24 dezembro, 2024

SE SÓ AMANHÃ JESUS FOSSE NASCER, POR CERTO NÃO IRIA SOBREVIVER


O QUE SE PASSA HOJE EM BELÉM É UMA TRISTEZA 

QUE TENHO O DEVER DE REGISTAR

De entre a vasta obra de Bansky, sobre o muro*, escolhi esta imagem

Se só amanhã Jesus fosse nascer, por certo não iria sobreviver. Face a esta notícia, tal probabilidade não é excessiva!

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O Muro da Cisjordânia é uma barreira física que foi construída pelo Estado de Israel, passando em torno e por dentro dos Territórios Palestinos Ocupados (Cisjordânia e Jerusalém Oriental). (...) A existência e o traçado da construção, são contestados sob os aspectos políticos, humanitários e legais. O Tribunal Internacional de Justiça de Haia o declarou ilegal em 2004, pois a barreira corta terras palestinas e isola cerca de 450 000 pessoas.[6] Israel não acatou o parecer da Corte Internacional, e a construção da barreira prossegue.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.





2 comentários:

  1. Como fiquei sem palavras, apesar de nada disto ser novidade para mim, digo-te apenas que te teria pedido emprestada esta imagem para ilustrar o meu soneto de ontem á noite. Como a imagem e o soneto se se desencontraram no espaço e no tempo, trago o soneto até cá. Mas atenção: o primeiro verso é do Torga, embora não integralmente e eu, junto à fonte, já perdi a conta aos milhares de burricos que seriam necessários para salvar todos os meninos de Gaza.

    "A DIVINDADE É O MENOS IMPORTANTE"
    *



    "A divindade é o menos" importante,

    Afiança Torga no verso final

    Do seu poema de nome NATAL,

    Hoje em dia tão perto e tão distante
    *


    Também julgo o divino irrelevante...

    É no Menino frágil e mortal

    Que reside a magia... Faço mal?

    Faça ou não faça mal, sigo adiante
    *


    E ao parar junto à fonte, em Samaria,

    Enquanto encho de água a velha bilha

    E a levo à cabeça distraída
    *


    Vejo ao longe o burrico em que Maria

    Segue c´o filho por rochosa trilha

    E à morte o rouba pra que (en)cante a Vida!
    ***


    Mª João Brito de Sousa

    23.12.2024 - 16.00h
    ***





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  2. Estamos a viver o tempo da decadência humana.

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