Nem sempre fazemos aquilo que pensamos. É até frequente pensarmos uma coisa e fazermos outra, ou julgando tê-la feito bem acabámos por fazer a coisa errada. E porque não medimos, ou avaliamos, ou confirmamos sobre o que foi feito, vamos falar dele com a ideia com que ficámos.
É pouco compreensível o raciocino? Dou um exemplo, com uma breve história:
Ia uma velhinha muito trôpega, andando e arfando, à beira do passeio, quando por ela passa um jovem, de uniforme. A este assiste pensamento caridoso, altruísta e voluntário. Pegou na velhinha por um braço e ajudou-a a atravessar a rua. Depois do feito, encheu orgulhoso o peito e juntou-se ao grupo, falando do assunto. De pronto foi seu gesto eleito como o mais belo do dia. Ninguém soube que a velhota aquilo que menos queria era atravessar a rua e por lá ficou até que um familiar a levou...
Podia ter referido algo mas simples limitando-me a dizer que a verdade é o que acontece ou se faz acontecer... do que se pensa, não reza a memória... de ninguém, nem da nossa.
A verdade é realmente aquilo que eu faço.
ResponderEliminarIsto é, eu não faço absolutamente nada.
Daí não cair na gafe do jovem de uniforme.
Meu caro Rogério, eu compreendo a tua mensagem.
Mas como é meu hábito, passo ao lado.
Boa noite 😴
Disseste passares ao lado
EliminarMas o que conta é que estiveste aqui
Boa tarde
Rogério, as três primeiras linhas do teu texto não concordam com a tua máxima que se pode ler antes.
ResponderEliminarReconheço que, no que vou dizendo, sou um poço de contradições
Eliminarcontrariamente ao que acontece com o que vou fazendo
A verdade está sempre no que conseguimos fazer. Não basta pensar. Não basta dizer. Temos sempre as múltiplas fases da vida em diálogo secreto com o que queremos que seja feito.
ResponderEliminarGostei da história. Tudo de bom.
Uma boa semana.
Um beijo.
Nem mais
EliminarNem menos
È isso, mesmo!
Boa semana, também
Bjs
É frequente assumirmos erradamente. Foi o caso do jovem em uniforme, apenas porque viu uma senhora idosa com mobilidade reduzida. Foi um ato precipitado. Se tivesse perguntado à senhora se necessitava de ajuda, não teria tido a oportunidade de se vangloriar do ato. De altruísmo tem muito pouco, afinal. : )
ResponderEliminarA ideia era bem intencionada
EliminarMas
... de boas intenções está o inferno cheio!
Para metáforas estás tu sempre pronto...;))
ResponderEliminarO melhor é assumir que te precipitaste quando pensaste ser o fim do "Conversas...só porque o Blogger esteve um tempo, assaz curto, sem ir na tua conversa! E eu, querendo ajudar-te...só te desajudei. Ahahahah
Beijo!
"o Blogger esteve um tempo, assaz curto, sem ir na tua conversa! "
EliminarEssa agora!!!... nem imaginas o trabalho que me dá dar-lhe a volta e conseguir publicar imagens... e quanto a vídeos só os transfiro do YouTube ...
... e tem que ser tudo em formato html
Percebes?
Ou queres que te faça um boneco?
Beijo