06 fevereiro, 2025

QUE SAUDADE ESTA, DE MAIS UMA VEZ NÃO HAVER O QUE SEMPRE HOUVE...

Logo, ao jantar,
não haverá o que sempre houve,
não haverá à volta da mesa:
a alegria costumada
não rirás
não rirei
não rirão
não riremos
Não haverá velas num bolo,
troca de olhares
e flashes 
Não cantaremos
(os miúdos não vão poder apagar
as velas, nem também cantar)
Depois,
depois não fará sentido voltar a dizer
Ah, quanto te quero bem...
Ou, saudoso, talvez ainda diga
aquela frase batida
assim
Se não fosses tu
não sei o que seria de mim
 Disse-lhe um dia 
"O melhor de mim, somos nós"
...e assim será, para o resto

da vida que me resta 

Rogério Pereira/6Fev2025 

6 comentários:

  1. Um abraço, meu amigo, para reconfortar a saudade. Sempre estará no teu peito.

    ResponderEliminar
  2. CÉU, MAR E O VOSSO PENSAR

    Muda o mar
    Muda a onda que se rebela
    Eu e Ela
    Ela e Eu
    O mar que se comoveu
    Perante um Céu
    Assim.

    -------------
    Disseste-lhe tu um dia
    E por certo repetirias
    Neste dia em que
    Ela
    A tua Teresa
    Oitenta anos faria.

    Grande abraço, Rogério.



    ResponderEliminar
  3. Que sentida homenagem. Como eu admiro quem encontrou companhia tão dedicada para o resto da vida e para além dela.
    Um abraço Rogério.

    ResponderEliminar
  4. A „tua“ Teresa era uma mulher excepcional.
    E tu, Rogério, és também um bom „rapaz“.
    Comovo-me tremendamente, quando leio esse teu poema.
    Abraço forte e solidário neste dia tão triste.

    ResponderEliminar
  5. Agradeço-vos em grupo
    reunidos à volta da minha saudade
    e confirmo, o que há muito sentia
    VOÇÊS FAZEM PARTE DA MINHA FAMÍLIA

    Deixo-vos uma lágrima agradecida

    ResponderEliminar
  6. A vida é assim , vem em ondas e numa dessa perdemos a quem mais amamos. Te admiro te abraço e que a lembrança e a saudade seja apenas a certeza de tê-la tido como o melhor de si. E, assim os dias serão leves.
    Beijinhos

    ResponderEliminar