14 maio, 2024
POR VEZES, FAZEM-ME SURPRESAS ASSIM (NEM SEI SE AS MEREÇO)
13 maio, 2024
FUI ALÍ E JÁ VIM, DEPOIS DO POEMA VOLTO LÁ
Acordai
mulheres
que dormis
embaladas
por almas
desalmadas
desenhadas
nas passarelas da vaidade
nas capas das revistas
na ausência da cidade
na omissão dos dias
na mingua dos afectos
no silêncio da fome
que nos consome
Acordai
almas de vestes finas
de fino recorte
de lânguida aparência
na transparência
dos gestos ausentes
dos gestos dormentes
dos gestos mansos e quietos
das mulheres que dormem
em teu regaço
Acordai
Filhas, esposas,
mães
avós
Acordai
acordemos, todos nós
08 maio, 2024
VOU ALÍ E JÁ VENHO, DEPOIS VOLTO LÁ E, DE QUANDO EM QUANDO, ESTAREI POR AQUI...
Claro que não há razão para abandonar este espaço. Será apenas um interregno mais prolongado do que aqueles que por vezes faço. Sem interrupções, tenho mantido uma assiduidade com o ânimo que me é dado pelas numerosas visitas. Se não fossem virtuais, mas sim presenças ao vivo e a cores numa ampla sala, teria uma média diária de 100 amig@s e camaradas para me ouvirem, para saberem o que me vai na mente e na alma.
Este "vou ali" carece de uma justificação e esclarecimento. O ali, não é um único lugar. Tanto pode ser uma reunião com o grupo de teatro que vai começar a ensaiar o meu teatrinho, como pode ser o assistir a um ensaio. Mas também pode ser o reunir com o Movimento que reune dezenas de Associações de Moradores, Movimentos Ecológicos e Administradores dos condomínios dos prédios que figuram na envolvente do disparatado Projecto de Urbanização da Fundição de Oeiras. Será, ainda, certamente a organização da representação da CDU em tarefas que irão assegurar os atos eleitorais nos dias 2 de Junho (voto antecipado) e, depois, dia 9, no ato eleitoral.
Ah, e claro, não vou ficar à margem da campanha eleitoral...
Quando regressar, tentarei manter a performance que venho registando. Ora vejam. Que tal?
07 maio, 2024
06 maio, 2024
E "NUESTROS HERMANOS" ESTÃO-NOS MESMO IRMANANDO (E ASSIM ESTAVAM...)
05 maio, 2024
Ó MINHA MÃE, MINHA MÃE...
Estou sozinho no mar largo
Sem medo à noite cerrada
O minha mãe minha mãe
O minha mãe minha amada
José Afonso
Por vezes, da alma me sai
Falando a quem quero bem
Sou mais que teu pai
Sou quase tua mãe
Rogério Pereira
«Quem estava não tinha procurado a praia e fazia o que sempre ali se fazia, conversava. Conversava, de tudo e de nada até que, pela frequência com que passavam flores, o velho engenheiro, comentou o dia e o negócio que proporciona, dissertando pelo consumismo. Depois falámos de mães e de mulheres, de mulheres e de mães, a seguir de nossas filhas e das mães delas. Não falámos de nós a não ser por falarmos delas e percebemos quanto as admirávamos sem lhes endereçar um só adjectivo e ficando os elogios perdidos no que cada um ao outro contava. Antes de irmos, cada um à sua vida, deixámos quase sentenças:
- "Somos a mãe que tivemos", sentenciou ele.- "Não é boa mãe quem quer, mas quem soube e o pode ser", disse, antes de me despedir.»
reeditado com pequenos acertos, de conversas antigas
04 maio, 2024
OS MARGINALIZADOS DA VIDA CÁ DO SÍTIO, DÃO-SE BEM COMIGO
03 maio, 2024
TOMA LARANJINHA, TOMA LÁ, TOMA LÁ.... TOMA LARANJINHA MAS LIMÃO AINDA HÁ!
02 maio, 2024
ABRIL, ABRIL (CANÇÕES MIL)
01 maio, 2024
1º DE MAIO
Não me perguntem pelo óbvio, obviamente que falo disso... mas falo também do voar colectivo, da entre-ajuda, da paciência, da persistência, da capacidade de sofrimento e de alegria e, sobretudo, do saber resistir e lutar em minoria.