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Imagem publicada no blog da EMATEJOCA AZUL |
Ocorre-me falar de Sócrates depois de ter dado por um título - "O PROCESSO" - que encabeçava um texto escorreito e adequado aos tempos que correm. Li-o no blog da Teresa e lá deixei este comentário:
"Quando li o título, ocorreu-me Kafka e, de facto, todo o PROCESSO é labiríntico, intricado, obscuro .Quanto aos socráticos, serão menos os amigos e muitos mais os seguidores... Quanto à imagem, diria duas coisas "ele nada bem nestas águas" e..."quem nada, não se afoga"
Comenta-me ela:
"Certamente, estabeleci uma alusão entre o título e Kafka, destacando o carácter labiríntico e intricado do processo, o que remete de maneira bastante precisa ao estilo kafkiano de explorar a complexidade e a obscuridade. Quanto aos socráticos, a tua observação de que há mais seguidores do que amigos é bastante perspicaz, refletindo a influência duradoura e a disseminação das suas ideias ao longo do tempo. As imagens que tu evocas, de alguém que nada habilmente nas águas e a frase “quem nada, não se afoga”, são bastante elucidativas, sugerindo que a habilidade e a confiança na navegação podem evitar dificuldades e perigos."
E fiquei eu matutando: se "só sei que nada sei", no fim disto tudo, só ficarei sabendo que nada saberei e mais, prevejo que, da cicuta, estará este Sócrates bem afastado...
No final das contas, talvez percebamos que, mesmo ao tentar entender tudo, estaremos sempre um passo atrás, longe da cicuta, que simboliza a morte de um pensamento dogmático.
ResponderEliminarNão gasto as minhas palavras, escritas ou verbalizadas, com esta pessoa sem vergonha, sem carácter e manipuladora.
ResponderEliminarUm abraço.