, meu amigo.
Sim, uma dádiva. Mas uma dádiva que ultrapassa em muito a memória. Vivo com impressão-quase-certeza de ter sido ela a fazer de mim o homem que sou...
EliminarAbraço agradecido
Souberam ser felizes, não é fácil. Compreendo a tua saudade/dor.
ResponderEliminarSer feliz a dois não é um saber
EliminarSer feliz a dois é um sentimento
de partilha e reconhecimento
Olá, Rogerio, muito triste , quando o amor se vai, ficam recordações do quanto foram felizes, isso é maravilhoso, mas a falta sempre é triste. Meu pai faleceu, minha mãe não aguentou a falta, um ano depois, foi encontrá-lo...
ResponderEliminarMas geralmente o ser humano aguenta, segue a vida, pois a vida é assim, nada fica. Mas viver com boas recordações e saudades de tudo que foi muito bom, é um presente e tanto! O amor permanece;
Beijo, amigo, boa semana!
Acabas de dizer o que na realidade sinto "a permanência do amor"... e o que me ajuda é toda e diversa actividade em que me empenho, da escrita à luta política.
EliminarBeijinho amigo
ResponderEliminarTodos temos os nossos "ses", alguns bem dolorosos!
Abraço solidário
"Dolorosos" foram os sete longos meses de sofrimento, falecendo todos os dias... toda a família tinha o desejo inconfessável de que partisse... Só a morte lhe deu paz...
EliminarAbraço agradecido